RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

terça-feira, 30 de julho de 2019

O valor de cada um

Narra uma lenda indiana que um homem foi contratado para levar água de uma fonte à residência do seu amo, todos os dias.

A sua tarefa consistia em encher um grande recipiente com a água cristalina.

Para isso, lhe forneceram dois potes, amarrados com cordas a um pedaço de madeira especial, que ele carregava aos ombros, um de cada lado.

Todas as manhãs, mal rompia o dia, lá estava ele enchendo os potes de barro, caminhando pela estrada e realizando o seu trabalho com muita alegria.

Passados alguns meses, o trabalhador observou que um dos potes rachou. Assim, no trajecto da fonte até a casa do seu senhor, muita água se ia perdendo pelo caminho, de forma que em vez de chegar com dois potes cheios, ele chegava com somente um e meio.

Numa manhã, o servidor foi surpreendido pela fala do pote rachado que lhe perguntou por que ele não o substituía por um novo. Ele estava rachado. Perdia muita água. Não servia mais.

O homem, entusiasmado, lhe respondeu:

De forma nenhuma considero você inutilizado para o trabalho. Você talvez não tenha se dado conta mas  vai sempre pendurado do meu lado direito.

O fato de você ir derramando água pelo trajecto, fez-me perceber que a terra daquele lado ficou emudecida, mais verde.

Então, vendo a terra assim tão disposta, arranjei algumas sementes de flores e as semeei. Se você prestar atenção, verificará que do lado direito há um canteiro de flores belas, perfumadas e coloridas.

Graças à sua rachadura, transformei o caminho em um jardim agradável.

Mas o pote voltou à carga.

Contudo, o seu amo está sendo lesionado e não deve estar gostando nada do seu desempenho. Você foi contratado para levar dois potes cheios de água, e chega somente com um e meio.

Novamente, o homem respondeu, feliz:

Ao contrário. Cada dia meu amo mais aprecia o meu trabalho e a minha dedicação. Desde que as flores começaram a surgir, na sua profusão de qualidades e encantos, passei a colher algumas.

Levo-as com cuidado e as deposito no vaso na mesa da sala do meu senhor.

Ele se delicia com o perfume. E já o surpreendi, mais de uma vez, a acariciar as pétalas das flores, encantado.

*   *   *

À semelhança do pote rachado, alguns de nós nos sentimos inúteis na vida. Parece-nos que não somos importantes a ninguém, que nada de útil ou bom fazemos.

Mas não é verdade. Pensemos em quantas vidas influenciamos com a nossa presença. Pensemos no que, mesmo com nossos poucos recursos, podemos realizar a bem de quem vive à nossa volta.

Quem dispõe de voz, pode usá-la para cantar uma canção e alegrar o dia. Quem dispõe de braços, pode estendê-los na direcção do outro e agasalhá-lo nos dias da adversidade, como um colo de mãe protege o filho.

Quem tem pernas saudáveis, pode direcciona-las no caminho da carência e aliviar dores escondidas em casebres, barracos e ruas.

Quem tem um coração que ama, pode modificar o mundo, começando pelo seu local de trabalho, seu lar, sua rua, sua comunidade.

com base em conto narrado por Divaldo Pereira Franco

quarta-feira, 24 de julho de 2019

A MORTE E A VIDA NO ALÉM

É evidente que a maioria dos humanos, quando deixa a terra, não ficam imediatamente libertos dos laços terrenos: continuam ligados aos pais e outros familiares, a amigos (ou inimigos!), a locais, a bens, e, se não são já evoluídos, se não têm no coração e na alma o desejo de descobrir outros espaços e de ir para Deus, ficam rodando à volta desses seres, dessas casas e desses objectos. 

São almas errantes que sofrem e que não podem ainda libertar-se, mesmo que espíritos luminosos venham ajudá-las. Ao passo que aqueles que, na terra, já viveram no amor e na luz, aqueles que já cultivaram as virtudes, deixam muito rapidamente o seu corpo e voam para as regiões sublimes, onde nadam na felicidade e na alegria. 

