RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quarta-feira, 29 de junho de 2022

A agulha perdida

Há uma lenda que narra que, certa noite, as pessoas viram a grande mestra Rábia procurando algo na rua, em frente à sua cabana. Elas se reuniram em torno dela e perguntaram: O que aconteceu? O que você está buscando?

E Rábia respondeu: Eu perdi a minha agulha.

Todos se dispuseram a ajudar na procura. Então, alguém perguntou: Rábia, a rua é grande, a noite está chegando e logo não haverá mais luz. Uma agulha é uma coisa tão pequena. Se você não nos contar exatamente onde ela caiu, será difícil encontrá-la. A resposta da mestra foi: Não pergunte isso. Não levante essa questão de modo algum. Se você quer me ajudar, ajude, caso contrário, não levante essa questão. Todos os que estavam procurando, pararam e insistiram: Qual é o problema? Por que não podemos perguntar isso? Se você não diz onde ela caiu, como nós poderemos ajudar?

Ela esclareceu: A agulha caiu dentro da minha casa.

Quase indignados, falaram ao mesmo tempo: Você enlouqueceu? Se a agulha caiu dentro da sua casa, por que você está procurando aqui? Então, veio a resposta surpreendente: Porque a luz está aqui. Dentro da casa não há luz nenhuma.

Alguém retrucou: Mesmo que a luz esteja aqui, como podemos achar a agulha se ela não foi perdida aqui? A atitude correta seria levar a luz para dentro da sua casa, só assim você pode achar a agulha.

Rábia sorriu e chegou ao ponto que desejava: Vocês são pessoas tão espertas com pequenas coisas. Quando vão usar suas inteligências para suas vidas interiores? Vi todos vocês buscando do lado de fora e sei perfeitamente bem, sei, pela minha própria experiência, que aquilo que estão buscando está perdido dentro de cada um. A bênção que estão buscando, vocês a perderam dentro. E a estão buscando fora. A lógica de vocês é essa porque seus olhos podem ver facilmente o lado de fora, as suas mãos podem tatear facilmente o lado de fora. Porque a luz está fora, vocês estão procurando fora. Se vocês são realmente inteligentes, concluiu a mestra, então usem a sua inteligência. Por que estão buscando a bênção no mundo exterior? Vocês a perderam ali? Todos emudeceram, enquanto Rábia desapareceu no interior de sua casa.

É tão mais fácil procurar fora. A luz já está posta, basta olhar. Tudo parece bem claro e ao alcance das mãos. Falar em olhar dentro nos assusta. Há tanta escuridão, há tanto desconhecido. E ainda, ter que iluminar? Ter que fabricar luz? Isso parece que nos daria tanto trabalho...

É por isso que grande parte de nós ainda permanece procurando a agulha perdida onde ela não está, do lado de fora de nossa casa íntima, apenas por ser mais fácil a busca. Lembramos quantos mestres nos falaram sobre iluminação. Trata-se dessa criação de lume interior. Das propostas de autoconhecimento da Grécia Antiga a Buda, de Jesus, a Luz do mundo, até os dias atuais, quando os estudos da alma falam da necessidade de luz interior.

Onde andamos procurando nossa agulha perdida?

Já temos coragem e disposição para, finalmente, entrar em nossa casa interior?

Chegou o tempo. Pensemos a respeito.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Evangelho (Mt 6,19-23)

«Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for simples, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!».

É comum reclamarmos do mundo, das coisas que observamos acontecer, das tantas tragédias provocadas pelo próprio homem. Quase sempre, nossa visão acanhada toma ciência das maldades cometidas pelo homem e dizemos que o mundo vai muito mal. Ouvimos falar de crimes hediondos, de corrupção em vários níveis, de tantos que desafiam a lei do respeito e da cidadania e dizemos que está tudo perdido, mesmo. Os anos se somam acumulando séculos e o homem continua lobo do próprio homem. Por vezes, chegamos até a duvidar que nossas atitudes corretas possam vir a produzir qualquer diferença positiva para cenário tão triste. 

No entanto, é bom que consultemos a História. É bom relembrar como éramos no ontem das nossas existências. Lembrar das mulheres que eram consideradas coisa alguma. Recordar que a mulher era tida como propriedade do pai, depois do marido, que sobre seu destino decidia sem contestação da sociedade, ou de qualquer lei que lhe pudesse garantir direitos. Recordar que crianças bastardas tinham direito algum, podendo se lhes dar o destino que bem se quisesse. Olhemos para nosso mundo hoje. Sim, ainda pleno de equívocos, de maldade, até mesmo de crueldade. 

