RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

domingo, 25 de julho de 2021

Razão de viver

Existir significa ter vida, fazer parte do Universo, contribuir para a harmonia do Cosmo. Assim, a vida que pulsa na intimidade de cada um de nós é convite de Deus para nos integrarmos a Ele, ao Universo, visto sermos Seus filhos, criados pela Sua essência amorosa.

Para cada um de nós, a busca do sentido de viver, por entender que a vida deve ter um significado especial, é a força que nos impulsiona ao próprio progresso. Os que elegemos um objetivo para viver, sejam nossos ideais, nossas necessidades ou mesmo nossas ambições, descobrimos um sentido para a própria vida. Mesmo sob pesadas tormentas, o objetivo a alcançar nos constituirá sempre a mola propulsora. Afinal, quando se tem o porquê viver, se torna de caráter secundário a forma como vivemos, desde que alcancemos o objetivo desejado.

Viktor Frankl, psiquiatra judeu, afirmou que somente venceu os suplícios dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial porque conseguiu encontrar um nobre objetivo para quando saísse de lá. Ele tinha três razões para viver: sua fé, sua vocação e a esperança de reencontrar a esposa. Ali onde tantos perderam tudo, Frankl reconquistou não somente a vida, mas algo maior. Enquanto muitos resvalavam na fuga pelo suicídio, nos dias de confinamento, ele superou as dores físicas e morais, ao se apoiar nos objetivos que se propôs alcançar.

Thomas Alva Edison, após mais de dois mil experimentos, mantinha o mesmo ânimo na busca de soluções para a criação da lâmpada elétrica, impulsionado que estava pelo objetivo da descoberta.

Muitos aposentados e idosos, depressivos diversos, que se neurotizaram, recuperam-se através do serviço ao próximo, da autodoação à comunidade, do labor em grupo, sem interesse pecuniário, reinventando razões e motivos para serem úteis, assim rompendo o refúgio sombrio da perda do sentido existencial.

Sem meta não se vive. Mas ela se constitui sempre de um sentido pessoal, que ninguém pode oferecer e que é particular a cada um. De outra forma, pessoas atuantes, vibrantes, quando perdem o objetivo pelo qual pautavam sua vida, resvalam nos sombrios caminhos da depressão. Assim, cabe a cada um de nós não se esquecer do significado maior da vida. Se os acontecimentos externos modificam-se, se a vida se altera, é natural que nossos objetivos também se ajustem a esse novo curso. Porém, não nos esqueçamos de que será sempre objetivo de cada um de nós a busca da construção íntima através do desenvolvimento intelectual e das conquistas morais. Será a conjugação desses dois valores que proporcionarão bem-estar interior e plenitude. Quem percebe a vida como uma oportunidade constante e inesgotável de progresso, jamais deixará de possuir objetivos, pois terá como meta maior a construção da plenitude existencial na intimidade da alma. Pensemos a respeito e, se necessário, reformulemos nossos objetivos de vida, para nos sentirmos estimulados à continuidade da luta, sem esmorecer.

Oração contra a preguiça

Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Senhor meu Deus, entro em tua Santa presença neste momento para colocar a minha vida em tuas mãos. 

Senhor faço esta reflexão e enxergo que tenho sentido muita preguiça, uma vontade de não fazer nada, e eu sei que isso não é teu. Não quero comer o pão da preguiça e nem ficar prostrado sem fazer nada ou querendo fazer tudo rapidamente e de maneira errada. 

Eu creio que o Senhor renova minhas forças e me dá vontade de viver e por isso eu levanto a minha voz neste momento contra todo mal e digo: espírito de preguiça que está tentando tomar conta da minha vida, saia agora! Eu não aceito você no meu corpo, desânimo, falta de força de vontade, sono excessivo saiam agora da minha vida! Preguiça eu não aceito você me dominando, eu não aceito você tomando conta do meu dia e digo, saia em nome de Jesus Cristo! e determino que na minha vida, haja renovo e entusiasmo, que eu faça tudo como é para ser feito, de maneira alegre e bem disposto em nome de Jesus.

O Senhor me fez para vencer, eu sou obra de Deus para ser vencedor. Mas eu sei que eu tenho que fazer a minha parte que o Senhor fará a dele. Eu tenho que levantar e ir em direção às adversidades, o Senhor me ajudará no caminho. 

Eu tenho que levantar e caminhar, o Senhor me auxiliará na estrada. 

Assim as coisas vão mudar, a partir deste instante: Eu faço a minha parte, com fé e confiança, me empenho e dou o meu melhor.

Eu não aceito a preguiça, não vai ser ela que vai sem impedimento para eu conquistar a vida plena que Deus reservou pra mim.

