RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

terça-feira, 30 de abril de 2024

Evangelho (Jn 10,22-30)

Em Jerusalém celebrava-se a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: «Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!». 

Jesus respondeu: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um»

Pelas pessoas a quem tivemos afeição

Digna-te, ó meu Deus, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pela Memória de;

Aurora, senhora brilhante e linda, luz assustada e tímida; Luís Carlos San, arte desejo e ternura; Paulinho Andradevibrante companheiro de  aventuras de adolescente; Manuel Regalado (Nelinho), irmão de sempre na saudade e cumplicidade; Marina, descanse em paz; Nitos, amigo companheiro de aventuras; Olivério Pinto (Bérinho), adorado cunhado e herói de muito jovem; Zé Alberto, justo e protetor, calmo amigo de juventude; Caluxa, o sorriso mais puro e belo; Júnior e Dadinha, inocentes paixões de um sonho de miúdo; Frank Barrote, figura paterna e amiga; Mestre José Banguera de Súa, ídolo e professor musical até no seu olhar; Francisco Santos, descanse em paz; António e Lucília Regalado, pai e mãe da família irmã; Avô Jorge Oliveira, Anjo da guarda; Zézinho, doce sobrinho que falava tudo com o olhar, menos o sofrimento que guardava só para si; Avó Lai e Tia Nela Oliveira, queridas protetoras; Z.A. saudoso mano, lado de mim conhecido e por conhecer; Sr. Manuel, Anjo protetor; António Fontes, companheiro de Tai Chi; Aires Duarte, descanse em paz; Pedro Miguel Barros, bonita alma, colega de trabalho; Artur Magalhães, descanse em paz; Glória, Anita, Gena e Miguel Ramos, e todos meus antepassados e familiares a todos devo um importante e maravilhoso bocadinho daquilo que hoje sou; António Abreu, (ASA), companheiro de belos passeios de mota que chegamos a viver não tanto o quanto queríamos mas ainda assim gratos; Américo Agostinho, descanse em paz; Bartolomeu (Bart.), inspiração de muitas jams, nunca te sintas só; Amélia JLMF Faria, esposa vela por teu saudoso marido que por ti ainda procura no sentido da vida que lhe resta agora sem a tua presença física; Maria Celeste Sant´Ana, coração sábio, compreensiva, bonita, animada e meiga; Jorge Correia Pinto, amigo puro a bondade tem teu nome; Álvaro Costa, descanse em paz; Maria Adelina Jesus Lopes, (Mestra Madelina), flor da eternidade que ilumina os passos do caminhante; Maria José (Avó Zézé), querida e bondosa senhora; António Gouveia, fiel amigo sempre disposto ao amparo em horas de necessidade; Fernanda e Celeste Freitas, (sogrinha e tia, irmãs muito amadas e queridas, amigas de profundo bem querer) ternura e exemplo de coragem; Bruno da Andreia descanse em paz; Rogério P. Assunção irmão da D. Maria descanse em paz; Enio Lázaro Regamonti, “A você Enio que sempre foi companheiro, amigo, que me respeitou como pessoa e como mulher, agradeço por tudo que aprendi com vc. Obrigada; Ângela Amorim, minha irmã Tita, tanto de mim é feito do que aprendi contigo, mana meu coração ama-te incondicionalmente, para todo sempre; Pedro Farias, jovem Pedro descansa em paz; Paulo Henrique e sua esposa, sempre simpático e bondoso, o pai e a mãe da Salomé, descansem em Paz; Paula Faria, jovem cunhada de bom coração; Idalina Sá, maninha obrigado pela graça da tua forte amizade, descansa em Paz; Lara da Lena, descanse em Paz; Joaquim (primo Pimpim), obrigado primo por teres sido para os primos mais novos um professor e amigo de brincadeiras, Antero Faria, meu sogro e um verdadeiro amigo, eternamente grato pela amizade e proteção; Sr. Manuel de Sousa Leite, as pessoas que nos morrem, das duas uma, ou nos são tão próximas que assimilamos parte delas, o que ficará conosco mesmo depois destas morrerem, ou então, se isto não se passa, não serão grandes as razões para as chorar (Alma, Rui Sousa), descansem em Paz; Tia Paula, meu colo, protetor, incondicional, amiga da natureza, descansa em paz…

Com Todos vós eu tive o singular milagre de  cruzar a um dado momento este caminho e pranto de vida, mar de alegrias e sofrimentos, e todos vós são aquilo em que me tornei e sou hoje, na realidade, a todos devo a melhor parte de mim, sem a qual não me reconheceria.

