RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Omraam Mikhaël Aïvanhov

"Os acontecimentos que se realizam na terra são consequência de acontecimentos que já se desenrolaram no Alto, nos planos subtis. É isto que explica que um clarividente possa predizer o futuro: ele já viu esses acontecimentos anunciados no mundo invisível. É necessário um certo tempo para eles chegarem ao plano físico, mas chegam obrigatoriamente, porque já estão inscritos no Alto. Observai uma serpente: seja qual for o seu comprimento, a cauda passa sempre por onde a cabeça já passou. A cabeça representa o pensamento e a cauda representa os atos. A cauda vem depois da cabeça. Como a cauda, o mundo físico é sempre a continuação, ou seja, a concretização do que já teve lugar no mundo subtil.

A consequência prática desta verdade é que aqueles que tiverem a paciência de alimentar o seu ideal por muito, muito tempo, com bons pensamentos e bons sentimentos, sem nunca desanimarem, conseguirão levar atrás de si a cauda, isto é, modificar os seus atos, o seu comportamento, os seus instintos, o seu corpo físico."


"Deus introduziu na alma das criaturas um sentimento de insatisfação e de carência que só poderá ser satisfeito no dia em que elas conseguirem unir-se a Ele. Enquanto não tiverem realizado esta fusão, andarão à procura e farão experiências, acreditando, de cada vez, que conseguirão obter o que desejam. Mas ficarão sempre decepcionadas, sempre desapontadas. Na realidade, esta decepção não é assim tão má, pois é ela que impele as almas humanas a irem sempre em frente, a procurarem, e a tentarem reaproximar-se continuamente do Bem-Amado."

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Evangelho (Mc 10,13-16)

Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreenderam. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: «Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!». E abraçava as crianças e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava.

Os dias de nossa infância
Aprendemos, com os instrutores espirituais, que a infância se constitui em período de repouso para o Espírito. Vindos do mundo espiritual, retornamos à cena no palco da vida física. Trazemos as conquistas realizadas, em existências anteriores. E todos passamos pelo período da infância, que se reveste de muita importância. É nesse período que se nos alicerçam as virtudes e que a educação realiza o seu grande papel. O Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.
É também um período mágico em que acreditamos que tudo é possível. Por isso sonhamos tanto, por isso a magia, o encanto são companhias constantes. Quem de nós não recorda de momentos desse período e, ao mesmo tempo, das traquinagens, das brincadeiras, no tempo em que os telemóveis e os games não faziam parte do universo infantil. O poeta Casimiro de Abreu cantou em versos as saudades da sua infância. As tardes fagueiras, à sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais. Ia colher as pitangas; trepava a tirar as mangas; brincava à beira do mar. De um modo geral, são salutares as lembranças desse período em que achamos o céu sempre lindo, em que adormecemos sorrindo e despertamos a cantar.
Interessante notarmos que quanto mais avançam os anos, mais nos afloram as lembranças daqueles dias de despreocupação, em que corríamos pelos campos, cabelos soltos ao vento. Tempo em que andávamos descalços, sentindo a terra molhada, a relva fazendo cócegas nos pés. Tempo em que subíamos em árvores, em muros, sem nos importarmos com a altura. Tempos em que vivíamos com o joelho ferido, o braço esfolado, as mãos machucadas. O nosso desejo era explorar, conhecer, experimentar. Segundo Jean Piaget a infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano. Possivelmente, nenhum de nós tenha pensando que chegaria onde se encontra.

Sonhamos, idealizamos, mas, no final, a vida nos conduz para outros caminhos e trilhamos outras estradas. O importante é que aqui nos encontramos, vivendo o hoje. Vencemos os dias primeiros da infância e os vivemos com intensidade. Correndo ao sol ou debaixo da chuva, divertindo-nos na tentativa de fugir aos pingos grossos, como se pudéssemos andar entre eles. Dias gloriosos cujas lembranças nos sustentaram através dos anos da juventude à maturidade. Dias lembrados, com certa nostalgia. Uma saudade cálida, doce, de algo intensamente vivido. E com imensa gratidão.

Gratidão por todos aqueles que fizeram a diferença em nosso caminho. Os que nos desvendaram o mistério das letras, dos números, os que nos ilustraram noutro idioma além do pátrio. Aqueles que nos ensinaram a reverenciar os símbolos nacionais, a amar esta terra que, no dizer do poeta Olavo Bilac, não veremos outra igual!

Os que nos ensinaram que, acima de todos nós, a imensa família universal, há um Pai Amoroso e Bom, cujo Amor nos criou e nos sustenta. Um Pai que nos ama e que aguarda nosso retorno ao lar paterno, com o livro da vida assinalado: Vitória!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Evangelho (Mc 9,14-29)

Quando voltaram para junto dos discípulos, encontraram-nos rodeados por uma grande multidão, e os escribas discutiam com eles. Logo que a multidão viu Jesus, ficou admirada e correu para saudá-lo. Jesus perguntou: «Que estais discutindo?». Alguém da multidão respondeu-lhe: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro. Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram».