De lá podem enviar correntes benéficas a todos aqueles que deixaram em baixo, para os ajudar e os proteger, mas nunca voltam para eles, não voltam a descer, como muita gente imagina. Quando morrem, vão para muito longe da terra e não voltam. 

Vós direis: «Mas então, como se explica que os espíritos acreditem que entram em comunicação com certas personagens ilustres do passado?» 

Na realidade, não é com elas que comunicam, mas vou dizer-vos o que se passa. 

Quando o ser humano se liberta para partir para o outro lado, deixa algumas das suas roupagens. É claro que não falo de roupas físicas, mas sim das etéricas e das astrais, que flutuam na atmosfera e estão impregnadas com tudo aquilo que o ser viveu. São como conchas ou invólucros vazios, abandonados pelos seus ocupantes e que podem ser animados, vivificados, pelos fluidos das pessoas reunidas nas sessões espíritas para evocar os mortos. 

E como, em geral, essas pessoas não são muito evoluídas, é evidente que só podem libertar fluidos muito inferiores, impregnados de paixões, de sensualidade e de cobiça. E esses fluidos atraem dos planos astral e etérico toda a espécie de existências flutuantes que ainda não foram absorvidas pelo centro da terra. 

O espaço psíquico que rodeia a terra é naturalmente liberto de tudo o que por lá se arrasta e que é enviado para o centro da terra; Contudo, há certas entidades, certas criaturas inferiores, a que se chama larvas e elementais, que lá permanecem, e são elas, precisamente, que muitas vezes aparecem nas sessões espíritas para enganar e desorientar os humanos. 

E não só os desorientam e os enganam, como também os esgotam, porque, para continuarem a viver durante mais algum tempo, elas absorvem a vitalidade dos humanos. 

terça-feira, 23 de julho de 2019

COMO O SOM DO SINO...

Quando minha irmã estava prestes a retornar de alguns anos de trabalho no Japão, ofereceu-se gentilmente para trazer de lá algo que me interessasse. Pedi a ela que me trouxesse dois sinos, um para eu usar em casa, outro para as minhas actividades na Sociedade Taoista.

No dia da sua chegada ao Brasil, preparamos uma pequena reunião familiar, para recebê-la e dar as boas vindas pelo seu retorno. Foi quando ela abriu as malas para distribuir os vários presentes que havia trazido do oriente. E foi quando ganhei os meus sinos!


Sem perder um segundo, abri o meu pacote e toquei o primeiro sino! Este primeiro toque conseguiu atrair a atenção de todos na sala, interrompendo por alguns instantes o alvoroço excitado da distribuição dos presentes.

Ficamos encantados com o som macio e aveludado que preencheu o ambiente, entendendo-se por um longo tempo. Ao fundo, parecia haver uma vibração aguda e sutil que perdurava, enquanto o som do sino desaparecia aos poucos.

Passado este breve momento de encantamento, todos voltaram à animação festiva da distribuição dos presentes. Todos menos uma pessoa...


Minha avó japonesa, Dona Umeko, não se mobilizou pela euforia que voltou a se instalar entre os familiares. Manteve-se tranquila e serena, observando-me manusear os novos sinos. Após perceber a minha própria excitação diminuir um pouco, disse-me baixinho: 
 
"Quando a gente morre, precisa ir igual ao som do sino..."
 
A paz que senti nas sábias palavras da amada Dona Umeko segue reverberando no meu coração saudoso! Ela já se foi do nosso mundo, mas a marca que o seu ensinamento deixou naquele instante seguirá vivo por toda a minha jornada, eternamente. Como o som do sino...

quarta-feira, 17 de julho de 2019

A palavra da inocência

Quase sempre acreditamos que as crianças não entendem o que acontece ao seu redor. Tomamos decisões, inclusive a respeito de suas próprias vidas, sem nos importar com seus sentimentos.
Assim acontece nas separações conjugais, em que se decide com quem ficarão os filhos. Assim é quando se decide mudar de residência e até mesmo quando se opta por transferi-los de uma para outra escola.
No entanto, as crianças estão atentas e percebem os acontecimentos muito mais do que possamos imaginar.

A jornalista Xiran que, apesar do regime de opressão e abandono que viveu na China, manteve um programa de rádio, em Nanquim, conta uma história singular, em seu livro As boas mulheres da China.

