RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Senhor, eu sei que Tu me observas

Naquele entardecer, eu caminhava pelas ruas, desolado. As pessoas passavam por mim e eu as observava com atenção.

Muitas sorriam largamente, em conversas triviais. Outras, sérias, guardavam profunda concentração. Também vi pedintes desesperançados, tarefeiros exauridos.

Em minha caminhada solitária, na caminhada solitária de tantos outros, onde estava Deus? Por que não curava todas as dores, a fome, a violência, a desigualdade?

Quando o sol se despedia, percebi que meus passos questionadores me haviam conduzido frente a um lar de crianças. Uma religiosa, que buscava os últimos pequenos, que teimavam em ficar um pouco além da hora no empobrecido parquinho, viu-me ali parado, observando a cena. Ela sorriu e fez um gesto para que eu entrasse no modesto local. Sem saber exatamente o porquê, aceitei o acolhedor convite.

Depois que os pequenos entraram, a senhora explicou que ali viviam crianças, abandonadas por seus pais biológicos ou devolvidas depois de breve e frustrada adoção. Elas foram para o banho, pois logo o jantar seria servido.

Quando todas estavam no refeitório, a senhora me conduziu até lá e me ofertou um prato de sopa, o mesmo servido para todos. Tratava-se de uma sopa rala, que as crianças sorviam como se fosse um banquete. Para elas, arroz com feijão apenas três vezes na semana. Carne, duas vezes no ano: no domingo de Páscoa e na ceia de Natal. Tomando aquele caldo tão singelo, lembrei-me de minha casa, da minha despensa repleta, das minhas refeições fartas.

Após o jantar, os pequenos foram para os dormitórios. Antes de dormir, ajoelharam-se e juntos proferiram comovente prece, agradecendo o dia, a refeição e pedindo a Deus que olhasse por aqueles que tinham menos do que eles. Quando dormiram, as irmãs reuniram-se na humilde capela e convidaram a unir-me a elas.

Elas oraram em agradecimento pela vida, pelo trabalho, por terem condições de oferecer um abrigo àqueles esquecidos do mundo. Naquele pobre lugar tão rico, fui às lágrimas. Naquele lar eu, que me sentia órfão de Deus, O encontrei.

Ali, finalmente, percebi que a ponte entre o Criador e a criatura é o amor, expresso pela doce e suave melodia da gratidão.

*    *   *

Senhor, eu sei que Tu me observas. Sabes quando me sento e me levanto. De longe percebes o meu pensamento. Os versos do Salmo nos revelam que Deus se faz presença viva em todos. Conhece nossas alegrias e dores. Connosco está em nossas conquistas. Também quando contra Ele nos revoltamos diante de nossas dificuldades.

Deus, Pai amoroso que é, não nos abandona quando os sofrimentos nos assaltam, pois são eles que nos auxiliam a banir as mazelas morais que tomam nosso foro íntimo e que nos apartam da verdadeira felicidade.

Sejamos, pois, gratos. Em tudo há a mão do Pai. Ricos ou pobres, alegres ou tristes, realizados ou frustrados, em tudo Deus nos observa, nos acompanha e jamais, em instante algum, separa Sua Divina mão da nossa.

*    *   *

Lembremo-nos: não são as pessoas felizes que são gratas. São as pessoas gratas que são felizes.

Pensemos nisso! Sejamos gratos!

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