RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

A quem direi da minha tristeza...

Quando amanheceu, vi o céu cinzento. Não sei dizer se era mesmo o céu, prenunciando chuva, ou se era minha alma de óculos escuros. Não ouvi o canto dos pássaros. Também não sei dizer se eles realmente haviam emudecido ou se meus ouvidos haviam se fechado a qualquer som que os pudesse despertar. Abri a janela, mas as portas do meu coração continuaram cerradas. Persianas baixadas, nada que permitisse entrar algum raio de luz. Um imenso palco de tristeza. Desde algum tempo, ela começara a rondar minha casa íntima. Sorrateira, bateu no portão e lhe permiti a entrada. Pensei que logo se iria, depois de ligeira visita. Ledo engano.

Ela resolveu se hospedar. Acomodou-se.

Assim agiu porque lhe ofereci uma almofada de veludo para se recostar no caríssimo sofá dos meus sentimentos. Desde as primeiras horas de sua chegada, eu a tratei como a um ilustre hóspede. Servi-lhe tudo do melhor que havia guardado dentro de mim. No cálice da emoção, sorveu o elixir do meu encanto pela vida. Tudo bebeu, até quase nada restar.

Em taça de cristal, deliciou-se com os frutos da minha alegria, maduros, doces. Até se serviu da calda cremosa dos sorrisos, misturada com as gargalhadas espontâneas dos dias vividos. E a fui deixando ficar. Finalmente, passei a alimentá-la com os condimentos amargos da minha mágoa, a química das dores, dos reveses, tudo servido nos pratos de porcelana da alma outrora feliz.

Então, desejei que alguém soubesse da presença dessa hóspede, que se tornara incômoda, indesejada. Queria que alguém me desse a fórmula para dela me libertar. Procurei amigos, conhecidos e lhes falei a respeito dela. Espantaram-se que eu, tão corajoso e bem disposto sempre, pudesse assim me manifestar. Não entenderam meu apelo, nem a dor que parecia me sufocar por dentro. Deixei que lágrimas espontâneas brotassem, como cascata, dos meus olhos. Senti o coração apertar, lembrando de tantos abraços de felicidade de tempos anteriores. Agora, mais do que nunca, eu precisava de compaixão, de colo.

Pensei em quantos, em idêntica situação, terão pensado que nada mais valia a pena e desistiram da vida. Mas eu, eu não quis desistir. Jamais sairei da vida, antes que seja determinado pela Lei Divina. Aproveitarei até o último suspiro. Olhei para o Alto, como em busca da Divindade que parece eu alijara de minha alma. E pedi: Socorre-me.

Lembrei do Galileu que se apresentou como o Bom Pastor, Aquele que guarda as Suas ovelhas. Aquele que busca a ovelha perdida, mesmo que se encontre entre os espinhos da culpa, do desamor ou da desesperança. Orei, dizendo palavras que nem lembro. Simplesmente saíam do meu coração pela boca. Então, o céu se tingiu de cores, a sinfonia da passarada encheu os ares. Abri olhos e ouvidos, retirei as cortinas do coração.

Era isso o de que eu precisava: mudar o plano mental. Unir a minha alma ao Superior. Impregnar-me de luz. Abri os abraços. Abracei a vida e minha voz cantou: Bom dia, vida! Aqui estou para mais um abençoado dia de experiências.

sábado, 27 de novembro de 2021

Pensamentos Quotidianos

Depois de ter estado mergulhado durante um certo tempo numa atmosfera espiritual, em que se sentiu iluminado, aquecido, o discípulo volta necessariamente ao mundo vulgar, onde se vê obrigado a contactar com pessoas de todo o tipo. 

Ao fim de algum tempo, apercebe-se de que já não tem a mesma fé, o mesmo entusiasmo, e sente-se de novo sem brilho e pesado, o seu ardor e o seu amor diminuíram… O que aconteceu? 

Como um líquido quente exposto ao frio, ele mudou de temperatura. Este fenómeno é absolutamente natural. 

O ensinamento que o discípulo recebeu de um Mestre assemelha-se ao conteúdo de um recipiente. O conteúdo é mais quente do que o ar ambiente e, ao contactar com o exterior, vai perdendo as suas calorias e a sua temperatura diminui. 