Havia uma jovem que se casou com um rapaz muito culto e de projeção política na China. Durante três anos, pelo seu status, ele foi estudar em Moscou. Ela viveu anos de felicidade ao seu lado. Um casamento que foi abençoado com dois filhos. Era uma mulher de sorte, comentava-se.

Então, exatamente no momento em que o casal se alegrava com o nascimento do segundo filho, o marido teve um ataque cardíaco e morreu, repentinamente. No final do ano seguinte, o filho mais novo morreu de escarlatina.

Com o sofrimento causado pela morte do marido e do filho, ela perdeu a coragem de viver. Um dia, pegou o filho que restava e seguiu para a margem do rio Yang-Tsé. Seu intuito era se unir ao marido e ao bebê na outra vida. Parada à beira do rio, ela se preparava para se despedir da vida, quando o filho perguntou, inocentemente:

Nós vamos ver o papai?

Ela levou um choque. Como é que uma criança de cinco anos podia saber o que ela pretendia fazer?

E perguntou: O que é que você acha?

Ele respondeu: É claro que vamos ver o papai! Mas eu não trouxe o meu carrinho de brinquedo para mostrar para ele!

Ela começou a chorar. Nada mais perguntou. Deu-se conta de que ele sabia muito bem o que ela pretendia.

Compreendia que o pai não estava no mesmo mundo que eles, embora não fizesse uma distinção muito clara entre a vida e a morte. As lágrimas reavivaram nela o instinto materno e o senso de dever. Tomou o filho no colo e, deixando a correnteza do rio levar a sua fraqueza, retornou para sua casa. A mensagem de suicida que tinha escrito foi destruída. Enquanto fazia o caminho de volta ao lar, o menino tornou a perguntar:

E então, não vamos ver o papai?

Procurando engolir o pranto, ela respondeu:

O papai está muito longe. Você é pequeno demais para ir até lá. A mamãe vai ajudá-lo a crescer, para que você possa levar para ele mais coisas. E coisas muito melhores. Depois disso, ela fez tudo o que uma mãe sozinha pode fazer para dar ao filho o melhor.


As crianças não são tolas. E muito mais do que possamos imaginar permanecem atentas, em especial a tudo que lhes diga respeito.

Percebem os desentendimentos conjugais, as dificuldades domésticas, a ponto de ficar enfermas.

Por tudo isso, preste mais atenção ao seu filho. E, sobretudo, fale com ele sobre as dificuldades e sobre as soluções possíveis.

Não o deixe crescer ansioso e triste. Ajude-o a viver no mundo, seguro e firme.

com base no cap. A catadora de lixo, do livro As boas mulheres da China, de autoria de Xinran

terça-feira, 16 de julho de 2019

A paz do Cristo

O Evangelista Mateus anotou palavras de Jesus que, até hoje, causam um certo espanto ao estudioso dos Evangelhos, ao menos no primeiro momento.

Dentre elas, a afirmativa: Não cuideis que vim trazer a paz à Terra. Não vim trazer a paz, mas a espada.

Acontece que o conceito de paz, entre os homens, desde muitos séculos está viciado.

Na expressão comum, ter paz significa ter atingido garantias do mundo, dentro das quais possa o homem viver, sem maiores cuidados.

Paz, para muitos, significa ter a garantia de grandes somas de dinheiro, não importando o que tenha que fazer para as conseguir.

Isso porque muito dinheiro significa poder se rodear de servidores, de pessoas que realizem as tarefas que, normalmente, a criatura deveria executar.

Também tem a ver com viagens maravilhosas para todos os lugares possíveis, ida a restaurantes caros, roupas finas, perfumes exóticos.

Desfrutar de tudo o que é considerado bom no mundo.

Naturalmente, Jesus não poderia endossar esse tipo de tranquilidade, onde o ser vegeta e não vive realmente.

Assim, em contrapartida ao falso princípio estabelecido no mundo, Jesus trouxe consigo a luta regeneradora, a espada simbólica do conhecimento interior pela revelação divina, para que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo.