Partistes cedo demais, antes de mim, em variadas circunstancias, para um lugar que ainda desconheço. A vossa ausência física é saudade em mim, assim como a vossa presença espiritual de uma força indescritível: - a vós me dirijo e confesso meu amor, minha afeição e por vós anseio na história do que não sendo mais, eu sou.

Senhor
Fazei-lhes entrever as claridades divinas e torna-lhes fácil o caminho da felicidade eterna. Permite que os bons Espíritos lhes levem as minhas palavras e o meu pensamento.

Vós, que tão caros me éreis neste mundo, escutai a minha voz, que vos recorda para vos oferecer nova prova de meu amor. Permitiu Deus que vos libertasses antes de mim e disso não me poderia queixar sem egoísmo, porquanto seria querer-vos sujeitos ainda às penas e sofrimentos da vida. 

Espero, pois, resignado, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste. Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me possa parecer, a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus promete aos seus escolhidos. Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer que retarde esse desejado instante e me poupe assim à dor de não vos encontrar, ao sair do meu cativeiro terreno.

Oh! tão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um véu material que vos oculta ao meu olhar! de que podeis estar aqui, ao meu lado, a ver-me e ouvir-me como antes, senão ainda melhor que antes; de que não me esqueceis, do mesmo modo que eu não vos esqueço; de que os nossos pensamentos constantemente se entrelaçam e que o vosso sempre me acompanha e ampara.
Que a paz do Senhor seja convosco.

domingo, 28 de abril de 2024

MEU SENHOR


Crentes com fé no futuro
Ouçam a voz da razão
Com vara, cajado ou bordão
O caminho é seguro

Deus nunca abandona
Quem crê na fé incomum
Cada um se questiona
Mas o povo é todo um.

Mesmo sofrendo males da terra
Nos guia a Mão Divina
Entre a paz e a guerra
Nosso Pastor não se cansa
A Bíblia sempre ensina
Um caminho de esperança
Meu Pastor
Meu Bom Senhor
Deixai-me seguir
Contigo

Meu Senhor
Meu Bom Pastor
Salvai-me
De qualquer perigo

Meu Senhor
Meu Bom Pastor
Pelo Teu caminho quero ir

Meu Senhor
Meu bom Pastor
Amparai-me se eu cair.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Até quando seremos assim?

 Até quando cairemos

Sem aprender as lições da queda?

Até quando faremos escolhas egoístas

Quando tudo aponta para uma existência de colaboração?

Até quando nos perderemos por tão pouco

Confundindo o que é meio com o que é fim?

Até quando afundaremos na lama

Segurando o fôlego, em agonia,

Desejando estar em outro lugar?

Os erros se repetem. A História se repete, em muitos aspectos. Mudam as gerações e vemos os mesmos vícios ainda tão presentes. As questões sociais, as disputas políticas, os problemas familiares. Tudo isso reflete ainda o ser em transformação lenta. Olhando assim, é bastante desanimador. No entanto, não nos enganemos e não nos permitamos contagiar pelos pessimistas de plantão. Nem por aqueles que insistem em apenas enxergar a doença e não, também, o trabalho silencioso e necessário que ela realiza na intimidade da alma humana.

As mudanças são lentas, graduais. Mas, elas têm acontecido. Basta ter olhos de ver. Há uma geração antiga, que persiste nos mesmos caminhos desastrosos. Há, também, já encarnando na Terra, há algum tempo, uma geração nova, fazendo tudo isso mudar. E, quando falamos de geração antiga e geração nova não nos referimos aos que somos mais velhos ou mais novos de idade. Referimo-nos a uma geração de hábitos e pensamentos viciados em ideias ultrapassadas, que cultivam o individualismo, o preconceito e a violência.

A geração nova, falando em termos espirituais, é aquela que está aberta ao diálogo, que sabe ouvir, que desenvolve a compaixão, que não consegue ver o próximo em sofrimento ao seu lado, sem fazer algo em seu benefício. Vivemos tempos em que as duas gerações se misturam no planeta.