Mas o que se perde pode ser reposto. É este o objetivo da prece e da meditação: ir buscar à origem os elementos luminosos e calorosos que se perdeu.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Ontem, eu não morri

Conhecemos alguém que quase desistiu da vida, na idade adulta, mas manteve-se firme. Hoje, ela olha um passado que poderia não ter existido e valoriza cada segundo, cada momento precioso que a existência terrena lhe concedeu. Filha, mãe, esposa e avó, transformou aflição em poema:


Perdão, Pai, pelas loucas ideias.

Perdão, por querer desvendar o futuro.

Perdão, por não ter fé.

Perdão, por desvalorizar minha vida,

Esta vida que me emprestaste.


Se ontem tivesse morrido,

Não teria vivido sorrisos, chorado lágrimas, compadecido dores.

Se eu tivesse morrido,

Não teria visto tanta coisa,

A formatura do meu meninão vencendo a faculdade.

Não teria visto a filha, no seu primeiro vestido de baile, seus quinze anos, seu primeiro amor, os primeiros sonhos de mulher...

Como direi agora, Senhor?


Obrigada, pelas lágrimas que derramei,

Pelos sonhos que vivi,

Pela luz que recebi,

Pelos amigos que conquistei.

Obrigada, Senhor.


Pela presença dos meus filhos,

Pelas mãos que os encaminhei,

Pelas palavras que pronunciei,

Pelos passos que evitei,

Pela vida que desfrutei.

Rogo, Senhor,


Que derrames sobre nós a luz da sabedoria,

Para que possamos aceitar com alegria,

A vida que nos designaste.

Rogo, ainda, Senhor,


Que olhes pelos entes que se foram e pelos que ficaram.

Àqueles por não mais sofrerem nesta vida,

E os outros, pela saudade cruciante, nessa perda delirante,

Que mesmo com fé, não deixaram de chorar.

Senhor,


Que haja paz e amor em todos os lares,

Que eles se desdobrem, com outros risos e outros sonhos.

Que Teu manto os envolva numa doce harmonia,

Em hinos de felicidade!


Estas são palavras dos que vencem o mundo, dos que entendem o caráter educativo de toda experiência, na existência terrestre.

Ainda bem que eu não desisti. Ainda bem que suportei, que compreendi, mesmo a contragosto, as vicissitudes e provas que a vida me apresentou.

Ainda bem que não me contaminei. Ainda bem que não traí meus princípios.

Ainda bem que só saí daqui com esses arranhões, que doem, sim, mas que logo serão passado e depois nem lembrança mais precisarão ser.

Somos livros enormes, de múltiplos capítulos e volumes. E desistir é como querer fechar a obra, parar de ler, devido a uma frase, a um parágrafo que nos fez sofrer, que nos desagradou, que não foi escrito do jeito que esperávamos.

Muitas vezes, não temos nem o cuidado de reler aquele trecho para tentar entender de forma diversa. Julgamos à primeira vista e saímos revoltados pelo mundo.

Em muitos casos, bastava ter paciência, esperar o começo da página seguinte e entenderíamos algumas razões... Mas não, apressadamente atiramos tudo para o alto.

Ora, uma obra é muito mais do que isso.

Nesses momentos de tensão, que voltemos à grandeza da capa de nosso livro e observemos Quem assina connosco e nos sintamos mais seguros.

Nosso nome está escrito dentro de Outro Nome, muito maior e iluminado por bondade infinita, perfeito e repleto de beleza.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Rezemos pelos migrantes e refugiados

“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós que viveis a plena comunhão, nós Vos louvamos e agradecemos, porque convidais os homens de todas línguas, raças, povos e nações a viver em comunidade de amor.

Fortalecei a solidariedade e cooperação entre as nações e nas nossas comunidades cristãs, para que cada migrante e refugiado seja respeitado na sua dignidade, compreendido e auxiliado na busca da paz, da segurança e do trabalho.

Senhor, “não se trata só de migrantes”, mas de pessoas, de seu caráter sagrado, criadas à Vossa imagem e semelhança; trata-se da caridade de uns para com os outros, uma caridade que acolhe, partilha e integra; trata-se de edificar a Cidade de Deus, pois “somos concidadãos dos santos e membros da casa de Deus” (Ef 2,19).

