Todas as crianças, inevitavelmente, chegam naquela fase das famosas perguntas. Perguntam sobre tudo. Querem saber sobre tudo, num afã natural e belo de se ver, na busca pelo conhecimento, por descobrir o mundo.
Do que são formadas as nuvens?
Por que aquele homem mora na rua?
Como o Pai do Céu pode vigiar todos ao mesmo tempo?
Como nasceu a primeira mãe de todas?
Porquês e mais porquês... Que acabam deixando os pais de cabelo em pé, em muitas ocasiões. Uma dessas perguntas em especial, chamou-nos a atenção, quando em contato com uma reportagem de certa revista especializada em educação infantil.
Mamã, por que te amo tanto?
Há perguntas que nasceram para serem perguntas, e há respostas que não são palavras. – Afirma o autor da matéria. Diz ele ainda que nesses casos a melhor resposta pode ser um beijo, um abraço forte, o toque, o silêncio...
Realmente, poderíamos pensar: como explicar o amor? Como encontrar a razão na Terra onde reinam os sentimentos?
Sem a pretensão de explicá-lo, mas com a vontade de torná-lo mais admirável ainda, quem sabe poderíamos dizer a essa criança:
Você ama sua mãe, pois antes de lhe dar o abrigo desta casa feita de paredes, ela guardou você em um lar de beleza sem igual, aconchegante e cheio de paz. Você ama sua mãe, pois possivelmente esta não é a primeira vez que você a vê. Seus corações amigos podem ter se encontrado muito tempo antes...
Você ama sua mãe, certamente porque junto do alimento do corpo, ela lhe concedeu sempre a nutrição da alma, com seu sorriso e um seja bem-vindo ao mundo, meu filho!
Seu amor por sua mãe vem dos cuidados que ela tem pelas coisas mais simples da vida, como: arrumar os brinquedos no quarto para lhe darem bom dia pela manhã; colocar o macaquinho ao seu lado, para que o abrace à noite, e não se sinta só. Conversar consigo durante o banho, ensinando o nome de cada pedacinho de seu novo corpo, e enchendo-o de beijos amorosos. Dançar consigo pela sala, rodando, rodando, para ouvir suas gargalhadas deliciosas. Ficar consigo no colo, assistindo a seu desenho preferido, até que adormeça no sono, tranquilo, seguro, aquecido. Leva-lo para a sua cama, quando se sente sozinho em seu quarto à noite, aconchegando-o bem perto de seu coração - lembrando dos tempos em que você estava ali, crescendo forte dentro dela.
Finalmente, poderíamos dizer que você ama sua mãe, porque ela o ama sem pedir nada em troca. O que um dia entenderá isso como sendo o amor incondicional. E ela será seu maior exemplo dele.
Um filho bem amado nunca esquecerá sua mãe.
Mesmo que ele enverede por caminhos tortuosos, que faça escolhas perigosas na vida, aquela candeia do carinho materno sempre estará lá. Será aquela luzinha distante, no meio da escuridão dominante da ignorância - como um convite terno para trazê-lo para a senda iluminada novamente. O amor materno será sempre seu laço seguro e certo com o amor de Deus. Que o Criador Supremo do Universo abençoe todas as mães...
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