RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Papa Leão XIV da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Papa Leão XIV de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea - We pray for the life and health of the men of Peace in the World, Men and Women with very difficult missions, giving hope and strong influence against the corruption that ravages the world and keeps it captive in the misfortune of injustice. Let us praise these inspired brothers and sisters, from the most influential, such as Francisco Father of the Catholic Church, Dalai Lama Father of Buddhists, and many others in their respective importance, who move the world with the strength of their devout Souls, in a better world for all, more just, where the defenseless are not at the mercy of any tyrant, where the only army or military on the face of the earth is in the service of Love for Others - Let us pray daily for Mother Earth, our planet that needs ours so much. attention and our prayers for environmental causes, let us be the difference we want to see in respect for the environment - So be it -

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Sede a vossa própria tocha! - Buda

Não vos ocupeis com as palavras ásperas,  faltas ou negligência alheias, mas, sim, sede consciente de vossas próprias palavras, atos e negligências. Semelhante às belas flores coloridas, mas sem perfume, são infrutíferas as belas palavras dos que as dizem, mas não as seguem.  Assim como o vasto oceano está impregnado de um único sabor, o sabor do sal, também, ó discípulos, meus ensinamentos estão impregnados de um único sabor: o sabor da Libertação Buda

O veneno não penetra na mão onde não há ferida, nem o mal atinge aquele que não o pratica. Todos os seres são Budas desde o início;

É como o gelo e a água;
Sem água, não existe gelo,

Seres sensíveis exteriores, onde buscamos o Buda?

Não sabendo quão perto está a Verdade, as pessoas a buscam em lugares distantes …
Elas são como aquele que no meio da água, sedento, grita implorando por ela.

Embora um homem conquiste numa batalha  mil vezes mil homens, o maior vitorioso em batalha seria em verdade  aquele que conquistasse a si mesmo.

Longa é a noite para quem vela; 
longo é o caminho para quem está cansado;
Longo é o samsara para os tolos  que desconhecem o sublime Darma.
"São meus esses filhos, é minha essa riqueza", assim o tolo se aflige.
Na verdade ele mesmo não é de si próprio, muito menos os filhos e a riqueza.
OS OITO PRECEITOS PARA TODA A VIDA
Assumo o preceito de abster-me de destruir os seres vivos.
Assumo o preceito de abster-me de tomar o que não me foi dado.
Assumo o preceito de abster-me de má conduta sexual.
Assumo o preceito de abster-me de falar mentiras.
Assumo o preceito de abster-me da fala maliciosa.
Assumo o preceito de abster-me da fala ríspida.
Assumo o preceito de abster-me de fazer intrigas.
Assumo o preceito de abster-me de bebidas intoxicantes e de 
drogas que causam perturbação a mente.

Não fazer o mal, praticar o bem
Purificar a mente
Este é o ensinamento do Buda.

A mente é instável e caprichosa, difícil de ser vigiada, correndo para onde lhe apraz; Dominá-la é grande bemé uma fonte de alegria.

Mesmo quando eu faço coisas para o bem dos outros
Nenhuma surpresa ou vaidade surge em mim.
É apenas como sentir a mim mesmo;
Eu não espero nada em troca.

Que alguém estabeleça primeiramente a si próprio no que é correto, e só então os outros instrua. Assim fazendo, o sábio não se corromperá.
Em definitivo, a razão pela qual o amor e a compaixão proporcionam o máximo de felicidadeé que a nossa natureza os estime acima de tudo.
As práticas espirituais só adquirem seu sentido na vida quotidiana. A relação com nossos pais, esposa, marido, filhos e colegas de trabalho, e também com os seres em todos os planos da existência, material e sutil, isto é o termómetro da prática

O cultivo da bondade do coração ao longo de todo o quotidiano, a prática da virtude, compaixão, equanimidade, amor e alegria, esse é o caminho da iluminação. 