Jesus veio instalar o combate da redenção. É um combate sem sangue, uma frente de batalha sem feridos.

A guerra que o Senhor Jesus propõe é contra o mal. Ele mesmo foi o primeiro a inaugurar o testemunho pelos sacrifícios supremos.

Convidado a se sentar no Sinédrio, junto aos poderosos do templo de Jerusalém, optou, sem desprezar ninguém, por se dedicar à gente simples, para quem ensinou bondade, compaixão, piedade.

Exatamente numa época em que a lei do mais forte imperava. O dominador romano mandava e o povo escravo deveria obedecer.

Uma época em que os portadores de hanseníase, que conheciam como lepra, eram colocados para fora das cidades, longe do convívio dos seus amores, sem cuidado algum.

Uma época em que as crianças enjeitadas eram abandonadas nas ruas, entregues a ninguém.

Há mais de vinte séculos a Terra vive sob esses impulsos renovadores da mensagem de Jesus.

Buscar a mentirosa paz do conforto exclusivo, pensando somente em si próprio, é infelicitar-se.

Todos aqueles que pretendem seguir Jesus encontram, pela frente, a batalha pela conquista das virtudes. Mas, igualmente, a serenidade inalterável, na divina fonte de repouso dos corações que se unem ao amor de Jesus.

Ele é o sustentáculo da paz sublime para todos os homens bons e sinceros.


A conquista da paz do Cristo, em essência, é fácil. Basta seguir pequenas regras: não ter ambição em demasia e saber valorizar o que se tem.

Amar e perdoar, sem acumular mágoas, que somente pesam na economia da alma, infelicitando-a.

Cumprir fielmente os seus deveres, na certeza de que a paz de consciência se alcança com o dever retamente cumprido.

Finalmente, entregar-se confiante aos desígnios de Deus. O bom Deus que cuida das aves do céu e dos lírios do campo, vela incessantemente por todos nós.

com base no cap. 104, do livro Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 11 de julho de 2019

A palavra de Jesus

O Seu semblante refletia o resplendor do sol. Algo havia em Sua pessoa que emprestava força às Suas palavras.

Ele falava como quem tinha autoridade. Autoridade sobre todos: Espíritos e homens.

Ninguém que a Ele se comparasse. Os oradores de Roma, de Atenas e de Alexandria eram famosos, mas o jovem Nazareno era diferente de todos eles. E maior.

Aqueles possuíam a arte que encantava os ouvidos. Quando Jesus falava, os que O ouviam deixavam vagar o próprio coração por lugares antes nunca visitados.

Ele sabia falar de forma adequada a cada um. Foi o mais extraordinário pedagogo da História.

Narrava parábolas e criava histórias como jamais haviam sido narradas ou criadas antes dEle.

O Seu verbo desencadeava-se ora doce, ora enérgico, tal como as estações primaveris e as invernosas sabem se apresentar.

Falava das coisas simples, que todos entendiam, para lecionar as leis divinas e arrebanhar os Espíritos ao reino de Deus.

Suas histórias começavam assim: Um semeador saiu a semear...

E enquanto discursava, os que O fitavam podiam assistir, à semelhança de prodigiosa tela mental, o homem, em plena madrugada, indo ao campo, e espalhando as sementes..

Poderiam, inclusive, quase vê-las a brotar, a partir da terra fértil.

Ou então era assim que falava: Um pastor contou seu rebanho, ao cair da tarde, e descobriu que faltava uma ovelha.

E todos lembravam a figura dedicada do pastor solitário, que passava em torno de nove meses, nos campos, com seu rebanho.

Ao anoitecer, colocava todas as ovelhas no aprisco, um abrigo de pedras, e ele mesmo se transformava em porta viva, deitado atravessado no único acesso, protegendo-as.

Em Sua fala havia um poder que faltava aos brilhantes oradores da Velha Roma e da Grécia.

Quando eles pronunciavam seus discursos falavam da vida aos seus ouvintes. O Nazareno informava da destinação gloriosa do ser, da vida que não perece nunca.

Falava de um reino de riquezas imperecíveis. Um reino para o qual todos teriam acesso, porque é do Pai e todos somos Seus filhos.

