É natural. Nossa mente sofre sede de paz, como a terra seca tem necessidade de água fria.
Por isso, venha a um lugar à parte, no país de você mesmo, a fim de repousar um pouco.
Esqueça as fronteiras sociais, os controles domésticos, as incompreensões dos parentes, os assuntos difíceis, os problemas inquietantes, as ideias inferiores.
Retire-se dos lugares comuns a que ainda se prende.
Concentre-se, por alguns minutos, em companhia do Cristo, no barco de seus pensamentos mais puros, sobre o mar das preocupações quotidianas...
Ele lavará a sua mente repleta de aflições.
Balsamizará suas úlceras.
Basta que você se cale e sua voz falará no sublime silêncio.
Ofereça-lhe um coração valoroso na fé e na realização, e Seus braços divinos farão o resto.
Você regressará, então, aos círculos de luta, revigorado, forte e feliz.
Seu coração com Ele, a fim de que possa agir, com êxito, no vale do serviço.
Ele com você, para escalar, sem cansaço, a montanha da luz.
A meditação dulcifica a aspereza da luta, harmoniza o intelecto com o sentimento e mantém acalmado o homem.
Vale esclarecer que não será por efeito de uma a outra experiência mágica que perceberemos o efeito, mas sim através de expressivo esforço.
A disciplina, a frequência do exercício, os conteúdos do pensamento, são essenciais para o êxito desse empreendimento íntimo.
Tomemos, por exemplo, de uma página do Evangelho. Leiamos pausadamente, digerindo-lhe o significado e nos concentrando nela, para fixá-la.
Retiremos a grande quantidade de informações e reflexionemos em cada mensagem revelada, na sua essência.
Insistamos em verificar a forma e o sentido de como aquelas linhas poderão nos ser úteis.
Analisemos sem pressa para que da letra retiremos seu espírito.
Habituemo-nos a esse pequeno costume e estaremos iniciando a meditação que nos levará à paz de consciência e à alegria de viver.
Mesmo que disponhamos de pouco tempo, busquemos utilizá-lo para a meditação, descobrindo, logo depois, que os benefícios serão imensos.
A meditação nos irá abrir as portas para a perfeita união com Deus que a oração proporcionará.
Respiremos profundamente e com calma.
Reservemos alguns momentos do nosso dia para realizar essa singela tarefa de bem-estar.
Recordemo-nos dessa faculdade incrível que temos de fazer com que o ar externo penetre nossos pulmões.
O ar é vida e cada vez que respiramos conscientemente estamos nos ligando a ela com mais intensidade.
Respiramos automaticamente, respiramos mal, por vezes tomados pela ansiedade e nervosismo que quase nos tiram o fôlego.
Aproveitemos, a cada expiração, para retirar de nosso íntimo as preocupações, as revoltas, os sentimentos pouco elevados.
Respiremos melhor e vivamos melhor.
com base no cap. 168, do livro
Caminho Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB e no
cap. 1, do livro Momentos de Esperança, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. LEAL.
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