Quando estudamos o budismo, estamos estudando a nós mesmos, à natureza de nossas próprias mentes. Ao invés de focalizar algum ser supremo, o budismo enfatiza assuntos mais práticos; por exemplo, como lidar com as nossas vidas, como integrar as nossas mentes e como manter as nossas vidas quotidianas pacíficas e sadias. Em outras palavras, o budismo sempre acentua o conhecimento-sabedoria experiencial, ao invés de alguma visão dogmática. De facto, nem mesmo consideramos o budismo como uma religião no sentido comum do termo. 

Do ponto de vista dos mestres, os ensinamentos budistas estão mais para o campo da filosofia, ciência ou psicologia. 

A compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.

Devemos desenvolver (…) o veículo interior e universal: respeitar aos outros como respeitamos a nós mesmos, colocar os outros em nosso lugar e partilhar nosso tempo com eles; na verdade, dar-nos aos outros. A capacidade de realizar isso é nossa maior dádiva e o mais elevado potencial humano. A bondade e a sensibilidade infinitas às necessidades imediatas e fundamentais dos outros conduzem à totalidade humana — algo que cada um de nós pode definitivamente alcançar.

Deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material. Atinge-se esse equilíbrio por meio de princípios enraizados no amor e na compaixão. O amor e a compaixão são a essência de todas as religiões, que têm muito a aprender entre si. O objetivo primordial de todas as religiões é criar seres humanos mais tolerantes, mais compassivos e menos egoístas.

A dádiva de aprender a meditar é o maior presente que você pode se dar nesta vida. Porque é apenas através da meditação que você pode empreender a jornada para descobrir sua verdadeira natureza e assim encontrar a estabilidade e a confiança de que necessitará para viver e morrer bem. 
A meditação é o caminho para a iluminação. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

orar quando?

Quantas vezes deste conta nas coisas para ti sagradas, antes de orar tentas purificar-te, limpar-te de tuas faltas, para que te sintas o mais possível apresentável.

Para orar e talvez para muitos outros momentos, isso de pouco valerá, a não ser para reforço das tuas próprias ilusões ou dissimulações veladas.
Já pensaste, que quando oras a Deus, a qualquer tipo de entidade por ti cultuada, adorada, representa um Ser Superior que tudo vê, de ti e  tua vida. Em verdade Vê de ti o que ainda nem tu conseguiste enxergar de ti próprio. 

Então achas que consegues esconder de Deus as tuas faltas no momento de orar? - Que O podes "enganar" apresentando-te muito submisso e cordeirinho?

Diria que não, que essa postura só serve mesmo para enganares a ti próprio.

Diria mais; que são as tuas faltas, dificuldades em te melhorares, que precisamente deves colocar aos pés do teu Deus como oração sincera. De um coração que sofre muito e pede ajuda para melhorar aquelas facetas de si próprio e as  reconhece perante Deus e que necessita aprimorar à Sua Luz.

O convite é trazer à superfície da tua devoção todos os elementos de ti próprio que desejas transmutar com a ajuda Divina, em qualidades que te promovam perante ti próprio e assim cumpras os sagrados desígnios Divinos.

Assim Seja

sábado, 21 de dezembro de 2024

Até quando seremos assim?

 Até quando cairemos

Sem aprender as lições da queda?

Até quando faremos escolhas egoístas...

Quando tudo aponta para uma existência de colaboração?

Até quando nos perderemos por tão pouco

Confundindo o que é meio com o que é fim?

Até quando afundaremos na lama

Segurando o fôlego, em agonia,

Desejando estar noutro lugar?

Os erros se repetem. A História se repete, em muitos aspectos. Mudam as gerações e vemos os mesmos vícios ainda tão presentes. As questões sociais, as disputas políticas, os problemas familiares. Tudo isso reflete ainda o ser em transformação lenta. Olhando assim, é bastante desanimador. No entanto, não nos enganemos e não nos permitamos contagiar pelos pessimistas de plantão. Nem por aqueles que insistem em apenas enxergar a doença e não, também, o trabalho silencioso e necessário que ela realiza na intimidade da alma humana.

