Acordei com um voto renovado dentro de mim, foi como se depois de uma noite longa e repetida de insónias te lembra-se entre minhas atribulações como um doce. De repente àquela hora vespertina acordava em mim um respeito digno de uma postura guerreira. Era um dia novo que avistava com o surgir do desentorpecimento dos meus membros. Assim como um naufrago perdido faz tempo na sua ilha esquecida, avista a nau que no horizonte no mar surge, ao longe a aproximar-se lânguida e naturalmente. Seria o término de um ciclo mais? Seria finalmente a resposta a uma oração desprendida? Hoje por uma vez sempre, reparo em ti nau do meu porvir… e acredito. Finalmente acredito de uma forma visceral, que somos apenas crianças no cosmos, sós, à procura de alguma autoconfiança. De alguma beleza para condimentar a vida do dia que desponta. Acredita, acredita que o que esperas vai retornar a ti como se nunca te tivesse deixado. Acredita porque sim. Afinal não foi por ti que sou?
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