RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quarta-feira, 22 de abril de 2020

A diferença entre a Oração e a Meditação

A oração é quando você conversa com Deus ou com os Anjos); Quando você fala com Deus; Quando pede para Deus; Quando quer agradecer a Deus.

A meditação é quando Deus fala consigo; Você precisa de colocar a mente aberta e limpa para que Deus possa transmitir a informação e falar com você. Não de acordo com aquilo que você quer, mas de acordo com aquilo que Ele quer.

Nesse momento você precisa de estar meditando, com a mente livre, depois, durante os próximos dias (com a continuação), você poderá compreender o que lhe foi comunicado. Há que silenciar para ouvir Deus.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Deus, onde estás?

Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?

Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito, 
que embalde desde então corre o infinito...

Onde estás, Senhor Deus?...

*   *   *

Dessa forma, o poeta dos escravos lançava sua súplica, em nome da África sofrida, que tinha seus filhos arrancados do seu seio para serem vendidos pelo mundo.

Como ele, em certos momentos de profunda dor, endereçamos nossos lamentos aos céus: Onde está Deus que não salvou a vida do meu filho?

Onde está o Deus de misericórdia que permite que os homens sejam lobos dos seus irmãos?

Onde está Deus que não impede as grandes catástrofes? Por que não governa os mares, não cala os vulcões e não dá ordens às tormentas para que se aquietem?

Onde está Deus que permite que alguns poucos homens se elejam como detentores da justiça e matem os seus semelhantes?

Onde está Deus que não detém o braço assassino, que não emudece as bocas da calúnia que destroem vidas, a maldade generalizada?

Onde está?

E, embora o sofrimento nos fira com punhais em brasa, entre os nossos soluços, poderemos ouvir a voz dos imortais a sussurrar:

Deus está em ti, Seu filho. Omnisciente, Omnipresente. Tudo sabe, tudo vê, a tudo preside.

Reclamas das reacções da natureza, esquecendo que este é um planeta em que se revezam e se repisam provas e expiações.

É uma escola e o aprendizado, por vezes, é duro. Exactamente como para quem deseja galgar os degraus da sabedoria, as horas de estudo se fazem árduas.

As dores que te alcançam são aquelas que te provam a resistência, que te desafiam a inteligência, que te fazem crescer.

Nada acontece por acaso e cada um está exactamente onde deve estar, no momento exacto.

As convulsões do planeta são os movimentos de reestruturação de um mundo em progresso. Progresso material. Modificam-se as paisagens, saneiam-se locais.

As loucuras provocadas pelos homens são produto do livre-arbítrio com que Deus a todos dotou. Tu também o tens para crescer, aproveitando as lições que te maltratam.

Verifica que todos os grandes homens alcançaram a glória na ciência, nas artes, nos feitos heróicos, por sua vontade férrea de vencer.

Tu também o podes. Deus te deseja feliz, passada a tempestade que te vai na alma.

O sofrimento que te alcança, passará. Tudo passa. Os que promovem o mal responderão por seus atos insanos, logo mais ou um pouco depois.

Nada está errado neste imenso mundo de Deus. E Ele sabe das dores da tua alma, da fome de justiça de tantos, da incoerência e loucura de muitos.

Não te desesperes. Permita-te ouvir a voz que fala: “Meu filho, tu me chamaste. Aqui estou.

Não estás só. Estou contigo. Sê forte. O sol voltará a brilhar, o problema terá solução.

Não chores a ausência dos amores. Eles estão contigo. Transferiram-se de uma para outra esfera. Os teus mortos estão de pé.”

*   *  *

Se tudo examinares pela perspectiva da justiça, entenderás que tudo está certo, no plano da Divina Criação.

Sossega tua alma. Permite-te sentir o afago divino na intimidade de ti mesmo. Tudo passa. Acredita.


com versos iniciais do poema Vozes da África, de Castro Alves.

domingo, 5 de abril de 2020

Evangelho (Mt 26,14—27,66)

Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: «Que me dareis se eu vos entregar Jesus?».Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo.

No primeiro dia dos Pães sem fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?».Jesus respondeu: «Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal.

Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: «Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar». Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: «Acaso sou eu, Senhor?». Ele respondeu: «Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido!».Então Judas, o traidor, perguntou: «Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: «Tu o dizes».

Enquanto estavam comendo, Jesus tomou o pão e pronunciou a bênção, partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: «Tomai, comei, isto é o meu corpo». Em seguida, pegou um cálice, deu graças e passou-o a eles, dizendo: «Bebei dele todos, pois este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. Eu vos digo: de hoje em diante não beberei deste fruto da videira, até o dia em que, convosco, beberei o vinho novo no Reino do meu Pai».

