Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
É com esta denominação que a Mãe de Jesus foi eleita para ser a protectora de Curitiba, a capital paranaense. E existem outras tantas denominações com que ela é lembrada. De acordo com o local, as circunstâncias, recebe o adjectivo.
Nossa Senhora de Fátima, de La Salete, dos Navegantes, Imaculada Conceição, Nossa Senhora Aparecida.
Algumas das denominações têm a ver com aparições de Espíritos luminosos. Apresentando-se com características femininas e excelsa beleza, foram tomados pela própria Mãe de Jesus. Foi somente na segunda metade do século IV que Maria passou a ser objecto de culto.
Na Arménia, na Gália e na Espanha, os documentos do século VI registam um dia consagrado à Maria. Em Roma, as festas em sua homenagem aparecem só no século VII. Não se sabe ao certo se as aparições eram realmente da Mãe de Jesus. No entanto, todas as religiões cristãs reverenciam a figura ímpar de Maria de Nazaré. No Espiritismo aprendemos a reconhecer em Maria uma entidade muito evoluída. Há mais de dois mil anos já havia conquistado elevadas virtudes que a tornaram apta a desempenhar, na crosta terrestre, a elevada missão de receber nos braços o emissário de Deus. Emissário que se fez menino para se transformar no modelo de perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra.
Após o episódio da crucificação do filho, Maria permanece um curto período em Betâneia. Depois se transfere, com João Evangelista, para Éfeso. Ali estabelece um pouso e refúgio aos desamparados. Com João, passa a ensinar as verdades do Evangelho. Em poucas semanas, a casa de João se transforma num ponto de assembleias adoráveis. Maria fala das suas lembranças. Fala sobre Jesus com maternal enternecimento. Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados passam a frequentar o sítio generoso. São velhos e desenganados do mundo que vêm ouvir as palavras confortadoras. São enfermos que invocam sua proteção. Infortunados que pedem a bênção de seu carinho. Sua morada passa a ser conhecida como a Casa da Santíssima.
Maria é, pois, a sublime acolhedora desses Espíritos que se arrojaram aos abismos da morte voluntária. Todas as petições que a ela são dirigidas, são acolhidas pelos seus emissários. Examinadas e atendidas, conforme o critério da verdadeira sabedoria.
Maria de Nazaré prossegue amparando com imenso amor maternal a Humanidade inteira. Os espíritas a reconhecem como ser sublime que, na Terra, mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitude maternal, Aquele que foi o redentor dos homens, nosso Mestre e Senhor Jesus.
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