RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O abraço que eu não posso te dar.

Vai, enfim, na forma de oração;

De pensamento

Uma porção.

Assim, difícil de explicar.


 Vai valente, pulsante,

Vai na corrente de ar.

Vai agora, neste instante,

Não dá pra segurar.


 Há tanto jeito de abraçar:

O canto,

O verso,

O pão que eu faço,

Feliz em compartilhar.


O abraço que eu não posso te dar

Vai certeiro pelo ar.

Vai seguir teus passos

E ao teu lado sempre estar.


Sentimos falta do abraço. É de nossa cultura a expressão afetuosa que envolve o toque, o contato físico. Sabe-se que o abraço carinhoso tem um poder sem igual, revitalizante e curador. Segundo alguns estudiosos, o abraço amplia nosso sentimento de autoaceitação, minimiza ansiedade e estresse, libera dopamina, o hormônio do humor e da motivação. Além disso, fortalece nossas conexões, possibilitando o exercício do perdão, apoio e amor. Em resumo, é essencial para nossas vidas.

Mas, o que fazer quando ele nos falta?

O que fazer quando, para preservar o outro, somos obrigados a nos manter afastados fisicamente?

É aí que entra nossa criatividade e também o conhecimento da realidade do Espírito. Há muitas outras formas de abraçar. A parte física do abraço é apenas uma pequena porção de uma expressão muito maior. Quem abraça não é o corpo. Abraçamos utilizando este corpo, que hoje existe e amanhã não existirá mais. Abraçamos com a alma, ou com o coração, utilizando dessa referência tão comum na esfera dos nossos sentimentos. Quando oramos por alguém, com sinceridade, estamos abraçando. Quando telefonamos para saber como o outro está, oferecendo alguns minutos para ouvir, doando nosso sorriso, nosso ombro amigo, estamos abraçando. Quando fazemos uma gentileza, alguma produção própria com a qual presenteamos as pessoas, estamos igualmente abraçando. Quando, finalmente, abrimos nosso coração, proferindo doces palavras, destacando qualidades, expressando nossa admiração, nosso amor a alguém, estamos lhe dando um forte e poderoso abraço. Assim, não nos preocupemos em demasia pela falta do contato físico temporal. Encontremos outras formas de nos relacionarmos.

Continuemos doando o abraço, o carinho, o interesse, de diferentes formas. Alguns escrevem poemas expressando seu amor. Outros alimentam e cozinham algo de especial, pensando no próximo. Alguns enviam seu canto para consolar. Há aqueles que oram, enviando o abraço dos fluidos invisíveis que revigoram tanto aquele que oferece quando aquele que recebe. Lembremos que somos Espírito e temos um corpo. Quem abraça é o Espírito. Então, pensemos de que forma podemos abraçar à distância.

Cada um encontrará o seu jeitinho, a sua maneira, dentro de suas possibilidades infinitas de Espírito, neste Universo onde tudo está conectado. Estamos mais próximos uns dos outros do que imaginamos. A conexão entre a criatura e o Criador é de nossa essência. Também o laço existente entre todos os filhos do Grande Pai.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

O grande movimento

Os que temos a certeza das vidas sucessivas sabemos que os Espíritos realizam sobre a Terra, quando encarnados, suas missões. Os que temos bom senso, raciocínio claro, de igual maneira assim pensamos. Nada nos é dado de forma mágica. Podemos receber intuições dos amigos espirituais, mas realizar o trabalho compete aos que nos encontramos no planeta. Dessa forma, quando uma invenção, uma nova técnica, algo que beneficie a Humanidade precisa ser apresentado ao mundo, um Espírito renasce entre nós e a isso se dedica.

Como homem, como dizia Thomas Edison, com sua transpiração, seu suor, acrescenta sua gema preciosa na coroa da sabedoria humana. Periodicamente, observamos que alguns grandes vultos do passado retornam, nem sempre para atuar no mesmo campo que ilustraram anteriormente. Desde alguns anos, temos visto proliferarem os pequenos gênios. Crianças que se sobressaem nas ciências, avançam na astronomia, estarrecem com sua profunda filosofia. Também e em expressivo número temos observado a precocidade no campo da música. Crianças que conduzem orquestras sinfônicas, que executam peças clássicas, em tenra idade. Dominam os instrumentos e parecem ter a pauta da música erudita em sua mente. 

Um exemplo é a britânica Alma Elizabeth Deuscher. 