Depois de cantarem o salmo, saíram para o Monte das Oliveiras. Então Jesus disse aos discípulos: «Esta noite, todos vós caireis, no que respeita a mim. Pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão». Mas, depois de ressuscitar, eu irei à vossa frente para a Galiléia». Pedro lhe disse: «Mesmo que todos venham a cair, eu jamais». Jesus lhe declarou: «Em verdade eu te digo: esta noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás”. Pedro respondeu: «Ainda que eu tenha de morrer contigo, não te negarei». E todos os discípulos disseram a mesma coisa.

Jesus chegou com eles a uma propriedade chamada Getsêmani e disse aos discípulos: «Sentai-vos, enquanto eu vou orar ali!».Levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu e começou a ficar triste e angustiado. Então lhes disse: «Sinto uma tristeza mortal! Ficai aqui e vigiai comigo! Ele foi um pouco mais adiante, caiu com o rosto por terra e orou: «Meu pai, se possível, que este cálice passe de mim. Contudo, não seja feito como eu quero, mas como tu queres». Quando voltou para junto dos discípulos, encontrou-os dormindo. Disse então a Pedro: «Não fostes capazes de ficar vigiando uma só hora comigo? Vigiai e orai, para não caírdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca». Jesus afastou-se pela segunda vez e orou: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!». Voltou novamente e encontrou os discípulos dormindo, pois seus olhos estavam pesados. Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Então voltou para junto dos discípulos e disse: «Ainda dormis e descansais? Chegou a hora! O Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Aquele que vai me entregar está chegando».

Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, com uma grande multidão armada de espadas e paus; vinham da parte dos sumos sacerdotes e dos anciãos do povo. O traidor tinha combinado com eles um sinal: «Aquele que eu beijar, é ele: prendei-o!». Judas logo se aproximou de Jesus, dizendo: «Salve, Rabi!». E beijou-o. Jesus lhe disse: «Amigo, para que vieste?». Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. Nisso, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Jesus, porém, lhe disse: «Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. Ou pensas que eu não poderia recorrer ao meu Pai, que me mandaria logo mais de doze legiões de anjos? Mas como se cumpririam então as Escrituras, que dizem que isso deve acontecer?». Naquela hora, Jesus disse à multidão: «Viestes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um bandido. Todos os dias, no templo, eu me sentava para ensinar, e não me prendestes. Tudo isso, porém, aconteceu para se cumprir o que está escrito nos profetas. Então todos os discípulos o abandonaram, e fugiram.

Os que prenderam Jesus levaram-no à casa do sumo sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os escribas e os anciãos. Pedro seguia Jesus de longe, até o pátio do sumo sacerdote. Entrou e sentou-se com os guardas para ver como terminaria tudo aquilo. Ora, os sumos sacerdotes e o sinédrio inteiro procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de condená-lo à morte. E nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, vieram duas testemunhas, que afirmavam: «Este homem declarou: ‘Posso destruir o Santuário de Deus e construí-lo de novo em três dias’».

Então o sumo sacerdote levantou-se e perguntou a Jesus: «Nada tens a responder ao que estes testemunham contra ti?».Jesus, porém, continuava calado. E o sumo sacerdote disse-lhe: «Eu te conjuro, pelo Deus vivo, dize-nos se tu és o Cristo, o Filho de Deus». Jesus respondeu: «Tu o disseste. Além disso, eu vos digo que de agora em diante vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso, vindo nas nuvens do céu». Então o sumo sacerdote rasgou suas vestes e disse: «Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Pois agora ouvistes a blasfémia. Que vos parece?».Responderam: «É réu de morte!». Então cuspiram no rosto de Jesus e bateram nele. Outros o golpearam, dizendo: «Profetiza para nós, Cristo! Quem é que te bateu? ».

Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada aproximou-se dele e disse: «Tu também estavas com Jesus, o galileu!». Mas ele negou diante de todos: «Não sei de que estás falando». E saiu para a entrada do pátio. Então, uma outra criada viu Pedro e disse aos que estavam ali: «Este também estava com Jesus, o nazareno».Pedro negou outra vez, jurando: «Nem conheço esse homem!».Pouco depois, os que estavam ali aproximaram-se de Pedro e disseram: «É claro que tu também és um deles, pois o teu modo de falar te denuncia». Pedro começou a praguejar e a jurar: «Não conheço esse homem!». E nesse instante, um galo cantou. Pedro se lembrou do que Jesus lhe tinha dito: «Antes que um galo cante, três vezes me negarás». E saindo dali, chorou amargamente.

De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo deliberaram a respeito de Jesus para levá-lo à morte. Então, o amarraram, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador.

