Naquele tempo, Pilatos entrou, de volta, no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és o Rei dos Judeus?». Jesus respondeu: «Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?». Pilatos respondeu: «Acaso sou eu judeu? Teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?». Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino não é daqui». Pilatos disse: «Então, tu és rei?». Jesus respondeu: «Tu dizes que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
“Há um lugar dentro de ti onde todas as coisas são perfeitas, pois repousam na criação de Deus. Neste lugar és amparado pela luz e pelo amor e diante disso o que poderia machucar o teu coração ou fazer-te pequeno perante a alegria de Deus? Um lugar onde a respiração é pausada porque é feita de tranquilidade. Vai e toma teu lugar ...”
RODA DA VIDA
domingo, 21 de novembro de 2021
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
Evangelho (Lc 19,41-44)
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar.
E disse: «Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos!. Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada».
Da figura história de Yeshua muitos corações amordaçadamente se confrontam. Afinal passados mais de 2.000 anos, dos testemunhos da vida deste homem que nada escreveu e nada deixou por dizer, chegaram vários testemunhos de quem o seguiu, primeiramente de forma oral e cerca de 70 anos depois de sua crucificação, pelos primeiros registos escritos que chegaram até nós, da história de sua vida e da importância de sua mensagem. Ainda mais surpreendente, a sua filiação Divina, num tempo em que a abundancia de várias Divindades era aceite, eis que surgia um homem que se declarava como o primogénito de Deus.
Nunca mais o mundo seria o mesmo. A força desta revelação viria a inquietar muitos daqueles que temeram deixar de ser considerados poderosos e a apaziguar muitos mais, aqueles que em suas vidas difíceis procuravam um sentido para tanto sofrimento e esforço.
Entre uns e outros constituíram-se aqueles que viriam a mediar sobre uns e outros, tantas vezes pensando na sua própria subsistência e preponderância, como de forma genérica todas as Igrejas oficiais, ritualizadas e organizadas.
Entre toda esta dinâmica temporal, por incrível que pareça, desde essa altura até agora a imagem e a mensagem de Yeshua permanece intacta. Muito mais pelo que o coração sente que pela maioria dos maus exemplos praticados pela humanidade, o coração continua sentindo um apelo irresistível, como se tentasse negar a própria respiração que mantém a vida.
Coração por dominar, resta à mente de muitos homens procurar desacreditar a veracidade de Yeshua dentro de si mesmos, remetendo este profeta para o canto mental das fábulas, dos mitos, das utopias criadas pelo tempo. Assim muitos homens vivem fascinados pelo materialismo hoje. fascinados procuram fascinar o coração, enquanto este resiste o quanto pode, sabendo que na hora do seu fascínio será ditada a hora do seu declínio espiritual.
Esta episódio da vida de Jesus, escrito e registado à mais de 2 mil anos deveria ser suficiente, para qualquer pessoa com conhecimento da atualidade mundial crer confirmando, a clarividência e veracidade desta reflexão milenar. Sabemos justamente com esta observação, que toda aquela região do médio oriente nunca mais se recompôs até aos dias de hoje.
Jesus advertiu entristecido, que Jerusalém não veria a paz e prosperidade no seio de seu povo: Hoje verificamos que nunca mais existiu ali a paz entre o seu povo. Crianças e jovens são mortos sem pudor, irmão contra irmão, baixas entre os que estão no enclave e os que os comprimem a uma existência de miséria. Uns e outros reféns da guerra e de seus horrores, às mãos de políticos tão intolerantes como à 2.000 anos atrás, em que os ancestrais deles mesmos sacrificaram por interesses escusos, um inocente, o cordeiro de Deus.
A todos nós, mundo ocidental moderno, desenvolvido e com nossas próprias chagas de egoísmo por sarar, deveríamos estudar melhor a ciência deste homem santo, que em nome do amor, do progresso e da igualdade entre todos, da paz entre todas as fronteiras, veio a entregar a sua vida por nós.
Eu Acredito! Eu dou Graças!...
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