A antiga, recebendo a última chance de mudar. A nova, tendo como missão liderar, influenciar e carregar multidões, pelo seu exemplo. Independente de geração, somos irmãos em evolução no planeta, aprendendo uns com os outros, diariamente. Dessa forma, a resposta para o Até quando? é individual, é de cada um.

Só você pode dizer até quando irá aceitar certas coisas como normais ou toleráveis. Só você poderá dar aquele próximo passo e dizer Chega! Não sou mais assim. Ou, Não quero mais essa vida para mim. Só você consegue estancar, pelo perdão, o ódio de séculos. Ou a raiva, de alguns dias, dizendo: Vamos deixar isso de lado e seguir adiante. Só você, com todo seu empenho e persistência, poderá dizer: Venci mais essa!

Até quando? – é uma pergunta a se fazer todos os dias. É um questionamento necessário para quem deseja crescer, ir adiante, conquistar e conquistar-se.

Até quando? - vai além de uma indignação de sofá, de quem observa o mundo em chamas, mas não é capaz de apanhar sequer um balde d’água.

É a questão da mudança, do despertar, do agora.

Até quando cairemos

Sem aprender as lições da queda?

Até quando faremos escolhas egoístas

Quando tudo aponta para uma existência de colaboração?

Até quando nos perderemos por tão pouco

Confundindo o que é meio com o que é fim?

Até quando afundaremos na lama

Segurando o fôlego, em agonia,

Desejando estar em outro lugar?

domingo, 21 de abril de 2024

orar quando?

Quantas vezes deste conta nas coisas para ti sagradas, antes de orar tentas purificar-te, limpar-te de tuas faltas, para que te sintas o mais possível apresentável.

Para orar e talvez para muitos outros momentos, isso de pouco valerá, a não ser para reforço das tuas próprias ilusões ou dissimulações veladas.

Já pensaste, que quando oras a Deus, a qualquer tipo de entidade por ti cultuada, adorada, representa um Ser Superior que tudo vê, de ti e  tua vida. Em verdade Vê de ti o que ainda nem tu conseguiste enxergar de ti próprio. 

Então achas que consegues esconder de Deus as tuas faltas no momento de orar? - Que O podes "enganar" apresentando-te muito submisso e cordeirinho?

Diria que não, que essa postura só serve mesmo para enganares a ti próprio.

Diria mais; que são as tuas faltas, dificuldades em te melhorares, que precisamente deves colocar aos pés do teu Deus como oração sincera. De um coração que sofre muito e pede ajuda para melhorar aquelas facetas de si próprio e as  reconhece perante Deus e que necessita aprimorar à Sua Luz.

O convite é trazer à superfície da tua devoção todos os elementos de ti próprio que desejas transmutar com a ajuda Divina, em qualidades que te promovam perante ti próprio e assim cumpras os sagrados desígnios Divinos.

Assim Seja

sábado, 20 de abril de 2024

Servidores de Deus

Numa sala de audiências do Vaticano, o papa João Paulo II recebeu a visita de uma das mais altas autoridades religiosas do judaísmo, Israel Meir Lau, o grão rabino do Estado de Israel. O papa já se encontrava com a síndrome de Parkinson, por isso foi pedido que a entrevista não se alongasse em demasia. O rabino tomou a palavra e iniciou interessante relato:

Em 1942, numa aldeia no norte da Polônia, os nazis, fazendo a seleção dos judeus para os campos de extermínio, levaram um pai de família. A esposa, que ficara com um filho de apenas dois anos, temeu ser a próxima vítima e decidiu salvar o filho. Muito amiga de uma mulher católica, a procurou para que adotasse o seu menino. A senhora pensou um pouco e concordou. Nesse exato momento, a dama judia lhe fez um pedido:

“Há um detalhe, no entanto. Meu filho é judeu e tenho certeza de que ele veio à Terra para uma missão muito especial. Então, quando essa guerra acabar, e um dia haverá de acabar, eu peço que mande meu filho para Israel, para que ele possa desenvolver o ministério que Jeová lhe destinou.”

Ante a concordância da amiga, ali ficou a criança. Naquela semana, a mãe judia foi levada para o campo de extermínio. O tempo passou. Acabou a guerra. Quando a criança completou seis anos, em 1946, a mãe adotiva o desejou batizar na igreja de sua fé. Mas, lembrou da promessa. E agora, o que fazer?