Judas, o traidor, ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido e foi devolver as trinta moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: «Pequei, entregando à morte um inocente». Eles responderam: «Que temos nós com isso? O problema é teu». E ele jogou as moedas no Santuário, saiu e foi se enforcar. Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes disseram: «É contra a Lei depositá-las no tesouro do templo, porque é preço de sangue». Então deliberaram comprar com esse dinheiro o Campo do Oleiro, para aí fazer o cemitério dos forasteiros. É por isso que aquele campo até hoje se chama «Campo de Sangue». Cumpriu-se então o que tinha dito o profeta Jeremias: «Eles pegaram as trinta moedas de prata — preço do Precioso, preço com que os filhos de Israel o avaliaram — e as deram em troca do Campo do Oleiro, conforme o Senhor me ordenou».

Jesus foi conduzido à presença do governador, e este o interrogou: «Tu és o rei dos judeus?». Jesus declarou: «Tu o dizes». E quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos, nada respondeu. Então Pilatos perguntou: «Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?». Mas Jesus não respondeu uma só palavra, de modo que o governador ficou muito admirado.

Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar um preso que a multidão quisesse. Naquela ocasião, tinham um preso famoso, chamado Barrabás. Então Pilatos perguntou à multidão reunida: «Quem quereis que eu vos solte: Barrabás, ou Jesus, que é chamado o Cristo?». Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. Enquanto estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: «Não te envolvas com esse justo, pois esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele».

Os sumos sacerdotes e os anciãos, porém, instigaram as multidões para que pedissem Barrabás e fizessem Jesus morrer. O governador tornou a perguntar: «Qual dos dois quereis que eu solte?».Eles gritaram: «Barrabás». Pilatos perguntou: «Que farei com Jesus, que é chamado o Cristo?».Todos gritaram: «Seja crucificado!». Pilatos falou: «Mas, que mal ele fez?».Eles, porém, gritaram com mais força: «Seja crucificado!». Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: «Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. A responsabilidade é vossa!». O povo todo respondeu: «Que o sangue dele recaia sobre nós e sobre nossos filhos». Então Pilatos soltou Barrabás, mandou açoitar Jesus e entregou-o para ser crucificado.

Em seguida, os soldados do governador levaram Jesus ao pretório e reuniram todo o batalhão em volta dele. Tiraram-lhe a roupa e o vestiram com um manto vermelho; depois trançaram uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombavam, dizendo: «Salve, rei dos judeus!».Cuspiram nele e, pegando a vara, bateram-lhe na cabeça. Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar.

Ao saírem, encontraram um homem chamado Simão, que era de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer Calvário. Deram-lhe de beber vinho misturado com fel. Ele provou, mas não quis beber. Depois de o crucificarem, repartiram as suas vestes tirando a sorte. E ficaram ali sentados, montando guarda. Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da condenação: «Este é Jesus, o Rei dos Judeus». Com ele também crucificaram dois ladrões, um à sua direita e outro, à esquerda. Os que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: «Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!». Do mesmo modo zombavam de Jesus os sumos sacerdotes, junto com os escribas e os anciãos, dizendo: «A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel: desça agora da cruz, e acreditaremos nele. Confiou em Deus; que o livre agora, se é que o ama! Pois ele disse: ‘Eu sou Filho de Deus’». Do mesmo modo, também o insultavam os dois ladrões que foram crucificados com ele.

Desde o meio-dia, uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde. Pelas três da tarde, Jesus deu um forte grito: «Eli, Eli, lamá sabactâni?», que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?». Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o disseram: «Ele está chamando por Elias!». E logo um deles correndo, pegou uma esponja, ensopou-a com vinagre, colocou-a numa vara e lhe deu de beber. Outros, porém, disseram: «Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!».Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.

Nisso, o véu do Santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitas pessoas. O centurião e os que com ele montavam a guarda junto de Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: «Este era verdadeiramente Filho de Deus!». Grande número de mulheres estava ali, observando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.

Ao entardecer, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo. José, tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo e o colocou num túmulo novo, que mandara escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra na entrada do túmulo e retirou-se. Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, em frente ao sepulcro.

No dia seguinte, terminado já o dia de preparação do sábado, os sumos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram: «Senhor, lembramo-nos de que este impostor, quando ainda estava vivo, disse: ‘Depois de três dias vou ressuscitar!’ Manda, portanto, assegurar o sepulcro até ao terceiro dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo e digam ao povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos! ’, pois essa última impostura seria pior do que a primeira». Pilatos respondeu: «Aí tendes uma guarda. Ide assegurar o sepulcro como melhor vos parecer». Então eles foram assegurar o sepulcro: lacraram a pedra e deixaram ali a guarda.