Concedei, Senhor, a paz e a tranquilidade aos migrantes e refugiados, protegei as suas famílias, acolhei os necessitados. Abri os nossos corações para que, juntos, nos comprometamos com a dignidade de cada um, vivendo na esperança de um futuro onde reine a reconciliação e a justiça. Maria, Mãe da humanidade, interceda por nós. Amém.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

De joelhos é melhor

Você nunca estará, em posição tão alta como quando está ajoelhada.

Um dia tempestuoso, acompanhada de dois guias experientes, uma mulher escalou a montanha Weisshorn, nos Alpes Suíços. Quando se aproximavam do pico, a mulher, - vibrando de emoção pelo magnífico panorama diante de si - deu um salto para frente e quase foi levada por uma rajada de vento.

Um dos guias a segurou, forçando-a a se abaixar, e disse:

- De joelhos, madame! A senhora só estará segura aqui se ficar de joelhos.


Temos o hábito de achar que "de joelhos" é a posição típica para orar, mas a conversa com Deus não se limita a posições. Ele nos ouve... sempre.

Certa vez, três senhoras cristãs estavam conversando a respeito das "melhores" posições para orar. Uma delas falou da importância de encostar a palma de uma das mãos na outra e aponta-las para cima.

A segunda defendeu que a melhor posição para orar era estender-se ao chão. A terceira achou que orar em pé era melhor que de joelhos. Enquanto conversavam, um reparador de linhas telefônicas que trabalhava nas proximidades, ouvia o que elas diziam. Finalmente, ele não se conteve e participou da conversa:

- Descobri que a oração mais poderosa que já fiz foi quando eu estava dependurado de cabeça para baixo num poste, suspenso a 12 metros do chão.

O importante não é a posição em que você ora, mas o fato de você estar orando!

domingo, 21 de novembro de 2021

Evangelho (Jo 18,33-37)

Naquele tempo, Pilatos entrou, de volta, no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és o Rei dos Judeus?». Jesus respondeu: «Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?». Pilatos respondeu: «Acaso sou eu judeu? Teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?». Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino não é daqui». Pilatos disse: «Então, tu és rei?». Jesus respondeu: «Tu dizes que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Evangelho (Lc 19,41-44)

Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. 

E disse: «Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos!. Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada».


Da figura história de Yeshua muitos corações  amordaçadamente se confrontam. Afinal passados mais de 2.000 anos, dos testemunhos da vida deste homem que nada escreveu e nada deixou por dizer, chegaram vários testemunhos de quem o seguiu, primeiramente de forma oral e cerca de 70 anos depois de sua crucificação, pelos primeiros registos escritos que chegaram até nós, da história de sua vida e da importância de sua mensagem. Ainda mais surpreendente, a sua filiação Divina, num tempo em que a abundancia de várias Divindades era aceite, eis que surgia um homem que se declarava como o primogénito de Deus.

Nunca mais o mundo seria o mesmo. A força desta revelação viria a inquietar muitos daqueles que temeram deixar de ser considerados poderosos e a apaziguar muitos mais, aqueles que em suas vidas difíceis procuravam um sentido para tanto sofrimento e esforço. 

Entre uns e outros constituíram-se aqueles que viriam a mediar sobre uns e outros, tantas vezes pensando na sua própria subsistência e preponderância, como de forma genérica todas as Igrejas oficiais, ritualizadas e organizadas.

Entre toda esta dinâmica temporal, por incrível que pareça, desde essa altura até agora a imagem e a mensagem de Yeshua permanece intacta. Muito mais pelo que o coração sente que pela maioria dos maus exemplos praticados pela humanidade, o coração continua sentindo um apelo irresistível, como se tentasse negar a própria respiração que mantém a vida.

Coração por dominar, resta à mente de muitos homens procurar desacreditar a veracidade de Yeshua dentro de si mesmos, remetendo este profeta para o canto mental das fábulas, dos mitos, das utopias criadas pelo tempo. Assim muitos homens vivem fascinados pelo materialismo hoje. fascinados procuram fascinar o coração, enquanto este resiste o quanto pode, sabendo que na hora do seu fascínio será ditada a hora do seu declínio espiritual.

