Quando o estudo se adianta demasiado à vivência, é necessário parar
de estudar para reunir atenção e energia no máximo aproveitamento
das vivências. Aparentemente em relação ao estudo se estaria a andar
para trás, quando na realidade isso é falso, pois essa aparente pausa dinamiza
a percepção das vivências, o que é absolutamente necessário para
que o estudo se consubstancialize.
Inversamente
demasiada vivência sem estudo, irá forçosamente acabar por desnutrir
o candidato, pois que derramando-se sobre o plano continuamente sem nutrir
o espírito, depois de o conduzir a uma banalidade vivencial, acabará
exaurindo o sentido de caminho.
Saber
parar a um determinado momento, ainda que socialmente se esteja imerso num
padrão de adesão continua, além de ser um acto de coragem é inteligente e uma
prova de autenticidade, para com o próprio sistema, que idealmente
deveria reflectir pessoas autênticas para a autenticidade em si
mesmo.
Esta
regra aplica-se a cada um de nós, em todas as áreas de nossa vida. Das mais
elaboradas e subtis às mais básicas e primárias, porque é uma lei da Natureza (Deus) e
não dos homens.
Só por
ser acessível toda quantidade de alimento, toda a variedade de alimento, não
quer significar que tens que te alimentar a toda a hora, de todas as coisas,
senão vais enfermar-te.
Se a um
dado momento te excedeste, seja porque outros o fizeram e tu achaste - porque
não? Ou por um outro motivo qualquer, - PÁRA! – Tu deves parar.
Deves parar para
desintoxicando o organismo, possas voltar a disciplinar os teus hábitos
alimentares de acordo com o que te é mais adequado ou seja, para evoluíres e
cuidares da tua saúde.
Andar
aparentemente para trás para poder andar para a frente.
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