Jesus lhes respondeu: «Ó geração sem fé! Até quando vou ficar convosco? Até quando vou suportar-vos? Trazei-me o menino!». Levaram-no. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e rolava espumando. Jesus perguntou ao pai: «Desde quando lhe acontece isso? O pai respondeu: «Desde criança. Muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água, para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem compaixão e ajuda-nos». Jesus disse: «Se podes…? Tudo é possível para quem crê». Imediatamente, o pai do menino exclamou: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé».

Vendo Jesus que a multidão se ajuntava ao seu redor, repreendeu o espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai do menino e nunca mais entres nele». O espírito saiu, gritando e sacudindo violentamente o menino. Este ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Morreu!». Mas Jesus o tomou pela mão e o levantou; e ele ficou de pé. Depois que Jesus voltou para casa, os discípulos lhe perguntaram, em particular: «Por que nós não conseguimos expulsá-lo?». Ele respondeu: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração».

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Instrumento nas mãos de Deus

Qual é a minha missão? Não é esta uma pergunta que, por vezes, nos vem à mente?

Gostaríamos de saber para que estamos aqui, em que contribuímos para a melhoria das pessoas ou do mundo. 

Quando nos extasiamos com a performance de um grande músico, dizemos que a sua música nos alimenta a alma, nos traz recordações, nos emociona. Contudo, o primeiro violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná, maestro convidado e maestro adjunto por alguns anos, descobriu o maravilhoso sentido da sua vida, de forma surpreendente. De uma família de músicos, ele é Doutor em artes musicais pela Universidade Estadual de Michigan. É sobrinho-neto do maestro Bento Mossurunga, compositor do hino do Paraná. Pode-se dizer, portanto, que a música lhe está no sangue. Mais do que isso, na alma. Confessa que abraçou o violino porque suas três irmãs tocavam piano e ele cansou de ouvir tantas horas diárias desse instrumento. 

Certo dia, visitando uma tia hospitalizada, levou seu violino e tocou para ela. A música atraiu muitos pacientes. Ele percebeu o benefício da música e passou a tocar, voluntariamente, em hospitais, clínicas e presídios. Ele narra surpreendentes fatos. Ouvindo-o, constatamos, verdadeiramente, como Deus se serve dos homens de boa vontade.

Certa feita, tocando no corredor de um hospital, ao chegar em frente ao quarto de um senhor, se deteve. Quando concluiu a execução musical, viu que o enfermo estava em pé, na porta entreaberta. Paulo Torres o olhou e lhe desejou que Deus estivesse com ele. Ouviu a fala, entre lágrimas: Acredite, maestro, Deus acabou de me fazer uma visita.

O violinista fala do poder da música e como se sente feliz em realizar o que faz. Em um dos hospitais de Curitiba, toca semanalmente, enquanto peregrina por vários outros. Emociona-se ao narrar que, entrando em um quarto, viu uma menina que dormia, enquanto sua mãe, sentada ao lado, mantinha a bíblia aberta. Ele tocou um hino, com alma e coração e verificou que a menina abriu os olhos. Parecia querer falar sem que palavras compreensíveis lhe saíssem da garganta. A mãe se precipitou sobre a filha, em choro convulsivo. Médicos, enfermeiros invadiram o quarto. O maestro ficou preocupado. O que acontecera? O que ele provocara? E foi saindo do quarto, de mansinho. Então, a mãe foi até ele, o abraçou e lhe disse: Obrigada. Minha filha estava em coma há três anos. Sua música a despertou. 

Em suas entrevistas, ele fala dos benefícios da arte musical e como se descobriu instrumento nas mãos de Deus.

Uma senhora lhe disse que, na UCI, teve o diagnóstico de morte breve. Religiosa, orou intensamente a Deus: Senhor, dá-me uma prova de que não Te esqueceste de mim. Na manhã seguinte, o maestro visitou a UCI. Tomou do seu instrumento e executou o hino Não me esqueci de ti. Lágrimas romperam dos olhos da enferma. Duas semanas depois, recuperada, encontrando o maestro no corredor do hospital, lhe beijou as mãos, dizendo que ele fora o mensageiro do recado divino. Instrumento nas mãos de Deus.

Oxalá nós mesmos possamos descobrir como podemos nos tornar esse instrumento dócil, nas mãos divinas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Ouvidos de ouvir

Uma reunião com índios americanos revela um ensinamento importante e urgente. Agrupados os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Todos calados à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.

Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. Esses pensamentos são estranhos aos demais. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se alguém falar logo a seguir, são duas as possibilidades que se pode pensar.

Primeira: quem falou está dizendo: Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua fala.

Segunda: Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.

Em ambos os casos, está se chamando o outro de tolo. O que é pior do que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz silêncio dentro, começa-se a ouvir coisas que não se ouvia.


