A foto de um menino de
quatro anos junto a um Pai Natal, ambos ajoelhadas, orando, emocionou muitos,
no Natal de 2015.
O instante captado pelas
lentes motivou diversas acções nas mídias sociais. Foi o que chamam de viral,
um vírus do bem, podemos afirmar.
O menino, o pequeno Preston
Barnette, num encontro com um Pai Natal de shopping, nos Estados Unidos, ao
invés de pedir brinquedos, como seria o esperado, desejou que seu presente de
Natal fosse a saúde de um bebezinho doente, que nem sequer conhecia pessoalmente.
A fotografia captou o
momento em que ambos, ajoelhados, oraram pela recuperação do recém-nascido,
desenganado em uma UTI neonatal.
Preston ficou sabendo do
estado do bebé através de sua avó, que mantém um grupo de orações numa rede
social. Não teve dúvida que era isso que iria pedir ao Pai Natal quando o
encontrasse: que o bebé ficasse bem.
A avó conta que ele se
sensibilizou de tal forma, quando viu a foto da criança hospitalizada, que
desejou fazer algo por ele. E fez.
* * *
Há tantas coisas que podemos
fazer uns pelos outros...
O gérmen da bondade, do
altruísmo vive dentro de cada um de nós, sem excepção.
Alguns levamos mais tempo
para encontrá-lo, mas podemos dizer que a floração do bem em nossos corações é
inevitável, é da Lei, é do Universo.
Quando alguém começa a
pensar também no outro, começa a enxergar o próximo em sua jornada, vendo-o
como um igual, um irmão de caminho, começa a perceber maravilhas no mundo.
A lei de amor e de caridade
não propõe o abandono de si mesmo, isto é, uma desvalorização de quem somos, de
nossos desejos ou sonhos.
Não, isso é compreensão
equivocada. O que o amor propõe é: considere o outro também; considere que o
outro é importante, que tem direito de ser feliz da mesma forma que você.
Essas perspectivas, por si
só, podem mudar totalmente nossas relações sociais e familiares.
O amor diz que precisamos
fazer mais uns pelos outros, mesmo que esse fazer seja uma singela oração por
alguém que sofre distante.
A oração é força, é acção
positiva, não é apenas um pedido atirado no ar, como um balão que soltamos no
vento sem saber que direcção irá tomar.
Que possamos orar, uns pelos
outros, nos momentos difíceis, de provação, de infelicidade e também de
alegria.
Isso mesmo, de alegria
também. Quem vive momentos bons em sua existência, frutos de conquistas,
vitórias, celebrações, precisa igualmente de nossas orações.
É a oração pedindo protecção,
enviando boas vibrações, que funcionam como escudo contra qualquer tipo de
adversidade.
Enfim, é a antítese da inveja que, em sua natureza perturbada, não
suporta enxergar a felicidade no outro.
Uns pelos outros.
O que podemos fazer uns
pelos outros?
Muito mais do que
imaginamos.
Olhemos ao nosso redor e
percebamos o quão útil podemos ser.
Abracemos essa causa simples, das pequenas acções,
e desfrutemos de uma felicidade sem igual no fundo de nossos corações.
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