RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Ante o Novo Ano

Ao finalizar o ano 1900, muitos pensadores argumentavam que o raiar do Século XX marcaria o fim da fase religiosa da História. Mas cá estamos, no Século XXI e a mensagem do Cristo está bem viva e forte no pensamento e no coração de incontáveis pessoas.

Voltaire, escritor francês do Século XVIII, imbuído desse espírito cristão, teve oportunidade de produzir excelentes peças de caráter religioso. Neste início de mais um ano, é importante revermos tais escritos que nos remetem a uma profunda fé em Deus. Exatamente aquele Deus que Jesus nos revelou como o Pai de todos nós. Um Pai que ama e por amor nos sustenta os dias. 

Deus de todos os seres, de todos os mundos, de todos os tempos. Se é permitido a frágeis criaturas, não percebidas para o resto do Universo, atrever-se a Te pedir algo, a Ti, que tudo nos tens dado; A Ti, cujos decretos são imutáveis e eternos.

Olha com piedade os erros de nossa natureza. Que esses erros não sejam calamidades.

Afinal não nos deste o coração para nos aborrecer e as mãos para nos agredir.

Faze com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e fugaz.

Que as pequenas diferenças entre os trajes que cobrem nossos frágeis corpos,

 entre nossas insuficientes linguagens;

 entre nossos ridículos usos,

 entre nossas imperfeitas leis,

 entre nossas insensatas opiniões,

 entre nossas condições tão desproporcionadas aos nossos olhos e tão iguais diante de ti;

 que todos esses matizes, enfim, 

que distinguem os átomos chamados homens,

 não sejam sinais de ódio e de perseguição.

Que aqueles que acendem velas em pleno meio-dia para Te celebrar, 

tolerem os que se contentam com a luz de Teu sol.

Que os que cobrem seus trajes com tela branca para dizer que devemos amar, 

não detestem os que fazem o mesmo sob uma capa de lã negra.

Que seja igual adorar-Te em dialeto formado de uma língua antiga e em uma recém-formada.

Que todos os homens se recordem de que são irmãos!

Se os açoites da guerra forem inevitáveis, 

dá-nos condições de não nos desesperarmos.

Que não nos destrocemos uns aos outros em tempos de paz.

Que empreguemos o instante de nossa existência em bendizer em milhares de idiomas, 

desde o Sião até a Califórnia, 

Tua bondade que nos concedeu este instante.

*   *   *

Originados da mesma fonte, amparados pelo mesmo Pai, todos os homens somos irmãos. Se as fronteiras nos dividem em países e nações, se os idiomas nos criam dificuldades de comunicação, se as distâncias nos impedem de nos entrelaçarmos, a vibração da fraternidade deve vigorar em nossos corações. Todos fomos criados por amor, somos filhos da Luz e destinados à luz.

Por ora, e somente por agora, nos situamos em painéis diferentes. Mas um dia, além do corpo, transcorrido todo o caminho, todos chegaremos ao mesmo fim. A Casa do Pai. A perfeição.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Só por hoje

Eu escolho as cores com que pinto a paisagem de meus olhos

O grau de doçura com que moldo as palavras que chegam aos meus ouvidos

A paciência que me imponho para compreender a erosão sentida em meu redor

Com gratidão aprecio e saboreio as dádivas da terra e o amor na sua confeção

Com que generosidade perfumo as minhas mãos, pela ação  de perfumar as dos outros

Abrir meu coração à Presença Amada, espelho de todos os seres

Só por hoje, todos os dias

a escolha é minha



domingo, 27 de dezembro de 2020

Quem era Esse Homem?

Quem era Esse Homem? Desceu das estrelas e aninhou-se no seio de uma jovem mulher, a fim de vir à luz. Teve por pai um carpinteiro e com ele aprendeu o ofício, embora Suas mãos já tivessem amoldado substâncias celestes, formando o próprio planeta em que veio habitar. Habituado à harmonia celeste, deixou que o vento cantasse melodias em Sua cabeleira e que as areias lhe fustigassem a face.

Amou Sua mãe com devoção. Logo iniciado Seu Messianato, retornou ao lar para vê-la e a acompanhou às bodas a que fora convidada. Obedeceu-lhe ao pedido e ofertou aos convivas o líquido especial para os despertar para a realidade. Em agonia, recordou de a entregar aos cuidados de um jovem idealista, preocupando-se com o que lhe poderia suceder, após a Sua partida.

Quem era Esse Homem? Andou por estradas poeirentas, campos cultivados, às margens de um lago, lecionando o amor. Viveu em uma época de desmandos, de corrupção dos costumes, de licenciosidades. No entanto, manteve-se íntegro, embora movimentando-se entre pessoas consideradas de má conduta. Estendeu Suas bênçãos aos pobres deserdados da sorte tanto quanto aos detentores de poder econômico e certa supremacia social, a uns e outros ofertando das Suas luzes. Líder de um grupo que elegeu para assumir a preciosa missão de dar continuidade à Sua proposta, os incentivou a que deixassem fluir as suas qualidades interiores.