As mudanças são lentas, graduais. Mas, elas têm acontecido. Basta ter olhos de ver. Há uma geração antiga, que persiste nos mesmos caminhos desastrosos. Há, também, já encarnando na Terra, há algum tempo, uma geração nova, fazendo tudo isso mudar. E, quando falamos de geração antiga e geração nova não nos referimos aos que somos mais velhos ou mais novos de idade. Referimo-nos a uma geração de hábitos e pensamentos viciados em ideias ultrapassadas, que cultivam o individualismo, o preconceito e a violência.

A geração nova, falando em termos espirituais, é aquela que está aberta ao diálogo, que sabe ouvir, que desenvolve a compaixão, que não consegue ver o próximo em sofrimento ao seu lado, sem fazer algo em seu benefício. Vivemos tempos em que as duas gerações se misturam no planeta.

A antiga, recebendo a última chance de mudar. A nova, tendo como missão liderar, influenciar e carregar multidões, pelo seu exemplo. Independente de geração, somos irmãos em evolução no planeta, aprendendo uns com os outros, diariamente. Dessa forma, a resposta para o Até quando? é individual, é de cada um.

Só você pode dizer até quando irá aceitar certas coisas como normais ou toleráveis. Só você poderá dar aquele próximo passo e dizer Chega! Não sou mais assim. Ou, Não quero mais essa vida para mim. Só você consegue estancar, pelo perdão, o ódio de séculos. Ou a raiva, de alguns dias, dizendo: Vamos deixar isso de lado e seguir adiante. Só você, com todo seu empenho e persistência, poderá dizer: Venci mais essa!

Até quando? – é uma pergunta a se fazer todos os dias. É um questionamento necessário para quem deseja crescer, ir adiante, conquistar e conquistar-se.

Até quando? - vai além de uma indignação de sofá, de quem observa o mundo em chamas, mas não é capaz de apanhar sequer um balde d’água.

É a questão da mudança, do despertar, do agora.

"Há imensas pessoas que estão animadas por um ideal de justiça, de honestidade, de bondade, mas não sabem como agir e entram continuamente em choque com os outros ou acabam por desanimar. Então, o que hão de fazer?

Mudar de método. Seja qual for a nobreza do vosso ideal, não vos ocupeis dos outros, trabalhai unicamente para vós mesmos vos aperfeiçoardes. Assim, pouco a pouco, quando estiverdes com eles, impressioná-los-eis com a vossa luz; ao verem-vos, eles compreenderão que estão a patinhar na lama. Se, pelo contrário, vos ocupardes em procurar a lama que existe neles, afundar-vos-eis nela e ficareis também enlameados! Trabalhai apenas para vos tornardes luminosos e, quando estiverdes com os outros, mesmo sem dizerdes uma só palavra, eles compreenderão que se transviaram." - Mestre Omraam

sábado, 14 de dezembro de 2024

O SIMBOLISMO DA ÁRVORE DE NATAL

 

A humanidade presta culto aos deuses desde tempos remotos, porque o homem sempre sentiu uma grande necessidade de antropomorfizar as coisas para ter uma referência sobre si mesmo. Por isso, as Religiões primitivas surgiram através do culto a recursos que pudessem saciar as necessidades físicas e básicas do ser humano. Desta forma, era costume fazerem culto tanto às plantas, e às árvores, como às montanhas, ao mar, à chuva, etc. 

Daí surgiu o culto ao trigo com que os Judeus faziam o pão ázimo, e depois adveio a hóstia, no Cristianismo. Além disso, os Cristãos também fizeram o culto à parreira e ao vinho, que é utilizado pelos sacerdotes cristãos até hoje. Este culto antigo era praticamente dedicado à Mãe Natureza, uma vez que os ciclos das estações do ano, necessários à agricultura, tiveram origem e estão ligados aos pontos de intersecção da eclíptica, quando o Sol passa pelo equador, isto é, os equinócios e os solstícios. Estas quatro datas do ano marcam festas comemorativas espirituais conhecidas por Sabats.

De acordo com estudos esotéricos, as origens da Festa do Natal são muito anteriores ao nascimento de Jesus Cristo, pelo que os investigadores desta área a consideram como fazendo parte de uma altura cheia de magia. Os Sabats comemoravam o tempo de renascimento do Sol na mesma época do Natal. Curiosamente, na tradição dos Druidas, não só se pode encontrar a Árvore de Natal, as luzes, e os ornamentos nas portas, como também o próprio Pai Natal. 