Então, ela procurou o pároco da sua aldeia para se aconselhar. Depois de ouvi-la, ele lhe deu uma resposta rápida e segura:

“Como cristã, você não pode defraudar a confiança que aquela mulher levou ao túmulo. Assim, você deve mandar o menino para Israel, conforme se comprometeu.”

Com o coração em frangalhos, ela se despediu do filho adotivo e o encaminhou a Israel. Manteve correspondência com ele, visitou-o várias vezes. Então, Santidade, quero lhe dizer que aquele menino se tornou um rabino. Aquele menino sou eu. O facto pareceu muito interessante a Karol Wojtyla, mas passou a ser realmente comovedor quando o grande rabino concluiu:

Sua Santidade sabe o que é mais importante nisso tudo? Sabe quem foi o sacerdote que aconselhou aquela mulher, naquele ano de 1946?

Aquele sacerdote era Sua Santidade, na época pároco da aldeia. Os dois se abraçaram, envolvendo-se em lágrimas.

Um era o representante da nação católica. Outro, um rabino israelense, reverenciado por judeus e não judeus no mundo inteiro. Tinha razão aquele coração de mãe em dizer que seu filho tinha uma missão. E visão de verdadeiro homem de bem aquele pároco, que bem aconselhou a mãe adotiva.
Os grandes homens vêm ao mundo para servir ao bem. Sua causa é a Humanidade, a paz, o amor, acima de qualquer seita, doutrina ou religião que seguem. E o Divino Pai os coloca em muitos lugares do planeta, a fim de que todos os Seus filhos, neste bendito lar chamado Terra, possam sentir de mais perto o hálito do Seu amor, pela palavra dessas criaturas.

Sentir o Seu abraço através dos braços de homens e mulheres que no mundo se entregam ao serviço dos seus irmãos. E esta é a grande verdade: somos todos filhos do mesmo Pai, vivendo neste planeta azul, com o objetivo de nos amarmos e crescer, até alcançar as estrelas.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Evangelho (Mc 6,53-56)

Tendo atravessado o lago, foram para Genesaré e atracaram. Logo que desceram do barco, as pessoas reconheceram Jesus. Percorriam toda a região e começaram a levar os doentes, deitados em suas macas, para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, em toda parte onde chegava, povoados, cidades ou sítios do campo, traziam os doentes para as praças e suplicavam-lhe para que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocavam ficavam curados.


quarta-feira, 17 de abril de 2024

Vivendo cada dia

Quando lemos alguns relatos, sobretudo de sobreviventes de campos de concentração, nos admiramos da força de viver que os fez tudo superar.

Ser privado de sua identidade, passando a ser simplesmente um número. Ser privado de sua cidadania, confinado em barracões sem higiene, sem condições mínimas de conforto. Ser privado da dignidade de criatura humana. Ter servida uma ração miserável, numa lata. Sentir o medo percorrer a espinha a cada vez que castigos eram determinados por coisas banais, por nada, por meros caprichos de quem estava ali para gozar a desgraça dos prisioneiros. Não saber qual dos amores sobrevivente poderia ser destacado para a morte, no dia seguinte, sofrendo a dor antecipada de mais uma perda. Não ter coisa alguma: sem nome, sem roupas adequadas, sem medicação, nada.

No entanto, sobreviveram a tudo isso. E o que mais impressiona é como reconstruíram as suas vidas. Constituíram família, emigraram para outras localidades, buscaram opções de bem viver.

Uma bailarina húngara, de apenas dezesseis anos, na sua primeira noite em Auschwitz, foi forçada a dançar para um alto oficial da SS. No cimento frio do barracão, a adolescente ficou paralisada de medo. Sua mãe fora enviada para a morte, na primeira seleção dos prisioneiros, naquele dia. A orquestra do campo, no lado de fora, começou a tocar a valsa Danúbio Azul.

Ela fechou os olhos e lembrou de um conselho materno: Ninguém pode tirar de você o que você colocar em sua mente. Então, ela se transportou ao palco da ópera de Budapeste, interpretando Julieta, do balé de Tchaikovsky. E dançou.