Vós sois deuses! – Afirmou. E podeis fazer tudo o que faço e muito mais. Ensinou que todos os homens são herdeiros do Universo infinito, imensurável. Todos filhos do mesmo Pai, embora vivendo sob tetos diversos, em terras distantes uns dos outros e falando línguas estranhas. Quem era Esse Homem a quem os Espíritos obedeciam e se rendiam? Senhor dos Espíritos - O chamavam.

Quem era Esse Homem que fazia cessar as dores, devolvia movimentos a corpos paralisados, a vista aos cegos e a palavra aos mudos?

Quem era Esse Homem que, em menos de três anos, revolucionou o mundo do pensamento sem nada ter escrito? Que reuniu ao Seu redor, nada menos de cinco centenas de trabalhadores para darem continuidade ao Seu legado? Que, ao partir, deixou semeadura tão grande que até hoje, transcorridos mais de dois mil anos, ainda não se esgotou?

Quem era Esse Homem tão grande que não coube na História, dividindo-a entre antes e depois d´Ele?

Diziam que Ele era o filho de um carpinteiro de nome José e de uma mulher chamada Maria. Nascido em Belém, viveu exilado no Egito. Depois, cresceu em Nazaré e morreu na capital religiosa da época, Jerusalém. Terra dos profetas.

Quem era Esse Homem?

Um dia, um raio de luz deixou a amplidão dos céus e veio viver entre os homens. Mais brilhante que o sol, escondeu Seu brilho nos trajos do mais simples carpinteiro. Ele era Luz. Veio para as sombras e as sombras tentaram empanar-lhe o brilho. Destruíram a ânfora onde se aninhava a Luz. Então, liberta, ela brilhou ainda mais intensamente e até hoje enche o infinito das nossas necessidades.

Seu nome é... Jesus.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

O Homem dos estranhos discursos

Os Seus eram os mais estranhos discursos que a Terra já ouvira ou tornaria a ouvir.

Ele se afirmava Filho do homem. E foi preciso que os séculos se sucedessem para que pudéssemos entender que Ele assim se denominava porque não pertencia a esta Humanidade. Veio para cá uma única vez com objetivo bem específico: ensinar a Lei de amor, exemplificá-la em todos os matizes e sob os mais diferentes aspectos.

Quando todos os grandes da Terra têm seus palácios, seus domínios, seus vassalos, Ele dizia que as cobras tinham seus covis, as árvores tinham seus ninhos. Mas Ele, o Filho do homem, não tinha uma pedra sequer para repousar a cabeça. Era o ensino do desprendimento dos bens materiais, da sua desnecessidade quando a finalidade é revolucionar o pensamento de toda uma Humanidade como Ele o fez. De forma tão radical, que assinalou a Sua passagem pelo planeta, dividindo a História entre antes e depois d´Ele.

Antes, era a lei do olho por olho. Lei de talião.

Com Ele, inaugura-se a era do amor, da busca do outro, do importar-se com o semelhante. Aprendemos que a estrela solar é a luz que ilumina nosso planeta. Mas, Ele se afirmava a luz do mundo. Estrela de primeira grandeza, astro do dia. Quem andasse com Ele, não andaria em trevas. Não se referia à luz física, de que necessitamos para as nossas noites. Falava da luz que ilumina sempre, que rompe as trevas da ignorância, da maldade. Luz do mundo. Afirmou que éramos filhos da luz. Gerados pela luz divina. Lucigênitos.

Por isso, o convite para que deixemos brilhar a nossa luz.  Luz da nossa inteligência, do nosso amor. Mais ainda, afirmou que se nossos olhos fossem bons, todo nosso corpo seria luz. Olhos bons de ver o belo, refletir o bem. Olhos de compreensão. 

Um Homem de estranhos discursos.

Quando almejamos defender mais direitos e menos deveres, Ele aconselhava a que se alguém nos convocasse a andar mil passos, andássemos até dois mil. Que dizeres são esses para uma Humanidade ainda tão ignorante? Ceder ao outro, não revidar ao mal, perdoar ao inimigo. Orar pelos que nos perseguem e caluniam. Quem pode entender esses discursos? Quem os pode seguir?

O Homem de estranhas falas teve muitos seguidores.

Na Úmbria, um jovem cantor produziu versos de louvor aos céus, ao Criador, à natureza. Recordou que o melhor era doar-se. E propôs a reconstrução do pensamento crístico para felicidade do homem.

Na Índia, uma mulher franzina foi ao encontro dos pobres mais pobres, com sua fé e sua persistência no amor.

Na Bahia, outra mulher, pequena, enferma, atraiu a si todos os deserdados da alegria, da saúde, da fartura para lhes oferecer o pão, o medicamento, a ventura de se sentirem seres humanos.

O Homem de estranhos discursos tem sua vida vasculhada até hoje. Há os que dizem que Ele foi uma invenção para acalentar infelizes. Há os que afirmam que Ele não passou de um profeta que andou pelas estradas falando coisas que ninguém entendia. Aqueles que O encontramos na intimidade do coração, simplesmente O amamos. Jesus, o Homem dos discursos recheados de amor e de sabedoria.