RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Noventa segundos

A neurocientista americana Jill Bolte Taylor teve um derrame em 2008, aos trinta e sete anos. Seu cérebro ficou comprometido de tal forma que, quando foi apresentada a uma simples conta de matemática, como um mais um, não sabia o que era o número um.

Hoje, totalmente recuperada, Jill vem pesquisando o funcionamento do cérebro e das emoções. Oferece palestras e escreveu um livro sobre o que descobriu desde o Acidente Vascular Cerebral até a recuperação. Revela que nossas emoções são originadas por descargas químicas na corrente sanguínea. Dessa forma, diante de um estímulo, nosso corpo reage movido por substâncias que permanecem durante um tempo no sangue. Depois, o organismo absorve essas substâncias e volta ao normal. A doutora Jill explica que a raiva e outras emoções são respostas programadas que podem ser disparadas automaticamente.
Diz ela: Uma vez desencadeada, a química libertada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. Noventa segundos depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses noventa segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. Essa constatação da doutora Jill nos faz refletir. Se as emoções, entre elas a raiva, são reações que podem ocorrer, automaticamente mas, a química que liberam dura apenas noventa segundos em nós, por que, então, nos permitimos sentir raiva por horas, dias, semanas, meses e anos?
Porque escolhemos continuar sentindo raiva, seria a resposta da pesquisadora. Quantas vezes sentimos raiva de alguém ou de alguma situação, por muito tempo?
Quantas vezes escolhemos continuar alimentando raiva de uma pessoa que nos magoou, ou que simplesmente não atendeu nossas expectativas?
As causas que disparam a emoção da raiva podem ser muitas, mas o tempo de permanência desse sentimento em nós é uma escolha. Quando o Mestre Jesus nos disse para perdoarmos setenta vezes sete vezes, ele nos deu a chave para não sentirmos raiva, para não desejarmos vingança. Porém, nosso orgulho nos domina e, muitas vezes, nos induz a atos dos quais nos arrependeremos num futuro próximo. Alimentar a raiva é contaminar-se diariamente e enviar aos que nos rodeiam vibrações carregadas de negatividade. Também comprometer nosso organismo, envenenar órgãos nobres, criando possibilidades para o aparecimento de enfermidades. Mas, como podemos evitar que sentimentos negativos perdurem em nós?
Primeiramente, observando a nós mesmos. Porque nos irritamos? Por que nos abalamos tanto com o que os outros fazem e falam?
Se conseguirmos observar o outro que nos fere e tentar compreender o que o move, talvez possamos perceber um irmão ferido, doente, que sofre e ainda não tem condição de agir de outra forma. Não temos controle sobre a forma do nosso próximo agir, mas podemos controlar a forma como nós reagimos ao que ele nos apresenta.
Pensemos nisso.
 
Redação do Momento Espírita, com base no livro
 A cientista que curou seu próprio cérebro, de
Jill Bolte Taylor, ed. Ediouro.

2 comentários:

  1. Texto pertinente e interessante. Cientificamente bem explicado e demonstrativo dos danos da raiva no ser humano. No entanto para se perceber e "evitar" estados de raiva muito mais haveria a dizer porque há raiva, e raiva!
    - A raiva devida a um incidente de trânsito entre dois desconhecidos pode ser o bom exemplo deste texto.
    Mas existem outros tipos, graus e consequências dos surtos de raiva:
    - A baixa emoção acumulada contra alguém que em dado momento explode em raiva sobre esse alguém seja por agressão directa ou indirecta não se enquadra no tipo de reacção exemplificado pela Dra. Jill Taylor. Trata-se sim do formato pessoal de quem vive encarcerado nessa forma seja porque é useiro e vezeiro em ferir (por norma quem mais lhe quer bem) seja porque não tem a coragem de comedidamente interagir na sua relação com outros. Tem ainda como agravante que o escape da sua válvula da raiva é normalmente direccionada para quem lhe é mais próximo em termos afectivos, profissionais ou familiares e que na maior parte das situações não deram motivo algum para essa reacção. A raiva é ainda um magneto para a mentira, a distorção, a calúnia, para que estas a sustentem e justifiquem.
    - O grau de raiva pode ter efeitos sobre a vítima da mesma, em diversas formas e por longos períodos de tempo, no nível físico, no psíquico ou em ambos.
    - O que deriva da acção de raiva e conforme a quem é dirigida, e o tipo da mesma, pode ter consequências duradouras que afectem o outro em várias vertentes da sua vida privada ou social.
    Olhando esta análise pela óptica espiritual, e seguindo outro dos ensinamentos do grande Mestre Jesus, a alma quando já consciente de quem é não se ofende sequer, daí que o conceito do perdão deixa de fazer sentido, no entanto e pelas leis do Carma não deve permitir-se ser causadora nem “saco de boxe” do outro, o que pode e deve fazer é afastar-se da influência da energia da raiva e dos seus emissores. A cada um o seu tempo e a livre escolha dos seus actos.
    E como o tempo é precioso, e preciosas são as acções que possibilitam a fraternidade, a colaboração, o auto aprimoramento, a amizade, em suma a maturidade consciencial, é nisso que nos devemos focar, e orar, pelos corações onde a depreciação, a mentira e a raiva ainda encontram lugar para morar.



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    1. Muito obrigado pela gentileza do seu texto que enriquece imenso uma reflexão sobre este tema.

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