RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Evangelho (Jo 16,5-11)

«Agora, eu vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais? ’ Mas, porque vos falei assim, os vossos corações se encheram de tristeza. No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós. Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento. Quanto ao pecado: eles não acreditaram em mim. Quanto à justiça: eu vou para o Pai, de modo que não mais me vereis. E quanto ao julgamento: o chefe deste mundo já está condenado».


terça-feira, 28 de maio de 2019

Os instrumentos da perfeição

Naquela noite, Simão Pedro trazia na alma grande desgosto. Havia tido problemas com parentes complicados e rudes. Velho tio o havia acusado de esbanjar os bens da família e um primo o ameaçara esbofetear na via pública. Guardava, por isso, a face carregada.

Quando o Mestre leu algumas frases dos sagrados escritos, o pescador desabafou e descreveu o conflito com a parentela. Ao término do longo relatório afectivo, Jesus indagou:

“E o que você fez, Simão, ante as agressões dos familiares incompreensivos?”

“Sem dúvida, reagi como devia!” – Respondeu o apóstolo com veemência.

Coloquei cada um em seu devido lugar. Anunciei, sem disfarce, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de mesquinharia e meu primo é um grande mentiroso.

“Provei que ambos são hipócritas e não me arrependi do que fiz.”

O Mestre reflectiu por minutos longos e falou, compassivo:

Pedro, me diga: “Que faz um carpinteiro na construção de uma casa?

Naturalmente trabalha.” – respondeu, com certa irritação, o apóstolo.

“Com o quê?” – tornou a questionar o Amigo Celeste.

“Usando ferramentas.”

Após a resposta breve de Simão, Jesus continuou:

“As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do reino do céu em nós mesmos”.

Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução.”

“A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não lhe é pedido outro serviço”.

A ovelha fornece a lã; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto. Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra.

Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o céu se manifestará em nossa alma.

Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de bênçãos; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição para nossa capacidade de socorrer.

“Aquele que bem se conduz, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.”

Pedro não falou mais nada. E talvez porque ainda mantivesse os olhos questionadores, Jesus completou:

“Se não ajudamos o necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos de longe?

Se não amamos o irmão que respira connosco os mesmos ares, como nos harmonizaremos com o Pai Celeste?”

*   *   *

Ninguém que figura entre nossos familiares ali se encontra por acaso. Há imensa sabedoria divina em nos colocar no lugar certo, na hora oportuna, com as pessoas certas.

Pensemos nisso.

com base no cap. 6, do livro Jesus no lar, pelo Espírito Néio Lucio, psicografia de Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Os invisíveis que estão connosco

A noite seguia festiva no amplo auditório da Universidade. Pais, familiares, amigos tomavam quase todas as poltronas.

A entrada dos formandos, um a um, sob os flashes dos fotógrafos, se sucedia, num mar de emoções.

Pais orgulhosos, lembrando as horas intermináveis de estudo, o esforço para a conquista do diploma universitário do filho;

Pais que mal continham as lágrimas, nas recordações dos pequenos há pouco e agora recebendo os louros de um curso concluído.

Havia esposos, namorados, padrinhos e madrinhas. E as manifestações de uns e outros, aconteciam, a cada formando que tomava assento no grande palco.

Depois, foram os discursos. E as homenagens aos professores, aos pais, aos colegas.

No entanto, houve um momento mais especial de todos os demais. Foi quando a festa transcendeu as paredes do auditório.

Transpôs fronteiras e estabeleceu uma ponte com a Espiritualidade. Anteriormente, o nome de Deus, o Senhor da vida, fora lembrado mais de uma vez.

Prece de gratidão se erguera e fossem religiosos ou não, os minutos se transformaram em envolvente vibração.

Então, o mestre de cerimónias anunciou que seria prestada uma homenagem aos que não estavam presentes.

As luzes se apagaram e todos foram convidados a acender a lanterna dos seus celulares. O ambiente parecia um céu de minúsculas estrelas brilhantes.

E, enquanto eram lembrados pais que haviam partido, uma esposa, um amigo, aquelas pequenas luzes brilhando, nas mãos que se movimentavam, diziam que eles, os invisíveis, estavam ali.

Sim, essa era a mensagem. Eles estavam invisíveis, mas presentes, ao lado dos seus amores.

Não houve quem não derramasse uma lágrima, furtiva que fosse.

As vozes embargadas das formandas, responsáveis pela homenagem, quase não conseguiam chegar ao final do texto previamente preparado.

Foram instantes de uma vivência espiritual. Instantes em que os dois mundos se interpenetraram e os do lado de cá nos demos conta disso.

Os mais sensíveis sentiram os abraços, os afagos dos que estavam na Espiritualidade.