No entanto, basta que uma tragédia se instale em algum local do planeta e todos se irmanam em donativos, em auxílio, em voluntariado para saciar a sede, a fome dos envolvidos. O ser humano tem seu direito à vida assegurado. As mulheres conquistaram um largo espaço, podendo frequentar a escola, ilustrar suas mentes, tornando-as ainda mais brilhantes.

Sim, há muito mal na Terra. Contudo, a soma de bens sobrepuja o que ainda persiste. A dor é socorrida com a anestesia e o medicamento. Doenças consideradas incuráveis são combatidas, ferozmente. A higiene é propalada como indispensável condição para a saúde e dignidade da vida. Sim, com o Apóstolo Paulo podemos afirmar que não somos perfeitos, que muito deve ser conquistado e melhorado mas graças a Deus, já somos o que somos. Seres que se importam com o outro, que batalham por leis sempre mais justas, pela proteção do ser humano, desde o ventre materno. Por leis que assegurem a educação plena a todos, o direito ao teto e ao pão, leis que digam da correta remuneração a quem trabalha. Das aristocracias do passado marchamos para a verdadeira aristocracia, a do mérito, ajustando-nos ao preceito evangélico: A cada um segundo as suas obras. Obras de construção, de amor, de engrandecimento.

Com certeza, ainda é duro o mundo quando a impiedade nos alcança, quando os maus agridem, quando nos sentimos acuados pela desonestidade e pela ironia. No entanto, avançamos, rumo ao Alto. Estamos melhores hoje. Somos melhores hoje. Guardemos essa certeza e continuemos a crescer para a luz. Somos filhos da Luz, nos disse o Mestre.

Iluminemos o mundo com nossa luz. Luz da compreensão, luz que ampara o caído, que socorre quem errou, que estende a mão ao que resvala pelo caminho. Somos seres humanos. Comportemo-nos como tal, amando-nos uns aos outros. E, de mãos dadas, rumemos para a angelitude. Ela pode estar bem próxima de nós, se quisermos.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Evangelho (Jo 17,11b-19) (Jo 17,20-26)

Naquele tempo, Jesus alçando os olhos ao céu, disse: «Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.»

Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade».


Nesta oração Jesus dá testemunho de sua filiação divina. De suas escolhas, de sua fé e das diferenças entre aqueles de nós humanos, que decidimos em nosso coração pela sua filosofia de vida, pelo seu testemunho e pelas suas palavras. Jesus nos recorda, que Ele e o Pai são um só, que a sua ciência amorosa e todo o desenvolvimento que lhe está associado, a todos os niveis, de avanço civilizacional, de avanço cientifico, de avanço amoroso e de autoconhecimento ainda não são deste mundo. Que neste mundo todos de nós que nos sentimos filiados em seu amor, seremos incompreendidos, que nos sentiremos uns estranhos e muitas vezes perseguidos. Diz-nos que o destino do mundo está escrito, que o que já o é no mundo espiritual superior, um dia será estabelecido na Terra, que todos aqueles que se identificarem com essa ciência amorosa, sejam de que origem forem, por ela também serão reconhecidos, que todos serão abençoados com a alegria suprema de se sentir parte dessa familia universal onde todos são irmãos, sem distinção e sem fronteiras, com o mais elevado sentido de entreajuda e bem querer entre todos. Assim seja!

Naquele tempo, Jesus, alçando os olhos ao céu, disse: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles».

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Pensamento do dia

"Ao conceder dons artísticos a algumas pessoas, o Céu pôs nas suas mãos um grande tesouro, graças ao qual podem realizar maravilhas; mas, muitas vezes, elas não têm consciência disso e não acreditam muito no poder desses dons.

Um artista deve ter como ideal conduzir os seres para a Divindade; então, o seu nome será inscrito no Livro da Vida: será anotado que ele salvou várias almas das tribulações e da morte. E ele que não se inquiete com a sua própria alma. Se salvou as almas dos outros, alguém virá salvar a sua. Àquele que espalha alegria à sua volta, outros virão trazer alegria!"