Assim como nas vias físicas, o cuidado, o prazer, a preocupação, o receio que sentimos por aqueles que estimamos muito afecta a nossa vida e a de a quem apontamos o sentir, condiciona e interfere com uma intensidade ainda maior, ao nível do invisível.
Neste processo, o que pensas e o que fazes, encontra-se em grande parte, pela enorme quantidade de atenção necessária, em graus de consciência desiguais e até desequilibrados.
Tu consegues muitas, algumas ou apenas uma vez que seja, compreender testemunhando esse processo natural; De sentir em ti mais que uma dinâmica de consciência acontecendo simultaneamente, muitas vezes do tipo, seres o que és e ser auto-confrontado simultaneamente com o que gostarias ou acharias que deverias ser.
Dois caminhos distintos a partir da mesma origem, desiguais, intemperados e não poucas vezes divergentes, cheios de regras distintas, moralidades e esforços intrínsecos.
Tem a certeza porém que o que acontece no campo das tuas percepções ditas grosseiras, acontece pela mesma natureza no campo ainda mais vasto e desconhecido, da tua própria linguagem desconhecida ou seja invisível. Como um invisual sentes e levas com ela, quer queiras quer não queiras e é assim que lhe testemunhas a acção.
Feliz nascimento esse de reconhecer a acção inequívoca daquilo que tu próprio geras ainda que lhe não reconheças o rosto.
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