Naquele tempo, Jesus alçando os olhos ao céu, disse: «Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.»
Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade».
Nesta oração Jesus dá testemunho de sua filiação divina. De suas escolhas, de sua fé e das diferenças entre aqueles de nós humanos, que decidimos em nosso coração pela sua filosofia de vida, pelo seu testemunho e pelas suas palavras. Jesus nos recorda, que Ele e o Pai são um só, que a sua ciência amorosa e todo o desenvolvimento que lhe está associado, a todos os niveis, de avanço civilizacional, de avanço cientifico, de avanço amoroso e de autoconhecimento ainda não são deste mundo. Que neste mundo todos de nós que nos sentimos filiados em seu amor, seremos incompreendidos, que nos sentiremos uns estranhos e muitas vezes perseguidos. Diz-nos que o destino do mundo está escrito, que o que já o é no mundo espiritual superior, um dia será estabelecido na Terra, que todos aqueles que se identificarem com essa ciência amorosa, sejam de que origem forem, por ela também serão reconhecidos, que todos serão abençoados com a alegria suprema de se sentir parte dessa familia universal onde todos são irmãos, sem distinção e sem fronteiras, com o mais elevado sentido de entreajuda e bem querer entre todos. Assim seja!
Naquele tempo, Jesus, alçando os olhos ao céu, disse: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles».
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