Em tempos de tantos contaminados pela Covid-19 padecendo nos hospitais, cogitamos de quanto devem estar cansados, quase exauridos, médicos, enfermeiros, atendentes. Eles lidam todos os dias com a entrada de novos pacientes, com a piora ou a morte de outros. Com o desespero de tantos. Comemoram a alta dos que, vencendo a terrível pandemia, podem retornar aos lares. Qualquer facto inusitado lhes merece atenção. E foi o que aconteceu com Marcelo, jovem médico, quando chegou para o seu turno.
Viu uma paciente, na enfermaria, que estava com a saturação ou seja, a percentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea, muito baixa. Foi-lhe providenciado o máximo de oxigênio na máscara a fim de lhe melhorar a condição respiratória. No entanto, o quadro piorou nas horas seguintes. Decidiu o médico, junto com seu colega, que deveriam entubá-la.
Foram até à jovem e explicaram todo o procedimento para a entubação. Ela os olhou, concordou, mas pediu se, antes, lhe poderiam permitir fazer uma oração.
Naturalmente, concordaram e se retiraram, observando-a de longe. Viram que a jovem retirou de sua bolsa um pequeno livro e, de forma devota, se pôs a lê-lo. Aguardaram uns minutos e retornaram até ela que, agora, mantinha os olhos fechados e percebia-se, estava em sentida oração.
Quando terminou a sua prece, o médico a auscultou para dar início ao procedimento. Ficou surpreendido. Não podia acreditar. A saturação subira, estava quase normal. Todo seu desconforto respiratório melhorara.
Optaram, então, por não realizar, naquele momento, a entubação. Quem sabe, mais tarde, porque deveria se tratar de uma melhora passageira.
No dia seguinte, quando Marcelo retornou para o seu turno, perguntou ao colega como estava a paciente. Ele a entubara?
Surpreso, escutou que as melhoras dela prosseguiam, gradativamente. A previsão é de que, em breves dias, poderia ter alta para retornar ao lar. Narrando o facto, disse Marcelo à enfermeira: se me tivessem contado, não acreditaria. No entanto, eu vivenciei isso. Eu testemunhei.
Não sei a que religião ela pertence, nem a quem dirigiu a oração. Tenho que admitir, no entanto, que ela conseguiu acionar, em seu favor, forças que desconheço.
Tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, disse Jesus, Ele vos dará.
É de nos perguntarmos se temos acionado a prece mais vezes em nossas vidas e não somente no momento da desesperança.
A vibração da mente em oração sintoniza com as ondas teledinâmicas do mundo espiritual superior, articulando benefícios insuspeitáveis.
Ainda não tem sido valorizada a oração nem colocada no seu devido significado.
Não se trata de orar muito, mas de orar bem.
A prece propicia resultados imunológicos e terapêuticos. Harmoniza o tom vibratório do indivíduo, impede o contágio de bactérias perniciosas, de germes deletérios, gera uma aura específica que envolve o homem, rearmonizando o campo das moléculas, revitalizando o metabolismo.
Orar é inundar-se de forças poderosas do mundo invisível.
É o mecanismo-ponte que une a criatura ao seu Criador.
Oração, sempre.
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