Esta episódio da vida de Jesus, escrito e registado à mais de 2 mil anos deveria ser suficiente, para qualquer pessoa com conhecimento da atualidade mundial crer confirmando, a clarividência e veracidade desta reflexão milenar. Sabemos justamente com esta observação, que toda aquela região do médio oriente nunca mais se recompôs até aos dias de hoje. 

Jesus advertiu entristecido, que Jerusalém não veria a paz e prosperidade no seio de seu povo: Hoje verificamos que nunca mais existiu ali a paz entre o seu povo. Crianças e jovens são mortos sem pudor, irmão contra irmão, baixas entre os que estão no enclave e os que os comprimem a uma existência de miséria. Uns e outros reféns da guerra e de seus horrores, às mãos de políticos tão intolerantes como à 2.000 anos atrás, em que os ancestrais deles mesmos sacrificaram por interesses escusos, um inocente, o cordeiro de Deus.

A todos nós, mundo ocidental moderno, desenvolvido e com nossas próprias chagas de egoísmo por sarar, deveríamos estudar melhor a ciência deste homem santo, que em nome do amor, do progresso e da igualdade entre todos, da paz entre todas as fronteiras, veio a entregar a sua vida por nós.

Eu Acredito! Eu dou Graças!...

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

A Ciência e Deus

Ele era um enamorado das estrelas. Por isso, chegou a ser denominado, por um historiador, o Poeta dos céus. Desde os onze anos, sua paixão foi a astronomia. Seu espírito sensível parecia dotado de uma imensa saudade de algum mundo feliz, de onde ele viera e que parecia querer reencontrar nos mapas dos céus. Antes de completar vinte anos, Camille Flammarion publicou o livro Pluralidade dos mundos habitados.


A edição se esgotou em pouco tempo. Foi reeditado e traduzido para treze idiomas. Virou moda na corte de Napoleão III. Esse sábio, que recebeu prêmio da Academia de França e a Comenda da Legião de Honra, por seu livro Astronomia popular, lamentava a divergência entre a Ciência e a religião. Ele dizia que duas verdades não podiam ser opostas uma da outra.

Dizia ele: Deus é a força inteligente, universal e invisível, que constrói, sem cessar, a obra da natureza. Sombras noturnas que flutuais pela encosta das montanhas, perfumes que baixais das florestas; flores pendidas que cerrais os lábios, surdos rumores oceânicos que nunca vos calais; calmarias profundas das noites estreladas, tendes-me falado de Deus, com eloquência mais íntima e mais empolgante que todos os livros humanos!

A natureza é um ser vivo e animado. Mais ainda, um ser amigo. Deus nos fala pelas suas cores, pelos seus sons e pelos seus movimentos. Tem sorrisos para as nossas alegrias, gemidos para as nossas tristezas, simpatia para todas as nossas aspirações. É nas leis da natureza que se revela uma inteligência ordenadora. São leis constantes, concordantes e inteligíveis. E completa o sábio astrônomo: A ignorância havia humanizado Deus. A Ciência O diviniza.

Longe de destruir a velha ideia da existência de Deus, a desenvolve e a torna gradualmente menos indigna da Sua majestade. Dilatando a esfera de nossa contemplação e espalhando uma luz mais instrutiva sobre a composição geral do Universo, a Ciência nos aclara o senso íntimo da Divindade. Deus nos aparece sob a ideia de um Espírito permanente e residente no âmago das coisas. Não habita um paraíso povoado de anjos e de eleitos. Habita a amplidão infinita, repleta da Sua presença, em cada ponto do espaço, em cada instante do tempo.

A ordem universal reinante na natureza, a inteligência revelada na construção dos seres, a sabedoria espalhada em todo o conjunto; sobretudo, a universidade do plano geral, nos apresenta a Onipotência Divina como sustentáculo invisível da natureza. Lei organizadora, força essencial. Deus é um pensamento, residente na essência mesma das coisas, sustentando, organizando, Ele mesmo, desde as mais humildes criaturas aos mais vastos sistemas solares. Deus é o pensamento do qual as leis diretivas do mundo representam uma forma de atividade.