Na verdade, a tradição das Festas religiosas vem de quase todo o Hemisfério Norte, e embora a simbologia natalícia provenha quase toda do paganismo, tal como da religião dos Druidas, encontramos, ainda, símbolos cabalísticos provenientes da tradição Judaica.

A árvore de Natal, de acordo com os gnósticos, possui um profundo significado esotérico, e está relacionada com todas as tradições Alquímicas, Cabalísticas e Cósmicas de todas as tradições. Da mesma forma, todos os presentes, ornamentos, cores, etc., têm um significado profundo e muito simbólico. Além disso, segundo as interpretações místicas do Xamanismo, as luzes e os ornamentos da Árvore de Natal representam também as almas dos que já partiram e que são lembrados no final do ano.

Em algumas regiões da Europa, a Árvore de Natal é conhecida pela “Árvore de Cristo”, pois desempenha um papel importante na data de nascimento de Jesus Cristo. Os registos mais antigos sobre a Árvore de Natal datam de meados do Século XVII, e provêm da província Francesa da Alsácia. A Árvore de Natal é um símbolo marcante que representa, ao mesmo tempo, o agradecimento pela vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Os Cristãos da antiga Europa começaram por ornamentar as suas casas com pinheiros no dia de Natal, porque era a única árvore que permanecia verde na imensidão da neve, sendo que eles seguiam as descrições sobre o florescimento de árvores no dia do nascimento de Jesus.

A tão popular Árvore de Natal representa esotericamente o Diagrama Cabalístico da Vida, denominado Árvore Cabalística ou Árvore Sefirótica. Conseguimos ver nesse Diagrama a representação de toda a vida e de todas as dez dimensões do Universo, pelo que esta Árvore deve possuir dez galhos, que vão desde “Kether”, o Pai todo Perfeito, até “Malkuth”, o mundo físico.

Por conseguinte, ao montarmos a Árvore de Natal, deveríamos compô-la de acordo com a tradição, criando-a de maneira a carregar o ambiente onde ela se encontra, com vibrações bastante positivas. 

Então, vejamos como se deverá montar uma Árvore de Natal gnóstica: O tipo de árvore deve ser de preferência um pequeno pinheiro, porque esta árvore representa a energia luminosa da Era de Aquário, visto ser o seu símbolo. Sugere-se que seja colocada no centro da sala ou na parte leste onde o Sol nasce. Caso não haja esta possibilidade podemos colocá-la em qualquer lugar próprio. Devemos, então, começar por enfeitá-la de cima para baixo, respeitando as forças descendentes do Espírito Divino, que vêm para nos abençoar no nosso plano físico. No topo da árvore deve-se fixar uma estrela dourada, que representa a nossa Estrela Interior, que anseia orientar-nos na peregrinação da vida. É o nosso Espírito Divino que necessita nascer na nossa Consciência, uma vez que a Consciência é o topo da nossa Alma. Contudo, nunca se deve colocar a estrela com a ponta na cabeça. 

Os ornamentos significam, em alegoria, tanto as virtudes, como as forças espirituais que devem triunfar dentro das nossas Almas, quando a Árvore de Natal está dentro de casa. Os principais ornamentos simbólicos deverão ser: Três Sinos pequenos, que representam a Santíssima Trindade, as Três Forças Primárias do Cosmos. Sete Anjos, que simbolizam os sete Espíritos Angélicos Santificados, e se encontram diante de Deus a intercederem por todos nós. Doze bolinhas, embora possamos usar mais, mas as maiores deverão ser doze, pois este é o número que significa as Doze Leis de Cristo, que são os Doze Salvadores e os Doze Cavaleiros da Távola Redonda, que nos protegem de todo o mal, de maneira que nos seja possível, um dia, encontrar as Doze Verdades de Cristo. Deverão colocar-se, ainda, sete bengalinhas, que simbolizam as Sete Kundalinis, ou Chakras, que devemos exercitar, para mais tarde encarnarmos os nossos Poderes que divinizam. 