Com certeza, foi o momento mais extraordinário daquela noite.


Como seria bom se repetíssemos mais vezes essas vivências, em nossas vidas. Se lembrássemos de estabelecer essa ponte de comunicação com os que se foram.

Afinal, a fronteira da Espiritualidade inicia exactamente quando finda a fronteira da vida material.

E bastará um pensamento de tempos felizes juntos vividos, para que façamos a conexão com as suas mentes.

Eles, como nós, sentem saudades. E, muitas vezes, nas horas do dia ou nas horas mortas da madrugada, nos procuram.

Não os sentimos, habitualmente, porque nos encontramos imersos em preocupações. Então, vez ou outra, permitamo-nos sentir abraçados por esses que prosseguem nos amando.

Porque o amor não acaba nunca. Não fica encerrado em uma urna ou vira cinzas.

A alma imortal leva consigo o perfume dos seus amores, a doce lembrança dos que ficaram e, de onde se encontra, envia seu carinho.

São como pequenos ramalhetes de delicadas flores que nos são endereçados.

Permitamo-nos sentir-lhes o perfume. Oremos. Pensemos neles, endereçando-lhes nosso amor, a eles, os invisíveis que estão connosco.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Evangelho (Jo 15,9-11)

«Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa».

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Evangelho (Jo 15,1-8)

«Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos».

terça-feira, 21 de maio de 2019

Evangelho (Jo 14,27-31a)

«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou»


sexta-feira, 17 de maio de 2019

Nossos protectores invisíveis

Essa brisa singela que te sopro,

É meu desejo de te ver navegante.

Minhas mãos... Não podem tocar teu leme.

Meus braços... Não podem içar tuas velas.

Para ti, sou apenas vaga inspiração, que se mistura aqui e ali aos teus próprios pensares.

Sou ideia sem nome. Sou sentido distante. Sou vento.


Diz um provérbio popular que há um  Deus para as crianças, para os loucos e para os bêbados. Há mais veracidade nesse ditado do que se imagina.

Esse suposto Deus, outro não é senão nosso Espírito protector, que vela pelo ser incapaz de se proteger, utilizando-se da sua própria razão.

Da mesma forma que a criança descida do berço ensaia seus primeiros passos, sob os olhares enternecidos de seus carinhosos pais, assim também, sob o amparo invisível de nosso Pai espiritual, somos muito bem assistidos nos combates da vida terrestre.

Todos temos um desses génios tutelares que nos inspira nas horas difíceis e nos orienta para o bom caminho. É o nosso anjo da guarda.

Não há concepção mais grata e consoladora. Saber que temos um amigo fiel e sempre disposto a nos socorrer, de perto como de longe, influenciando-nos a grandes distâncias ou conservando-se junto de nós nas provações; saber que ele nos aconselha por intuição e nos aquece com o seu amor, eis uma fonte inapreciável de força moral.

O pensamento de que testemunhas benévolas e invisíveis vêem todos os nossos atos, alegrando-se ou se entristecendo, deve nos estimular a mais sabedoria e ponderação.

É por essa protecção oculta que se fortificam os laços de solidariedade que ligam o mundo celeste à Terra, o Espírito livre ao homem, Espírito prisioneiro da carne.

É por essa assistência contínua que se criam, de um a outro lado, as simpatias profundas, as amizades duradouras e desinteressadas. O amor que anima o Espírito elevado vai pouco a pouco se estendendo a todos os seres, revertendo tudo para Deus, Pai das almas, foco de todas as potências efectivas.

O Espírito protector é ligado ao indivíduo desde o nascimento e, muitas vezes, o segue após a morte, na vida espiritual. Até mesmo em muitas existências corporais.

Vejamos o quanto é maravilhoso saber disso. Quanto cuidado do Criador para com cada um de nós, independente de quem somos, raça, credo e até mesmo, se somos homens de bem ou não. Nunca poderemos dizer que não fomos ajudados, que não se importavam connosco ou que estivemos abandonados em algum momento. Portanto, contemos com eles, nossos anjos de guarda, nossos protectores invisíveis.

Criemos uma linha de comunicação mais frequente, tentemos elevar nosso pensamento para que ele vibre nas frequências sutis dos pensamentos deles. Então, poderemos ouvir seus alertas, buscando nos guiar, suas sugestões e respostas aos nossos apelos.

Benditos sejam nossos Espíritos protectores, carinhosos amigos que do anonimato nos amam intensamente.

com base no poema A  voz do vento, de Andrey Cechelero; na questão 492, de O livro dos Espíritos; no cap. 3, item 14, do livro A Gênese, ambos de Allan Kardec e no cap. 35, do livro Depois da Morte, de Léon Denis

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Evangelho (Jo 15,9-17)

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. 

»Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 

»Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros».

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Evangelho (Jo 6,44-51)

 «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo».


quarta-feira, 8 de maio de 2019

Quem é feliz?

Feliz é aquele que pode pautar a vida pela verdade e vivenciá-la em todos os momentos, sem criar máscaras para encobrir seus defeitos;

Mesmo diante da humilhação tem a humildade para recuar e não contestar;

Acorda pela manha e não tem o peso na consciência por ter prejudicado alguém;

Independente de tudo sempre está pronto para a luta e sabe que vencer é uma consequência do próprio esforço;

Segue seu caminho sem pisar no outro como se o outro fosse uma formiga;

O perdão não é algo distante, mas sim uma constante;

Por onde passa deixa um pouquinho de si em favor daqueles que precisam;

Sabe a hora de calar-se diante de uma situação difícil;

Busca equilibrar-se sempre que as tentações do desequilíbrio insistirem em aparecer;

Feliz, sempre feliz é aquele que se despe da hipocrisia de falar o que não faz e encara a realidade de que precisa melhorar suas escolhas, 
sua conduta, seus sentimentos e suas ações.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Evangelho (Jo 6,22-29)

No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar notou que antes havia aí um só barco e que Jesus não tinha entrado nele com os discípulos, os quais tinham partido sozinhos. Entretanto, outros barcos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. Quando a multidão percebeu que Jesus não estava aí, nem os seus discípulos, entraram nos barcos e foram procurar Jesus em Cafarnaum. 

Encontrando-o do outro lado do mar, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados. Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo». Perguntaram então: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?». Jesus respondeu: «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou».

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Adoração a Deus

Em seu Evangelho, o Apóstolo João relata, com sentimento e poesia, o encontro de Jesus com a mulher samaritana.

No longo diálogo, percebe-se que Jesus conhece a intimidade daquela alma sofredora e perturbada, enquanto ela mesma somente aos poucos vai se dando conta da condição de Jesus, à medida que ouve suas palavras.

Acredita-o um profeta. Mas Israel tinha tantos profetas.

No desdobramento das falas, o Mestre lhe informa acerca da verdadeira adoração ao Criador, que dispensa lugares geográficos, mas que busca o íntimo das criaturas.

A mulher ouve e entende, mas não consegue perceber a autoridade naquelas palavras.

É como se ela pensasse: O que tu me dizes é interessante, é importante mesmo, mas aguardo o Messias, o Cristo, que virá, e, quando Ele vier, nos anunciará todas as coisas.

*   *   *

Muitos de nós somos como a samaritana. Guardamos as palavras de Jesus na memória, sem lhe darmos o verdadeiro crédito, como à espera de uma confirmação.

Contudo, os ensinos de Jesus seguem claros e disponíveis a todos os que os queiram entender em espírito e verdade.

Para o Cristo, a adoração ao Pai não é importante se dê aqui ou ali, em algum templo luxuoso, em lugar minúsculo ou em plena natureza.

Em síntese, a alma humana também compõe a natureza, e é a alma humana a que tem condições de pensar em Deus.

Por isso mesmo, não há lugar mais apropriado para a adoração ao Criador do que a intimidade do ser.

Para adorar a Deus não há necessidade de nada material: nem símbolos, nem flores, nem velas, cânticos ou palavras. Nem mesmo posturas especiais.

Basta o coração que sente e a mente que pensa, fechando o circuito entre a criatura e o Criador.

*   *   *

Porque a samaritana esperasse a chegada do Messias, para tudo confirmar, o Mestre apresentou-se a ela não como mais um profeta de Israel, mas como sendo o próprio Messias esperado com tanta ansiedade: Eu o sou, Eu que falo contigo.

Especial momento aquele, de insuperável sublimidade.

Jesus é assim mesmo: o Caminho da Verdadeira Vida.

Quando nos demoramos em dúvidas, ou quando damos passos indecisos, Ele se mostra de diversas maneiras, em nossas existências, afirmando-se o Cristo de Deus, o Messias.

Eu o sou, Eu que falo contigo.

E os que temos ouvidos de ouvir, podemos perceber-lhe a voz terna, assegurando-nos o constante ensino.

Você sabia?

...que o episódio de Jesus com a samaritana, ocorreu num mês de Dezembro ou Janeiro?

No Seu diálogo, Jesus selou o ensino acerca da verdadeira adoração ao Pai com estas palavras: Virá a hora em que adorareis ao pai, não neste monte, nem em Jerusalém, mas em espírito e verdade, pois Deus é espírito e os que o adoram, em espírito e verdade é que devem adorá-lo.