“Há um lugar dentro de ti onde todas as coisas são perfeitas, pois repousam na criação de Deus. Neste lugar és amparado pela luz e pelo amor e diante disso o que poderia machucar o teu coração ou fazer-te pequeno perante a alegria de Deus? Um lugar onde a respiração é pausada porque é feita de tranquilidade. Vai e toma teu lugar ...”
RODA DA VIDA
sábado, 30 de dezembro de 2023
Acorda
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
O que desejas te é dado ver
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
E se a vida fosse uma estrada?
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
E eis que o dia chega outra vez. E outra vez nos fala de amor, de esperança. É o aniversário do Ser mais importante que a Terra já agasalhou. Rei das estrelas, Governador de nosso planeta, Rei solar. Cristo de Deus, o ungido. Os homens lhe adivinham a existência, desde tempos recuados. Mais de uma vez, pela Sua grandeza, foi confundido com o próprio Deus.
No entanto, esse Ser especial, nosso Mestre e Senhor, veio habitar entre nós. Quando tantos reclamamos do planeta em que nos encontramos, das condições adversas em que se vive, o Rei solar tomou de um corpo e aqui nasceu. Nasceu indefeso, entregando-se aos cuidados de uma jovem mulher. Foi seu primeiro filho.
Quando tantos apontam a inexperiência das mães de primeira viagem, Ele não temeu se entregar aos cuidados de alguém que não concebera anteriormente. Nem mesmo temeu por ela ser jovem. Entregou-se, tanto quanto confiou em um homem a quem, durante os anos da infância e adolescência, honrou e chamou amorosamente pai, a ele se submetendo. E permitiu-se ilustrar na lei hebraica, na História de um povo sofrido, embora soubesse muito mais e além da ciência e da justiça dos homens.
Senhor e Mestre, escolheu uma noite silenciosa, quase fria para estar entre os Seus irmãos, Suas ovelhas, Seu rebanho. Pediu ao Grande Pai que, para atestar a Sua chegada, enchesse de estrelas os céus. Tudo porque Ele, a Luz do mundo, chegava ao planeta, para estar com os Seus mais demoradamente. Solicitou ainda ao Pai Celeste que enviasse um mensageiro às gentes simples, ao encontro das quais Ele vinha, para lhes dizer que Ele nascera. E que os aguardava, pobre e pequenino, numa manjedoura, resguardado pelo amor dos pais, envolto em panos.
E uma estrela de brilho inigualável pairou no céu, chamando a atenção de ilustres estudiosos, que aguardavam o sinal especial para seguir ao encontro do Rei. Recebeu a visita dos pastores e dos magos do Oriente, a uns e outros ofertando o Seu sorriso, assegurando-lhes que Ele viera. A esperança estava no meio dos homens.
Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo que é suave e o meu fardo, que é leve. Quem toma da água que ofereço, jamais terá sede. Vinde a mim…
Hosana ao Senhor da vida! Ave, Cristo! Os que desejamos estar contigo, Te recordamos a glória augusta e Te pedimos luz, paz e bênçãos. Sê conosco, Celeste Menino, hoje e sempre.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
O Homem de Nazaré
Vinte séculos já se escoaram no tempo. Ao finalizar-se o último milênio, a figura de Jesus foi muito lembrada. Ao mesmo tempo, contestada. Ainda existem pessoas que afirmam que Ele jamais existiu. E procuram algumas anotações distorcidas da História, para justificarem a sua tese. Contudo, quem, na História do mundo, realizou o que Ele fez, em tão pouco tempo e com tão pouco?
Ao nascer, não tinha sequer um berço e Lhe foi improvisada uma manjedoura, onde os animais buscavam o alimento. Os primeiros momentos da Sua vida passou num estábulo, entre o calor dos animais e o amor dos pais. O teto não Lhe pertencia. Na infância, esteve no Egito, na qualidade de estrangeiro, submetendo-Se às leis dos homens. Depois, de retorno a Nazaré, viveu no lar humilde de um carpinteiro, moldando com Suas mãos a madeira para a transformar em mesas, bancos, utensílios vários. Ao iniciar o Seu messianato, entre os homens, escolheu doze trabalhadores do povo. À exceção de um deles, Mateus, todos os demais, homens rudes, acostumados à lide com redes e comércio. Não dispunha de recursos amoedados. Pregava à beira do lago, nas praças, nos vilarejos. Utilizava-Se das oportunidades nas sinagogas e no Templo. Os exemplos, para a pregação do Reino que vinha implantar no coração dos homens, colhia das coisas simples, mas expressivas, da natureza.
Um grão de mostarda para lecionar o tamanho da fé que remove montanhas. Uma figueira que se negava a dar frutos, desatendendo a sua missão, para dizer da necessidade de se produzir sempre. Flores do campo e aves do céu para ensinar a lição inigualável da Providência Divina, que por todos vela. Ovelhas para falar de mansidão e da preocupação do Pastor para com cada uma delas. Pérolas para dizer da preciosidade das lições que Ele trazia do Pai para a Terra. Sementes, campos férteis e terras áridas para Se referir ao próprio coração humano ao qual Se dirigia.
Falou de justiça numa Terra cansada de injustiças sociais. Trouxe a lição da não violência, num mundo envolvido em muitas guerras. Ensinou que o Divino Criador é Pai de todos, sem diferença de nacionalidade ou condição social. Ninguém disse o que Ele disse e da forma que O fez. E até hoje, ninguém teve o Seu aniversário comemorado, todos os anos, pelo mundo todo, durante mais de dois mil anos.
Jesus é o mais notável Ser da História da Humanidade. A Sua vida e a Sua obra são as mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e pela civilização, através dos tempos. O Seu Testamento, o Evangelho, é o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia.Ainda hoje, a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem, ou que aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, os que aguardam por melhores dias. O Seu convite é para o prosseguimento da autossuperação, na rota da perfeição.