Para além disso, os ornamentos ou presentes que estiverem perto da Árvore de Natal representam todas as virtudes que queremos alcançar na nossa vida espiritual. Podem ser pequenas caixinhas vazias de cores variadas, que significam essas virtudes.

Na base da Árvore ou próximo dela deveremos pôr uma Vela Quadrada de cor Amarela. Acendê-la se possível na noite de Natal para que toda a simbologia natalícia se transforme num carregador de energia astral poderoso. No lado oposto da Vela, devemos pôr um recipiente com Água, que poderá ser uma pequena Jarra. A sua representação significa que devemos nos purificar com a Água e com o Fogo, para que se dê início à verdadeira construção da nossa Árvore Natalícia Interna.

A época mágica do Natal é especial para os nossos corações, porque depois de um ano de muita luta e poucas vitórias, podemos receber no final do ano a maravilhosa Energia de Cristo, que nos dá alento à alma e ao coração. 

Portanto, nesses momentos mágicos e divinos deveríamos orar, festejar e pedir bênçãos e abençoar tudo e todos, visualizando o nosso coração cheio de Luz intensa dourada e imaginar dentro desta Luz o rosto de Jesus, cheio de Glória, Alegria, Felicidade, muito Amor, Compaixão por todos os Seres e Sabedoria.

Resta-me agora desejar-vos que a Luz do Cristo Cósmico ilumine as vossas casas com esta representação esotérica maravilhosa da Árvore de Natal.

Lubélia Travassos

(Ponta Delgada, 4 de Dezembro de 2024)

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Razão de viver

Existir significa ter vida, fazer parte do Universo, contribuir para a harmonia do Cosmo. Assim, a vida que pulsa na intimidade de cada um de nós é convite de Deus para nos integrarmos a Ele, ao Universo, visto sermos Seus filhos, criados pela Sua essência amorosa.

Para cada um de nós, a busca do sentido de viver, por entender que a vida deve ter um significado especial, é a força que nos impulsiona ao próprio progresso. Os que elegemos um objetivo para viver, sejam nossos ideais, nossas necessidades ou mesmo nossas ambições, descobrimos um sentido para a própria vida. Mesmo sob pesadas tormentas, o objetivo a alcançar nos constituirá sempre a mola propulsora. Afinal, quando se tem o porquê viver, se torna de caráter secundário a forma como vivemos, desde que alcancemos o objetivo desejado.

Viktor Frankl, psiquiatra judeu, afirmou que somente venceu os suplícios dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial porque conseguiu encontrar um nobre objetivo para quando saísse de lá. Ele tinha três razões para viver: sua fé, sua vocação e a esperança de reencontrar a esposa. Ali onde tantos perderam tudo, Frankl reconquistou não somente a vida, mas algo maior. Enquanto muitos resvalavam na fuga pelo suicídio, nos dias de confinamento, ele superou as dores físicas e morais, ao se apoiar nos objetivos que se propôs alcançar.

Thomas Alva Edison, após mais de dois mil experimentos, mantinha o mesmo ânimo na busca de soluções para a criação da lâmpada elétrica, impulsionado que estava pelo objetivo da descoberta.

Muitos aposentados e idosos, depressivos diversos, que se neurotizaram, recuperam-se através do serviço ao próximo, da autodoação à comunidade, do labor em grupo, sem interesse pecuniário, reinventando razões e motivos para serem úteis, assim rompendo o refúgio sombrio da perda do sentido existencial.