Amém.  Graças a Deus.


Por vezes deixamo-nos levar pela preguiça, pela tristeza, pelo facilitismo… Mas será esse o melhor caminho? O caminho da felicidade? 

Como podemos ter um papel marcante neste mundo, se nos contentarmos com tudo e se preferirmos o bem próprio ao da sociedade? 

Estas questões fazem-nos pensar sobre o tipo de pessoa que somos e sobre o tipo de pessoa que queremos ser… E, apesar, de fazermos esta reflexão, damos por nós a pensar que "é tarde demais, eu já não consigo mudar…", "Mas, ser correto, positivo e feliz é mais difícil" ou "Vou me magoar"... e acabamos por nos manter num estado letárgico em relação à vida!

Hoje venho aqui dar-vos umas palavras de força, transmitir-vos uma mensagem que também me foi transmitida e relembrar-vos que nunca é tarde para sermos quem queremos ser, nunca é tarde para sermos como Jesus… Há sempre um amanhecer, e por isso, há sempre um novo dia para cultivarmos as sementes da nossa vida! 

Se és uma pessoa fria, procura ser mais quente e sorri mais…. 

Se és uma pessoa que está sempre a falar mal dos outros e a apontar constantemente defeitos procura controlar a mente pois, de certeza, que a boca também se irá controlar… 

Se queres ser melhor, começa passinho a passinho a partir de hoje! 

E se não conseguires, tem fé, esperança e coragem para tentar amanhã… 

Medita sobre ti e sobre o teu papel no mundo e depois disso AGE, MUDA, CRESCE, APRENDE e sê sempre feliz! 

Força, tu consegues! 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Sem etiqueta, sem preço

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os quarenta e cinco minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares. 

Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares. A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.

Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de moda. Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço. Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e modas?

É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?

Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respetivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra. Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis. A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço. O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.

O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores nos é dado por Deus, gratuitamente. Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de moda. Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial. Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Porque Deus permite

“Sempre que indagamos de nossos Maiores porque não interfere a Divina Providência no campo da inteligência corrompida no mal, a resposta invariável é que o Criador exige sejam as criaturas deixadas livres para escolherem o caminho de evolução que melhor lhes pareça, seja uma avenida de estrelas ou uma vereda de lama.

Deus quer que todos os seus filhos tenham a própria individualidade, creiam nele como possam, conservem as inclinações e gostos mais consentâneos com o seu modo de ser, trabalhem como e quanto desejem e habitem onde quiserem.

Somente exige – e exige com rigor – que a justiça seja cumprida e respeitada. “A cada um será dado segundo as suas obras.” Todos receberemos, nas Leis da Vida, o que fizermos, pelo que fizermos, quanto fizermos e como fizermos. De conformidade com os preceitos Divinos, podemos viver e conviver uns com os outros, consoante os padrões de escolha e afetividade que elejamos; entretanto, em qualquer plano de consciência, do mais inferior ao mais sublime, o prejuízo ao próximo, a ofensa aos outros, a criminalidade e a ingratidão colhem dolorosos e inevitáveis reajustes, na pauta dos princípios de causa e efeito que impõem amargas penas aos infratores.

Somos livres para desenvolver as nossas tendências, cultivá-las e aperfeiçoá-las, mas devemos concordar com os Estatutos do Bem Eterno, cujos artigos e parágrafos estabelecem sejam feitas e mantidas, no bem de todos e no amparo desinteressado aos outros, as garantias do nosso próprio bem.

Cumpre-se a Eterna Justiça no mundo de cada um de nós. Deus não nos condena nem nos absolve. O Amor Universal está sempre pronto a soerguer-nos, instruir-nos, burilar-nos, elevar-nos, santificar-nos.

O destino é a soma de nossos próprios atos, com resultados certos. Devemos sempre a nós mesmos as situações em que nos enquadra a existência, porquanto recolhemos da vida exatamente o que lhe damos de nós.”

domingo, 11 de julho de 2021

Quem tem o meu respeito

O garoto frequentava o quinto ano de escolaridade quando o professor pediu para a classe uma redação que homenageasse alguém que lhes merecia respeito. A sala ficou silenciosa. Cabecinhas pensando, caneta entre os dedos, como aguardando uma ideia. A impressão inicial era de que cada qual buscava na memória a figura a quem devotava merecido respeito.