Então, unamo-nos ao pensamento do sábio astrônomo e reconheçamos essa Força que nos criou, nos mantém a vida e tudo governa. Deus, bom Deus. Tu que dás a beleza e o perfume à flor, que dás voz ao oceano, recebe a gratidão de um filho reconhecido da Tua grandeza e do Teu amor.



quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Pensamento do dia

"Muitas pessoas que pretendem abraçar a vida espiritual debatem-se com o problema da meditação: não sabem concentrar-se. Porquê? Porque não aprenderam a escolher os temas de meditação; lançam-se às cegas, sem um método. A primeira regra, evidentemente, é escolher um tema de natureza espiritual; a segunda é que gosteis desse tema. É o gosto, o amor que sentis por um tema, que vos liga a ele. Se não amardes, sereis como um selo sem cola: não aderireis ao objeto.

O erro dos principiantes é quererem logo concentrar-se nas questões filosóficas e místicas mais abstratas: a verdade, a eternidade, o infinito, o Absoluto, o Ser Supremo. É um erro. Começai por concentrar-vos, por exemplo, numa imagem pura, bela, que apreciais, uma imagem da Natureza ou de uma obra de arte. Assim, o vosso cérebro ganhará o hábito de se concentrar, e pouco a pouco estareis habilitados a meditar sobre os temas mais afastados de vós. Para serdes bem sucedidos na vida espiritual, deveis saber servir-vos da força formidável que é o amor. "

domingo, 7 de novembro de 2021

Michael Jackson - Earth Song

Yeshua


Naquele tempo, ao ensinar, Jesus dizia: «Cuidado com os escribas! Eles fazem questão de andar com amplas túnicas e de serem cumprimentados nas praças, gostam dos primeiros assentos na sinagoga e dos lugares de honra nos banquetes. Mas devoram as casas das viúvas, enquanto ostentam longas orações. Por isso, serão julgados com mais rigor».

Jesus estava sentado em frente do cofre das ofertas e observava como a multidão punha dinheiro no cofre. Muitos ricos depositavam muito. Chegou então uma pobre viúva e deu duas moedinhas. Jesus chamou os discípulos e disse: «Em verdade vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros que depositaram no cofre. Pois todos eles deram do que tinham de sobra, ao passo que ela, da sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha para viver».



quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Uma nova estrada

A morte não é o final. Eu somente passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exactamente como sempre foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos, permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira como sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre o fizemos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.

Deixe que meu nome seja uma palavra comum em casa, como sempre foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. A ligação não foi interrompida.

O que é a morte?

Por que ficarei fora dos seus pensamentos apenas porque estou fora do alcance da sua visão? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho. Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo bem próximo, na outra esquina. Você que aí ficou, siga em frente. A vida continua bela, como sempre foi.

Tudo está bem.


A morte é somente a cessação da vida orgânica. É apenas o fim do corpo físico e de mais uma etapa da programação Divina. A essência humana sobrevive para além da vida física, pois o Espírito não tem fim. Somos imortais. A morte vem apenas nos dizer que chegou o momento da alma retornar à vida plena e verdadeira. Mostra-nos que o Espírito se despediu do corpo, que o abrigou durante a jornada terrestre, para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva. A afeição real, de alma a alma, é durável, e também sobrevive à destruição do corpo. Apenas as afeições de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.

O amor que nutrimos uns pelos outros continuará existindo na Espiritualidade. Ao desencarnarmos, seremos recebidos, do outro lado da vida, por aqueles a quem estamos ligados por laços de afeto e que desencarnaram antes de nós. Será o momento de rever seres amados que nos aguardam. O reencontro na Espiritualidade ou em vidas futuras, através de uma nova encarnação, haverá de acontecer. E, todas as vezes que a saudade daquele que partiu parecer maior do que nossas forças possam suportar, busquemos o lenitivo da oração. Nossas preces alcançam os seres amados onde quer que estejam, levando até eles nossas melhores vibrações. E, para que possamos sentir as vibrações enviadas pelo pensamento dos amores que hoje vivem em outras dimensões, aquietemos nossas mentes e corações. Com certeza, experimentaremos algum conforto. A prece é mecanismo abençoado que nos aproxima de Deus e dos afetos que estão distantes.