RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Sou do tamanho do que vejo

Da minha aldeia vejo quanto da Terra se pode ver do Universo...

Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,

Porque eu sou do tamanho do que vejo

E não do tamanho da minha altura...


Nas cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,

Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,

Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,

E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caieiro, personagem criado pelo poeta português Fernando Pessoa, apresenta uma visão muito interessante sobre a vida. Quando proclama que somos do tamanho do que vemos, ensina que é nossa compreensão sobre o viver que nos faz grandes ou pequenos.

Ser grande não é ser alto, rico, famoso ou intelectualizado: ser grande é ser bom, no sentido de atuar como agente do bem na Terra. Ser grande é poder compreender a vida como passageira, transitória, e já aceitar a ideia de sermos algo muito maior do que um corpo com uma mente que pensa. 

Somos Espíritos vestindo mais um corpo, mais uma vez. Sim, esta não é nossa primeira vida e certamente não será a última. Ser grande é enxergar a vida futura, é planejar os dias pensando no que é melhor para nosso desenvolvimento espiritual e não material apenas. Sendo grandes enxergamos longe. Pequeno, só o chão à nossa frente.

A vida agitada e, por vezes, neurótica, das grandes cidades nos faz pequenos, pois sequer lembramos de parar para respirar – respirar com intenção, com qualidade. Esquecemos de olhar para o lado, de perceber a vida pulsante das árvores estendidas sobre as ruas repletas de veículos apressados. Esquecemos de fechar os olhos, olhar para o sol e, por alguns instantes, deixá-lo envolver nosso rosto cansado de tantas preocupações. Quando nos damos tempo de meditação, fechando os olhos de fora e ampliando a visão de dentro, estamos nos fazendo gigantes. Podemos nos ver do alto, podemos nos ver de longe.

Somos, sim, do tamanho do que vemos. E se andamos vendo muito chão e muitas paredes frias, estamos reduzidos a essa pequenez instantânea. Mas se estamos vendo céu, verde, flores e corações irmãos, sentindo-os verdadeiramente como irmãos de jornada, estamos nos fazendo grandes. 

Assim, não nos permitamos ser engolidos pela rotina aprisionadora. Não nos permitamos automatizar todos os atos, pensamentos e palavras, sem perceber o tempo passar e sem viver intensamente cada instante. Olhemos para cima, olhemos para longe, olhemos para os nossos com olhar de presente e de futuro. Amemos agora, mas amemos amanhã também, fazendo hoje as melhores escolhas para o amor. Lembremos: somos do tamanho do que vemos, e ver ou não ver sempre será uma escolha nossa.

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