Ao narrar essa experiência, aos noventa e dois anos de idade, Edith, psicóloga clínica, diz que a pior prisão é aquela que construímos para nós mesmos. Essa a grande lição que esses sobreviventes nos transmitem: a da superação, o do começar de novo, o de viver, o nunca deixar de amar. É de nos perguntarmos por que nós, por vezes, por problemas bem menores do que aqueles que passaram meses ou anos em campos de concentração, nos sentimos tão desesperançados.

Olhamos para o quadro pandêmico que nos levou amores, e nos parece que não poderemos continuar a viver sem eles. Pensemos: eles se foram levados por um vírus cruel. Tudo que lhes era possível receber, lhes oferecemos. Podemos dizer adeus mesmo que à distância. Se é o desemprego que ensombra os nossos dias, guardemos a esperança. A pouco e pouco, tudo se vai restabelecendo e a bênção do trabalho nos chegará, outra vez. Talvez descubramos que somos capazes de outras atividades, diversas daquela que nos garantia o pão de cada dia, anteriormente.

Quiçá possamos nos realizar ainda mais, descobrindo talentos adormecidos em nós. Se problemas, traumas e dores se acumulam, ainda assim, não nos entreguemos ao desespero. Prossigamos. Pensemos que se outros puderam superar, nós também podemos. A vida é digna de ser vivida, em toda a sua pujança. Não estamos sós. Vejamos quem está ao nosso lado. Demo-nos as mãos. Somos todos filhos de Deus. Nenhum de nós jaz abandonado. O dia surge. O sol brilha, levantemo-nos para vencer.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Invisíveis, mas não ausentes

Quando morreu, no Século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris. Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte. Um deles fala exatamente do homem e da Imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:

A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa.

Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo.

Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além.

O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.

Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.

Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?

Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?

A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta Terra.

O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só veem a noite.

A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.

Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a Terra, pelo peso que faz nela.

A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.

As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.

O ponto de reunião é no Infinito.

Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.

Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.

Muitos consideram que a morte de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se, nem consumir-se, mas libertar-se. Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assumamos o compromisso de nos prepararmos para o reencontro com eles na vida espiritual. Prossigamos em nossa jornada na Terra sem adiar as realizações superiores que nos competem, pois elas serão valiosas, quando fizermos a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.

E que esse dia não nos surpreenda em demasia. Que estejamos com a mala da vida pronta para ser fechada; com a bagagem espiritual toda bem acondicionada.

Que esse dia não nos seja de surpresa senão porque, fechando os olhos da carne, com os do Espírito veremos nossos amores, de pé, de braços e sorrisos abertos nos rececionando. Estejamos prontos para o grande dia, a cada dia.

com base nos caps. Palavras do autor e A França chora seu maior poeta, do livro Victor Hugo e seus fantasmas, de Eduardo Carvalho Monteiro, ed. EME.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Jesus sabe

Quantas lágrimas já verteu a sós, sem ninguém para lhe estender um ombro amigo, sem uma palavra de alento, sem nenhum consolo...

Considere, no entanto, que Jesus sabe...

Quando descobre que seus amigos, nos quais depositava a mais sincera confiança, o traem, e a amargura lhe visita a alma dolorida, no silêncio das horas... Jesus sabe. 

Jesus conhece os mais secretos pensamentos e sentimentos de cada uma das ovelhas que o Pai lhe confiou.

Jesus sabe das noites mal dormidas, quando se debate em busca de soluções para os problemas que preocupam a mente...

Das dores que dilaceram a alma, quando a solidão parece ser sua única companheira fiel, Jesus sabe...

Dos imensos obstáculos que já superou, sem nenhuma estrela por testemunha, Jesus sabe...

Da sua sede de justiça, Jesus sabe.

Da luta para ser cada dia melhor que o dia anterior, Jesus sabe.

Jesus, esse Irmão Maior, a quem o Pai confiou a Humanidade terrestre, conhece cada um dos Seus tutelados.

Se sofreu algum tipo de calúnia, de injustiça, alguma punição imerecida, Jesus sabe.

Jesus conhece as suas horas de vigília ao lado do leito de um familiar enfermo...

Sabe da dedicação aos filhos, tantas vezes ingratos, ao esposo ou à esposa problemática.

Jesus sabe dos confrontos para vencer os próprios vícios e as tendências infelizes.

Jesus conhece suas fraquezas, seus medos, suas chagas abertas, suas inseguranças...

Jesus sabe das muitas vezes que persiste em caminhar, mesmo com os pés sangrando...