Aos dois anos, iniciou seus estudos na música. Ela é pianista, violinista e cantora. Nascida em 2005, aos seis anos, compôs uma Sonata para piano e aos nove, um Concerto para violino, com mais de trinta e cinco minutos de execução. Aos doze anos, compôs um Concerto para piano, que foi apresentado pela primeira vez no Festival de Verão da Caríntia, em 2017, pela Orquestra de Câmara de Viena.


Como um grande compositor, ela descreve a sua criação, em detalhes, dizendo o significado de cada movimento da peça: o conflito entre a escuridão e a luz; o movimento de tristeza até o final, em que parece haver uma discussão entre o solista e a orquestra. 

Mas, no encerramento, ambos fazem as pazes e continuam a brincar felizes juntos. Ela apareceu na imprensa pelo fenômeno das redes sociais. Um amigo criou um canal no YouTube para compartilhar com a família as composições da menina. Os vídeos viralizaram e os repórteres surgiram.


Sua performance no palco demonstra leveza, e expressividade em alta concentração. Parece estar se divertindo, com o domínio que tem sobre si e sobre a plateia. Falando da ópera Cinderella, iniciada aos nove e finalizada aos doze anos, Alma se preocupa em apresentar a inteligência da personagem principal. Em sua versão, Cinderela é uma compositora que perde seus sapatos. Dessa forma, Alma recria o conto de fadas à sua maneira. Uma Cinderela não somente bonita, mas com sua própria mente e seu próprio espírito. Ouvindo-a e a sua história de vida, nos perguntamos: Será Mozart retornando?


Que importa?


Mozart, Beethoven, Listz, Chopin. Ou talvez outro músico que no passado não galgou os degraus da fama. O importante é sabermos que, graças a criaturas assim, o mundo está ficando melhor, embora as tragédias, as dores e problemas tão presentes. O mundo está se enchendo de harmonia. E nossos corações agradecem.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

O mal que eu faço

 Não é o mal que me fazem que realmente me faz mal, mas sim o mal que eu faço. Queixamo-nos muito do mal que nos fazem, daquilo que somos obrigados a suportar das pessoas, dos ataques, dos comportamentos violentos, das injustiças que sofremos aqui e ali. Curioso é que esse suposto mal em verdade não nos faz mal. O mal que fazemos é o que realmente nos faz mal. Vamos entender melhor. Consideremos o seguinte: No Universo, comandado por Deus, não há injustiçados. Suas leis perfeitas permitem que o sofrer só nos chegue quando necessário. E apenas para nos educar – nada mais. Assim, a violência que nos alcança, as avalanches que nos carregam à força, não estão em verdade nos fazendo mal. Elas são corrigendas da vida. São provas e expiações. Desafios e reparos à lei anteriormente desrespeitada. Embora nos tragam incômodo, prejuízos materiais e momentos de tensão, estão moldando nossa alma. Em muitos casos, estão nos libertando de um mal que causamos em algum momento. E o mal que deliberadamente causamos a alguém ou a nós mesmos?

Esse sim, nos faz mal... Somos nós infringindo as leis, somos nós trazendo para a vida aflições desnecessárias. Nesse caso, somos os infratores. Somos nós que estamos adquirindo compromissos. Somos nós que nos estamos colocando no caminho da necessidade de resgate posterior. Percebamos a diferença. No primeiro caso, estamos nos libertando do erro, quitando uma dívida, nos liberando dos compromissos com a lei. No segundo caso, estamos contraindo dívidas. Estamos nos colocando no começo de um processo doloroso, que poderia ter sido evitado. Os mecanismos das leis divinas, muitas vezes, nos colocam na situação daqueles que ofendemos, daqueles que desvirtuamos, fazendo-nos conhecer o outro lado, como uma grande lição. Para que não mais façamos ao outro aquilo que não gostaríamos que nos fizessem. Ninguém, em sã consciência, deseja sofrer, obviamente, mas essa visão nos ajuda a entender melhor porque o mal nos alcança com tanta veemência. Essa visão nos ajuda a compreender, a nos resignar e, principalmente, a não devolver o mal recebido. Devolver significaria iniciar um novo ciclo, que poderia estar acabando ali, naquele instante, se soubéssemos receber o mal com sabedoria. Pensemos nisso: se causarmos mal a alguém, causamos a nós mesmos. O que fizermos ao outro, estamos fazendo connosco. É uma sementeira. Dessa forma, que tal invertermos tudo isso e semearmos o bem?


Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria. O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência. Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto de nós. Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor. Todo dia é tempo de semear. Todo dia é tempo de colher. Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dela, em todos os instantes de nossa vida.