Sem meta não se vive. Mas ela se constitui sempre de um sentido pessoal, que ninguém pode oferecer e que é particular a cada um. De outra forma, pessoas atuantes, vibrantes, quando perdem o objetivo pelo qual pautavam sua vida, resvalam nos sombrios caminhos da depressão. Assim, cabe a cada um de nós não se esquecer do significado maior da vida. Se os acontecimentos externos modificam-se, se a vida se altera, é natural que nossos objetivos também se ajustem a esse novo curso. Porém, não nos esqueçamos de que será sempre objetivo de cada um de nós a busca da construção íntima através do desenvolvimento intelectual e das conquistas morais. Será a conjugação desses dois valores que proporcionarão bem-estar interior e plenitude. Quem percebe a vida como uma oportunidade constante e inesgotável de progresso, jamais deixará de possuir objetivos, pois terá como meta maior a construção da plenitude existencial na intimidade da alma. Pensemos a respeito e, se necessário, reformulemos nossos objetivos de vida, para nos sentirmos estimulados à continuidade da luta, sem esmorecer.

domingo, 1 de dezembro de 2024

Nossa Senhora dos Prazeres

Nossa Senhora dos Prazeres é um antigo título de Nossa Senhora. Em português moderno o título seria melhor compreendido como “Nossa Senhora das Alegrias”, pois esta denominação refere-se às alegrias da Virgem Maria.

OrigensA devoção à Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora dos Prazeres, originou-se em Portugal. Aconteceu por volta do ano 1590. A história conta que a imagem da Virgem apareceu em cima de uma fonte de água na cidade de Alcântara, mais precisamente numa quinta chamada quinta dos condes da Ilha.  Após o aparecimento da imagem, curas milagrosas aconteceram na vida de pessoas que iam beber água na fonte. Como era de se esperar, a notícia desses fatos espalhou-se rapidamente e o povo começou a ir em peregrinação até à fonte.

Abate os poderosos de seus tronosPor causa do movimento do povo, os donos das terras onde fica a fonte decidiram levar a imagem da Virgem para dentro de sua casa. A imagem, porém, desapareceu da casa e foi encontrada novamente sobre uma outra fonte. A segunda aparição da imagem se deu a uma menina que tinha ido a esta segunda fonte beber água. Ela viu a imagem e aproximou-se. Então, a própria Virgem Maria se manifestou e pediu que a menina levasse um recado para o povo dizendo: “Nossa Senhora pede que seja construída uma igreja no local da fonte e que lá ela seja invocada como Nossa Senhora dos Prazeres.” A convicção da menina ao relatar o fato foi tamanha, que o povo acreditou e construiu a igreja. Pouco tempo depois o local se transformou num destino de peregrinações onde muitas curas foram alcançadas.

Os sete prazeres ou alegrias de Nossa SenhoraNossa Senhora dos Prazeres é também conhecida como Nossa Senhora das Sete Alegrias.  Os franciscanos foram os responsáveis por espalhar esta devoção mariana. Isto se deve ao fato de que as sete alegrias de Nossa Senhora foram descritas por um franciscano. Vamos conhecê-las:

Primeira alegria: a Anunciação

Foi quando o Anjo Gabriel anunciou à Virgem que ela conceberia e daria à luz o Filho de Deus. (Lc 1, 31)

Segunda alegria: a saudação de Isabel

Quando Maria visita Isabel e esta a saúda dizendo: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1, 42)

Terceira alegria: o Nascimento de Jesus

Jesus nasce numa manjedoura e é visitado pelos pastores. (Lc 2, 1-20)

Quarta alegria: a visitação dos Reis Magos

A ciência e o poder terreno se curvam diante do Rei dos Reis. (Mt 2, 1-12)

Quinta alegria: o encontro com Jesus no Templo aos 12 anos

Após uma busca angustiante, Maria e José encontram com Jesus no Templo conversando com os doutores da Lei. (Lc 2, 41-52)

Sexta alegria: a aparição de Jesus Ressuscitado

Todos os Evangelhos relatam as aparições de Jesus logo após sua morte e ressurreição.

Sétima alegria: a coroação de Maria no céu

É o quinto Mistério Glorioso, quando, após ser assunta ao céu, Maria é coroada como Rainha do Céu e da Terra.

Pai, Em nome de Jesus e pelo poder do Espírito Santo, afasta de minha vida todas as pestes do pecado, fraquezas, vícios, tristezas, doenças, desarmonia no lar, e problemas financeiros. Com a intercessão de Nossa Senhora dos Prazeres, concede-me toda a alegria que necessito para estar de bem com a vida. Amém.