RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Quando eu voltar

Eu tenho a firme convicção de que não vivemos uma única vez nesta Terra abençoada por Deus.
Tenho a convicção plena de que já vivi muitas experiências.
Como explicar, senão dessa forma, que meu coração bata descompassado ante certas paisagens do mundo? Paisagens que jamais visitei na presente existência mas que as contemplo como velhas conhecidas.

Como explicar que ouvindo determinado idioma, que não o do meu país natal, me aguce o cérebro e eu sinta como se conhecesse todas aquelas palavras, que soubesse pronunciar todos aqueles vocábulos?

Paisagens, sons, pessoas. De repente, tudo vai se sucedendo em minha mente como múltiplas lembranças. Não muito nítidas, mas nem por isso menos autênticas.
Pareço recordar paisagens da Gália, com seus cultos, suas crenças, seus sacerdotes druidas.

Peregrino pelo vale do Loire, entre castelos, como se fossem dias vividos, sofridos, passados.
As pirâmides do Egipto, as areias do deserto, réis, escravos, nações que se degladiam.
Ásia, Oceânia, Europa. Por onde terei andado em tantas e multiplicadas vidas, entre muitas posses ou na quase miséria?

Com acesso às conquistas do intelecto ou iletrado, entre o povo ignorado?
Quantas vestes terei usado? De poder ou de submissão. Mantos de veludo, coroas, andrajos que mal cobriam o corpo.
Terei vivido recluso em mosteiros, montanhas? Ou livre, em cidades populosas?

A memória não permite acesso integral a tudo que fui, tudo que experienciei.
Mas, como afirmava o Apóstolo Paulo, Graças a Deus sou o que sou. Por isso, ouso erguer a fronte e sonhar.
Sonhar com meu retorno a esta terra bendita. Quem sabe quando se dará. Talvez décadas. Ou séculos.

Não importa. Penso e planeio o que desejo para quando eu voltar.
Com certeza, retornarei a esta Terra abençoada porque reconheço não ter pago até o último centil, conforme advertiu o sábio de Nazaré.

E, se nesta vida, aprendi a me extasiar com a beleza arquitectónica de prédios antigos, que sobreviveram ao tempo, quem sabe eu possa retornar como alguém que, qual novo Mecenas, possa restaurar tantos daqueles carcomidos pelo tempo.
Se agora planifico a alma ouvindo a música que me enche os ouvidos, talvez eu possa retornar como alguém dedicado à arte musical. Serei, quem sabe, um virtuoso do violino, do cello, do piano...

Ou então eu possa retornar com uma flauta mágica engastada na garganta e solte a voz em todos os tons, em caprichosas escalas.
Quiçá, como Bach, um dia, eu possa dizer que nasci para louvar a Deus, através das árias mais sublimes, executadas de forma magistral, arrebatando as almas em êxtase.
Ou retornarei como exímio pintor que reproduzirá em telas magníficas paisagens de uma outra dimensão, entrevistas em noites de sonho.

Penso e sonho. Em verdade, o mais importante é saber que voltarei.
Voltarei para esses campos do planeta azul e amarei a pátria onde renascer. Talvez até precise aprender um novo idioma.

Novo aprendizado.

No entanto, com certeza, nas noites brilhantes, olharei para os céus, contemplarei as estrelas, identificarei outros mundos, celestes moradas que me aguardam num futuro distante.

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