Muitos são os cursos oferecidos pelo mundo afora, pretendendo ensinar a falar. Ter uma boa oratória é fundamental nos dias de hoje. Mas será que apenas saber falar é suficiente? Não estamos esquecendo o que vem antes? Não estamos esquecendo de aprender a ouvir? Não existem cursos de escutatória, é certo, mas aprender a ouvir corretamente é de suprema importância.

A postura humilde de quem ouve, de quem presta atenção nas palavras do outro, do que o outro diz ou não diz, é a postura do homem de bem. Ninguém se educa, ninguém cresce, se não aprende a escutar.

Alberto Caieiro dizia que não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma. Silêncio dentro da alma significa que os pensamentos devem emudecer de quando em vez. As ideias preconcebidas, a tal maneira como sempre pensei, devem calar um pouco, e considerar algo distinto, saborear o novo. Todos os grandes da Terra souberam ouvir, souberam se desprender de suas ideias e considerar novas, considerar o algo mais. Grandes escritores são antes grandes leitores. Sabem escutar outros livros, antes de recitar os seus próprios. Que possamos aprender a ouvir mais, a respeitar mais a opinião do outro, e assim aprender com todos, independente se sabem mais ou menos do que nós. Exercitemos a tal escutatória e cultivemos o silêncio na alma, nos pensamentos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Fernando Pessoa rezava assim:

"Senhor, Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome.

Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faz com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai.

Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha alma possa aparecer diante de ti como um filho que volta ao lar.

Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro como a Lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te.

Senhor, protege-me e ampara-me. Dá-me que eu me sinta teu. Senhor, livra-me de mim."

Esta era a belíssima oração de Fernando Pessoa, num texto que deve ser de 1912. Rezar é ficar à escuta do que Deus no silêncio tem para nos dizer

Rezar é fazer a paz dentro de nós e lembrar o essencial e olhar para o Infinito e ver o Divino em todas as coisas e contemplar a Presença viva de Deus no mais íntimo de nós e no rosto de cada homem e mulher...

Excerto de uma publicação do Padre Anselmo Borges 💖

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Dar graças por tudo

O Apóstolo Paulo, com sua lucidez inconfundível, recomendou que devemos dar graças a Deus por tudo o que nos acontece, tanto pelas coisas boas como pelas que nos pareçam ruins. E era dessa forma que agia aquele homem. Dava graças por tudo.

Certa vez, numa de suas viagens, quando o avião sobrevoava o oceano, um dos motores falhou. O piloto realizou uma aterrisagem forçada nas águas. Todos os passageiros morreram e milagrosamente apenas ele conseguiu agarrar-se a algo que o manteve boiando, à deriva.

Depois de muito tempo, chegou a uma ilha não habitada. Cansado, agradeceu a Deus por tê-lo livrado da morte. Naquele lugar deserto, ele conseguiu se alimentar de peixes, ervas e até de alguns frutos. Com muito esforço, conseguiu derrubar umas árvores e construiu uma cabana. Não era bem uma casa, somente um abrigo tosco, com paus e folhas, que lhe conferia alguma proteção. Ele ficou satisfeito e, mais uma vez, agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez existissem na ilha. 

Um dia, depois de ter apanhado muitos peixes, agradeceu ao Criador pela comida abundante. No entanto, ao voltar para sua cabana, a descobriu em chamas. Desolado, sentou-se sobre uma pedra e, entre o pranto convulsivo, reclamou: Deus! Como é que o Senhor pôde deixar acontecer isso? O Senhor sabe que eu preciso muito da cabana para me abrigar. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?

Então, ele sentiu uma mão sobre seu ombro. Logo, uma voz lhe disse: Vamos, rapaz? Ele se virou, assustado. Para sua surpresa, ali estava um marinheiro sorridente, convidando-o: Vamos logo, rapaz, nós viemos buscá-lo.

Mas, como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? - Falou o homem, surpreso.

Amigo, explicou o marinheiro, vimos os seus sinais de fumo pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir buscá-lo naquele barco que está ali adiante. Então, o homem foi para o navio, que o conduziu, são e salvo, de volta para os seus amados, o seu mundo, a sua vida. Em segurança, ele agradeceu uma vez mais a Deus e pediu perdão pela falta de confiança na Sua Providência e Misericórdia.

Assim acontece, por vezes, em nossas vidas. Alguns acontecimentos nos surpreendem e nem sempre conseguimos ter a dimensão dos seus benefícios. Um transtorno que nos impeça de chegar a um determinado lugar, no tempo que havíamos estabelecido, pode nos evitar alguma tragédia. O não alcançarmos êxito, hoje, num concurso, pode nos entristecer, porque víamos ali a oportunidade de crescimento profissional. Porém, quase sempre, pouco depois, uma nova e melhor chance se apresenta. Aprendamos, assim, a dar graças por tudo: pelo positivo e pelo aparentemente negativo. E, se for mesmo algo que nos magoe, entristeça, fira, ainda assim, pensemos que a experiência nos poderá auxiliar a crescer, a aprender. Dessa maneira, em tudo demos graças a Deus, nosso Pai.