Paulo foi o primeiro a baixar a cabeça e começar a usar a caneta, registando no papel a sua veneração por alguém cuja imagem lhe acudira à memória. Como se estivesse ligado em uma bateria, escrevia e escrevia. O assunto borbulhava em sua mente e tudo ia despejando nas folhas à sua frente:

Respeito é tudo o que quero merecer um dia. Não um respeito qualquer. Quero ter o mesmo respeito que tenho por ele, o meu exemplo de vida, de homem de bem, digno, honrado. Sim, porque se eu conseguir ser a metade do que ele representa para mim, poderei me considerar um homem afortunado. Ele nasceu numa família pobre, conhecendo as dificuldades desde cedo. Sua mãe dizia que ele era tão bom que parecia ter nascido com uma estrela na testa. Enquanto seus coleguinhas corriam brincando pela rua, ele engraxava sapatos na porta do hotel próximo, para conseguir alguns trocados, que auxiliavam nas despesas do lar. Nunca perdeu um dia de aula e, tanto quanto possível, ajudava o pai em seu trabalho autônomo. Cresceu longe das diversões da maioria dos rapazes e, ao encontrar aquela que seria sua companheira de vida, fundou seu próprio lar.

Quando lhe nasceu o primeiro filho, dizem, parecia ter ganho a maior loteria, tal a alegria que registrou e o amor que lhe dedicou. Dois anos depois, ei-lo aguardando o final da gestação da esposa. Uma complicação no parto dos gêmeos impediu a permanência da sua amada junto a si e, ainda ao seu lado, ele prometeu fazer tudo o que estivesse ao seu alcance pelos seus meninos.

Nunca pensou em tornar a se casar, dedicado de maneira integral aos seus pequenos. Com sua presença, seu afeto, procurou suprir a ausência da mãe. Tinha tempo para brincar com eles, jogar bola, andar de bicicleta e verificar a lição da escola, mesmo que nem tudo entendesse. Educou-os dentro de uma moralidade ímpar, dando exemplo de como fazer as coisas da maneira mais correta.

Sempre cultivou, em casa, o amor e o respeito pela esposa que partira, assim como pelo bem viver em sua homenagem. Narrava aos filhos seus momentos de alegria e felicidades enquanto ela estivera ao seu lado. E, com tudo isso, ainda encontrava tempo para auxiliar sua mãe idosa, sempre que ela apresentasse alguma necessidade. Esmerava-se, nessas horas, em levar os três meninos consigo a fim de que aprendessem o cuidado e o apoio que são devidos aos pais idosos.

Por mais tempo que eu fique na Terra, escreveu, por fim, quero me tornar o que ele é e representa para mim. O homem a quem devo meu respeito. Mais do que tudo, meu amor e minha gratidão. Esse homem, que busco imitar, chama-se meu pai!

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Porque acreditar

Há muitas pessoas nos dias de hoje que não acreditam em Jesus, nos seus feitos em vida, inclusive na sua mensagem. 

De alguma forma é como à 2.000 anos atrás quando ele esteve na terra connosco. Já nessa altura a incredulidade era grande entre as pessoas e ainda maior entre aqueles que tinham maior formação e cultura. Como se todos os tratados do saber fossem contra a possibilidade da existência de um Ser com a dimensão de Jesus. 

Pouco mudou. Hoje apesar de quem acreditar em Jesus não ser atirado junto com sua família às feras num qualquer circo romano, continua a ser ridicularizado, a ser estigmatizado pela sociedade moderna, cheia de valores revolucionários sobretudo ao nível do derrube de valores de elevada moral, de valores familiares e comunitários.

Descrenças à parte, somente pela parte racional não deixa de surpreender dia a dia, a ausência da mais básica reflexão acerca do tema.

Yeshua foi entre nós além de um mestre, um extraordinário curador. Realizou curas de tal forma extraordinárias que ao serem testemunhadas foram denominadas de milagres. No entanto quando esteve em sua terra natal, apesar de proceder com a mesma intenção, apenas conseguiu uns poucos tratamentos tal era o tamanho da descrença em seu ministério.

Ainda hoje as pessoas se recusam a refletir sobre o tema. 

Porque haveria de ser diferente em nossa vida? Não temos nós que investir anos a fio, para obter os desejados resultados? Não temos que estudar anos para obter a desejada graduação profissional? Não é na natureza esse o curso normal dos eventos? Não temos que passar pela infância, pela adolescência, para chegar à vida adulta?

Pois assim é para a obtenção do conhecimento íntimo de Yeshua e seu dom de cura em nossa vida. Não é algo imediato, é antes um caminho que o peregrino se oferece para percorrer.

Não é tanto uma montra que apresenta produtos na rua, mas antes um armazém que se abastece discretamente para tempos de necessidade, ou seja, não passa por grandes manifestações de fé exteriores, mas antes por um compromisso íntimo diário.

