Chamando outra vez a multidão, dizia: «Escutai-me, vós todos, e compreendei! Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura».
Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe faziam perguntas sobre essa parábola. Ele lhes disse: «Também vós não entendeis? Não compreendeis que nada que de fora entra na pessoa a torna impura, porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, e vai para a fossa?». Assim, ele declarava puro todo alimento. E acrescentou: «O que sai da pessoa é que a torna impura. Pois é de dentro, do coração humano, que saem as más intenções: imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades; fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todas essas coisas saem de dentro, e são elas que tornam alguém impuro».
Todas as palavras do Mestre foram sábias e certas, nos devidos contextos. Tempos houve em que a ignorância não permitia ao ser humano ver outras opções alimentares que não as carcaças de animais.
ResponderEliminarTempos houve que os animais domésticos ou selvagens eram respeitados e poupados ao sofrimento quer no seu percurso de vida, quer na hora e no modo em como eram abatidos para consumo.
Mas, os tempos apodreceram a bondade do homem, corroeram a sua compaixão, exacerbaram a sua ambição, expuseram o pior de si mesmos tal como expõem os cadáveres em decomposição (sim a decomposição tem início logo após a morte) nas montras das lojas das carcaças. Estas, imantadas de químicos e do indiscritível sofrimento que lhes é imposto quer na vida, quer na morte, são desta forma usadas para alimentar não a necessidade mas o hábito do consumo de carne, e pela lei da vibração do sofrimento impresso na mesma, a bestialidade que compõe hoje elevada percentagem de seres humanos e que verte pelo coração dos mesmos como é bem visível no estado actual da humanidade.
Contando ainda com os demonstrados e terríveis efeitos que a criação dos animais provoca no planeta e consequentemente em todos os seus habitantes, impõe-se a maturidade na interpretação de inúmeros escritos bíblicos que nos indicam o caminho do respeito para com todos os seres sencientes.
Saber, é compromisso – Conhecimento é responsabilidade