Eles observavam a vida com olhos humanos apenas. Jesus via a vida à luz de Deus e assim a apresentava.

Ele era como uma montanha que se dirigia às planícies. Conhecia a intimidade de cada um e individualmente alcançava as criaturas, falando-lhes do que tinham maior carência.

Ninguém que O igualasse. Isso porque Jesus é maior do que todos os homens. Sua sabedoria vinha diretamente do Pai, com quem comungava ininterruptamente.

Por isso mesmo, por mais de uma vez, expressou-se afirmando: Eu e o pai somos um, o que levou alguns de nós a pensarmos que Ele era o próprio Deus.

Se Jesus é tão grande e Sua mensagem tão clara, por que, apesar de mais de dois milênios transcorridos, prosseguimos sem lhe seguir os ensinos?

De que mais carecemos para que nossas mentes despertem e nossos corações se afeiçoem ao bem?

O tempo urge. As tempestades nos alcançam.

Pensemos: Ele é o porto seguro, o Pastor, nosso Mestre.

com base no cap. Assaf, chamado O orador de Tiro, do livro Jesus, o Filho do Homem, de Kalil Gibran

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Vontade de Deus

Em nossa caminhada na Terra, nos deparamos com dificuldades de diversas ordens. São as doenças que nos chegam inesperadamente, os reveses financeiros, os desentendimentos pessoais, perdas de parentes e amigos.

Nesses momentos nossa fé é colocada à prova, pois muito do que nos acontece nos escapa à compreensão. Através de questionamentos íntimos, buscamos incessantemente a causa do que nos aflige e, muitas vezes, não a encontramos.

Perguntamo-nos qual a melhor conduta a adotar nessas situações. É certo que devemos buscar as providências práticas necessárias para tentar superar, na medida do possível, essas dificuldades.

Mas, quando carregamos em nosso íntimo a fé verdadeira, qualquer que seja o caminho escolhido para ser percorrido na busca das soluções, com certeza, se tornará menos árduo.

A fé nos ensina que Deus é Pai bondoso e misericordioso e que só deseja o nosso bem. Melhor do que nós, sabe o que nos convém.

Quando, na oração dominical, rogamos ao Pai que seja feita a vontade d´Ele, estamos nos submetendo aos Seus decretos.

Mas, somente nos submeteremos à vontade de Deus sem queixas e sem revoltas, quando compreendermos que Deus é fonte de toda sabedoria e que tudo que nos acontece tem um propósito.

A Vontade Divina se manifesta em nosso favor, desde as pequenas contrariedades do dia a dia, até nos grandes problemas que, por vezes, julgamos sem solução.

A luta é necessária para nosso crescimento e a superação das dificuldades nos deixa mais fortalecidos.

Para transformar o barro em um perfeito vaso, o oleiro necessita do calor do fogo, usando a sua chama com todo cuidado e carinho.

O sofrimento e a luta são as chamas invisíveis que o nosso Pai Celestial criou para o embelezamento das nossas almas que, um dia, serão vasos sublimes e perfeitos para o serviço do céu.


Podemos discernir a vontade de Deus, em todas as situações:

No sofrimento, é a paciência.

Na perturbação, é a serenidade.

Diante da maldade, é o bem que auxilia sempre.

Perante as sombras, é a luz.

No trabalho, é o devotamento do dever.

Na amargura, é a esperança.

No erro, é a correcção.

Na queda, é o reerguimento.

Na luta, é o valor moral.

Na tentação, é a resistência.

Junto à discórdia, é a harmonia.

À frente do ódio, é o amor.

No ruído da maledicência, é o silêncio.

Na ofensa, é o perdão completo.

Na vida comum, é a bondade em favor de todos.


O objectivo da prece consiste em elevar a nossa alma a Deus. O importante é que ela seja sempre dita de coração e não somente dos lábios.

Quando utilizarmos a oração dominical, o Pai Nosso, que nos foi ensinada por Jesus, o façamos de todo o nosso coração. Que o sentido de cada palavra toque verdadeiramente a nossa alma.

com frases da pt. 4, do livro Pai Nosso, pelo Espírito Meimei,psicografia de Francisco Cândido Xavier