Jesus sabe o peso da cruz que você leva sobre os ombros...

Jesus sabe quantas gotas de lágrimas você já derramou por compaixão, sofrendo a dor de outros corações...

Jesus conhece suas muitas renúncias...

Suas amarguras não confessadas...

Jesus sabe das esperanças que você já distribuiu, dos alentos que ofertou, das horas que dedicou voluntariamente a benefício de alguém...

Jesus conhece suas ações nobres e percebe o desdém daqueles que só notam e ressaltam suas falhas.

Jesus entende seu coração dorido de saudade, dilacerado pela solidão, amargurado pelas dificuldades que, às vezes, parecem intransponíveis...

Jesus sabe que todas as situações pelas quais você passa, são para seu aprendizado e para seu crescimento na direção da grande luz.

O Sublime Pastor conhece cada uma de Suas ovelhas e sabe o que se passa com cada uma delas.

Por isso Ele mesmo assegurou: Nunca estareis a sós.

Jesus é o Divino Amigo que nos segue os passos desde sempre e para sempre.

E nos momentos em que suas forças quiserem abandoná-lo, aconchegue-se junto ao Seu coração amoroso e ouça Sua voz a lhe dizer, com imensa ternura:

Meu filho, trace o seu sulco; recomece no dia seguinte o afanoso labor da véspera. O trabalho das suas mãos lhe fornece ao corpo o pão terrestre; sua alma, porém, não está esquecida. E eu, o jardineiro divino, a cultivo no silêncio dos seus pensamentos. 

Quando soar a hora do repouso e a trama da vida se lhe escapar das mãos e seus olhos se fecharem para a luz, sentirá que surge em você, e germina, a minha preciosa semente. Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os seus suores e misérias formam o tesouro que o tornará rico nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas...

E onde o mais desnudo dentre vós será talvez o mais resplandecente.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

A esperança não se faz só

Mas faz-se

De estacas sustentadoras de árvores longevas

De sopros de estímulo em olhos cansados

De sorrisos apaziguadores às almas que choram

De um a_braço firme a quem perdeu o rumo

De palavras de conforto a quem vive em sofrimento

De orar_acção materializada na dádiva da presença ativa, carinhosa, profícua, aos que da esperança apenas conhecem a promessa


Porque esperança, não se faz só.

Hoje, somente hoje!

terça-feira, 9 de abril de 2024

Evangelho (Jo 3,16-21)

De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao mundo, mas as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Oração pelos aflitos

Deus de infinita bondade, digna-te de suavizar o amargor da posição em que se encontra (dizer o nome), se assim for a tua vontade. Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso, eu vos suplico que a assistais nas suas aflições. Se, no seu interesse, elas lhe não poderem ser poupadas, fazei compreenda que são necessárias ao seu progresso. Dai-lhe confiança em Deus e no futuro que as tornará menos acerbas. Dai-lhe também forças para não sucumbir ao desespero, que lhe faria perder o fruto de seus sofrimentos e lhe tornaria ainda mais penosa no futuro a situação. Encaminhai para ela o meu pensamento, a fim de que a ajude a manter-se corajosa.

domingo, 7 de abril de 2024

Os verdadeiros Guias...

Evangelho (Mt 23,1-12): Depois, Jesus falou às multidões e aos discípulos: «Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de ‘Rabi’. 
»Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘Rabi’, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de ‘guia’, pois um só é o vosso Guia, o Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado».

terça-feira, 2 de abril de 2024

"Onde Deus Possa Me Ouvir", por Vander Lee - Sr. Brasil - 15/03/15

Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também

Que me oferecesse um colo, um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas, a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender por que se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber

Meu amor
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir

Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender por que se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber

Meu amor
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir

Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair

Meu amor
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir

Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus
🙏🙏🙏

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Sede a vossa própria tocha! - Buda

Não vos ocupeis com as palavras ásperas,  faltas ou negligência alheias, mas, sim, sede consciente de vossas próprias palavras, atos e negligências. Semelhante às belas flores coloridas, mas sem perfume, são infrutíferas as belas palavras dos que as dizem, mas não as seguem.  Assim como o vasto oceano está impregnado de um único sabor, o sabor do sal, também, ó discípulos, meus ensinamentos estão impregnados de um único sabor: o sabor da Libertação Buda

O veneno não penetra na mão onde não há ferida, nem o mal atinge aquele que não o pratica. Todos os seres são Budas desde o início;

É como o gelo e a água;
Sem água, não existe gelo,

Seres sensíveis exteriores, onde buscamos o Buda?