Somente assim a renovação ensinada por Jesus, acontecerá naturalmente em nossa vida como resultado de uma comunhão diária, íntima, autêntica, esforçada, testemunhada por nós e nosso coração. Nessa altura os Anjos do Senhor iniciam a caminhar junto de nós ou pelo menos a nossa consciência a despertar para as suas presenças, já que afinal eles sempre nos acompanham, nós é que muitas vezes nos desviamos dos seus passos ou apenas não escutamos os seus ensinamentos.

Tenha fé, acredite em si, seja tolerante com a frustração resultante dos seus erros e das suas fragilidades. Sobretudo perdoe-se e faça as pazes consigo mesmo. Finalmente e mais importante ainda, mude o seu raciocínio, tenha fé e retome diariamente o caminho que deseja para si. A presença de Cristo, de Yeshua em sua vida fará a sua alegria e será a sua cura, a cura de muitos e de todos os que passarem por si em seu testemunho. Bem haja por existir.

domingo, 4 de julho de 2021

Evangelho (Mc 6,1-6)

Naquele tempo Jesus foi para sua própria terra. Seus discípulos o acompanhavam. No sábado, ele começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o ouviam se admiravam. «De onde lhe vem isso?», diziam. «Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E esses milagres realizados por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E suas irmãs não estão aqui connosco?». E ele se tornou para eles uma pedra de tropeço. Jesus, então, dizia-lhes: «Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa». E não conseguia fazer ali nenhum milagre, a não ser impor as mãos a uns poucos doentes. Ele se admirava da incredulidade deles. E percorria os povoados da região, ensinando.

Não será como muitos de nós acerca de nós próprios, ainda nos dias de hoje...?

sábado, 3 de julho de 2021

Oração sempre

Em tempos de tantos contaminados pela Covid-19 padecendo nos hospitais, cogitamos de quanto devem estar cansados, quase exauridos, médicos, enfermeiros, atendentes. Eles lidam todos os dias com a entrada de novos pacientes, com a piora ou a morte de outros. Com o desespero de tantos. Comemoram a alta dos que, vencendo a terrível pandemia, podem retornar aos lares. Qualquer facto inusitado lhes merece atenção. E foi o que aconteceu com Marcelo, jovem médico, quando chegou para o seu turno.

Viu uma paciente, na enfermaria, que estava com a saturação ou seja, a percentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea, muito baixa. Foi-lhe providenciado o máximo de oxigênio na máscara a fim de lhe melhorar a condição respiratória. No entanto, o quadro piorou nas horas seguintes. Decidiu o médico, junto com seu colega, que deveriam entubá-la.

Foram até à jovem e explicaram todo o procedimento para a entubação. Ela os olhou, concordou, mas pediu se, antes, lhe poderiam permitir fazer uma oração.

Naturalmente, concordaram e se retiraram, observando-a de longe. Viram que a jovem retirou de sua bolsa um pequeno livro e, de forma devota, se pôs a lê-lo. Aguardaram uns minutos e retornaram até ela que, agora, mantinha os olhos fechados e percebia-se, estava em sentida oração.

Quando terminou a sua prece, o médico a auscultou para dar início ao procedimento. Ficou surpreendido. Não podia acreditar. A saturação subira, estava quase normal. Todo seu desconforto respiratório melhorara.

Optaram, então, por não realizar, naquele momento, a entubação. Quem sabe, mais tarde, porque deveria se tratar de uma melhora passageira.

No dia seguinte, quando Marcelo retornou para o seu turno, perguntou ao colega como estava a paciente. Ele a entubara?

Surpreso, escutou que as melhoras dela prosseguiam, gradativamente. A previsão é de que, em breves dias, poderia ter alta para retornar ao lar. Narrando o facto, disse Marcelo à enfermeira: se me tivessem contado, não acreditaria. No entanto, eu vivenciei isso. Eu testemunhei.

Não sei a que religião ela pertence, nem a quem dirigiu a oração. Tenho que admitir, no entanto, que ela conseguiu acionar, em seu favor, forças que desconheço.

Tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, disse Jesus, Ele vos dará.

É de nos perguntarmos se temos acionado a prece mais vezes em nossas vidas e não somente no momento da desesperança.

A vibração da mente em oração sintoniza com as ondas teledinâmicas do mundo espiritual superior, articulando benefícios insuspeitáveis.

Ainda não tem sido valorizada a oração nem colocada no seu devido significado.

Não se trata de orar muito, mas de orar bem.

A prece propicia resultados imunológicos e terapêuticos. Harmoniza o tom vibratório do indivíduo, impede o contágio de bactérias perniciosas, de germes deletérios, gera uma aura específica que envolve o homem, rearmonizando o campo das moléculas, revitalizando o metabolismo.

Orar é inundar-se de forças poderosas do mundo invisível.

É o mecanismo-ponte que une a criatura ao seu Criador.

Oração, sempre.