Não sabendo quão perto está a Verdade, as pessoas a buscam em lugares distantes …
Elas são como aquele que no meio da água, sedento, grita implorando por ela.

Embora um homem conquiste numa batalha  mil vezes mil homens, o maior vitorioso em batalha seria em verdade  aquele que conquistasse a si mesmo.

Longa é a noite para quem vela; 
longo é o caminho para quem está cansado;
Longo é o samsara para os tolos  que desconhecem o sublime Darma.
"São meus esses filhos, é minha essa riqueza", assim o tolo se aflige.
Na verdade ele mesmo não é de si próprio, muito menos os filhos e a riqueza.

OS OITO PRECEITOS PARA TODA A VIDA

Assumo o preceito de abster-me de destruir os seres vivos.
Assumo o preceito de abster-me de tomar o que não me foi dado.
Assumo o preceito de abster-me de má conduta sexual.
Assumo o preceito de abster-me de falar mentiras.
Assumo o preceito de abster-me da fala maliciosa.
Assumo o preceito de abster-me da fala ríspida.
Assumo o preceito de abster-me de fazer intrigas.
Assumo o preceito de abster-me de bebidas intoxicantes e de 
drogas que causam perturbação a mente.

Não fazer o mal, praticar o bem
Purificar a mente
Este é o ensinamento do Buda.

A mente é instável e caprichosa, difícil de ser vigiada, correndo para onde lhe apraz; Dominá-la é grande bem; é uma fonte de alegria.

Mesmo quando eu faço coisas para o bem dos outros
Nenhuma surpresa ou vaidade surge em mim.
É apenas como sentir a mim mesmo;
Eu não espero nada em troca.

Que alguém estabeleça primeiramente a si próprio no que é correto, e só então os outros instrua. Assim fazendo, o sábio não se corromperá.

Em definitivo, a razão pela qual o amor e a compaixão proporcionam o máximo de felicidade, é que a nossa natureza os estima acima de tudo.

As práticas espirituais só adquirem seu sentido na vida quotidiana. A relação com nossos pais, esposa, marido, filhos e colegas de trabalho, e também com os seres em todos os planos da existência, material e sutil, isto é o termómetro da prática. 

O cultivo da bondade do coração ao longo de todo o quotidiano, a prática da virtude, compaixão, equanimidade, amor e alegria, esse é o caminho da iluminação. 

Quando estudamos o budismo, estamos estudando a nós mesmos, à natureza de nossas próprias mentes. Ao invés de focalizar algum ser supremo, o budismo enfatiza assuntos mais práticos; por exemplo, como lidar com nossas vidas, como integrar nossas mentes e como manter nossas vidas quotidianas pacíficas e sadias. Em outras palavras, o budismo sempre acentua o conhecimento-sabedoria experiencial, ao invés de alguma visão dogmática. De facto, nem mesmo consideramos o budismo como uma religião no sentido comum do termo. 

Do ponto de vista dos mestres, os ensinamentos budistas estão mais para o campo da filosofia, ciência ou psicologia. 

A compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.

Devemos desenvolver (…) o veículo interior e universal: respeitar aos outros como respeitamos a nós mesmos, colocar os outros em nosso lugar e partilhar nosso tempo com eles; na verdade, dar-nos aos outros. A capacidade de realizar isso é nossa maior dádiva e o mais elevado potencial humano. A bondade e a sensibilidade infinitas às necessidades imediatas e fundamentais dos outros conduzem à totalidade humana — algo que cada um de nós pode definitivamente alcançar.

Deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material. Atinge-se esse equilíbrio por meio de princípios enraizados no amor e na compaixão. O amor e a compaixão são a essência de todas as religiões, que têm muito a aprender entre si. O objetivo primordial de todas as religiões é criar seres humanos mais tolerantes, mais compassivos e menos egoístas.

A dádiva de aprender a meditar é o maior presente que você pode se dar nesta vida. Porque é apenas através da meditação que você pode empreender a jornada para descobrir sua verdadeira natureza e assim encontrar a estabilidade e a confiança de que necessitará para viver e morrer bem. A meditação é o caminho para a iluminação.