RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Gente precisa de gente

A senhora chegou ao consultório sozinha. Com suas sete décadas de vida, era totalmente independente.

No entanto, embora o aparente vigor físico, as faces se mostravam emurchecidas, como flor que perdera o viço das manhãs.

Iniciada a consulta, após a descrição dos pequenos males que a incomodavam, o médico decidiu ir mais fundo.

Por que um olhar tão apagado, como se os dias não tivessem mais brilho?

Por isso, de forma sutil, foi inquirindo a paciente, a fim de que lhe dissesse como transcorriam os seus dias, como era sua vida.

Ela era viúva, disse. O marido se fora há alguns anos. Ela morava só. Tivera cinco filhos.

Todos haviam cursado os bancos universitários e exerciam profissões com carreiras exitosas.

Quatro deles eram casados, tinham filhos. A mais jovem, no entanto, não se consorciara.

Preocupara-se em atender aos seus sonhos académicos e, perseguindo-os, deixara de lado o matrimónio. Morava em um pequeno apartamento e tinha, para lhe fazer companhia, um cachorro.

Entendia-se muito bem com ele, que a aguardava, toda noite, à porta, vigilante.

Era o momento em que ela descontraía, servia-lhe a refeição e conversava com ele, como se falasse a uma criança.

Aquilo até parecia estranho, dizia a senhora. Mas, então, marejando-lhe os olhos, confidenciou:

Vou lhe dizer uma coisa, doutor. Tenho netos de todos os filhos casados. Costumo visitá-los nos finais de semana, nos feriados, nos momentos em que sei que estão em casa.

Eu chego, vou logo anunciando: “Vovó chegou! Oi, criançada.”

Nenhum deles vem ao meu encontro. Se estão em frente à TV, não param de assistir ao que seja para me cumprimentar.

Se estão de olho no celular, continuam a digitar, a passar mensagens, a ler o que alguém distante lhes mandou.

É como se eu não existisse. E é sempre assim. Dói na alma, doutor. Nenhum sorriso, nenhum abraço, mesmo que eu me demore em suas casas.

Não largam do celular, não se afastam da TV.

Agora, eu lhe digo o seguinte: quando vou à casa da minha filha, basta que eu ponha os pés para dentro do apartamento, o cão corre ao meu encontro.

Ele salta, pula de alegria, me envolve as pernas com as suas patas como se fosse um abraço.

Sento-me à mesa para o café, o chá, uma conversa com minha menina. O cão deita aos meus pés e fica ali.

De vez em quando, ele roça suas patas em mim, como a dizer: “Oi, estou aqui.”

Pois é, doutor, até parece que o cão é o meu único neto. Dá para acreditar numa coisas dessas?


Todos desejamos ser amados. Todos precisamos de carinho, de atenção.

Quando a dor nos dilacerar a alma, quando nos sentirmos sós, quando desejarmos ardentemente que alguém nos abrace, não importarão os milhões de amigos que tenhamos em nosso Facebook, os que nos seguem no Twitter.

Ou as centenas de mensagens, fotos e vídeos que nos cheguem diariamente pelo Whatsapp.

Nada disso substitui um olhar de amor, uma carícia de ternura, um abraço envolvente.

Por isso, sirvamo-nos do que a tecnologia nos propicia mas não esqueçamos de que somos gente. E gente precisa de gente perto de si, de calor humano, de afago.

Pensemos nisso


sábado, 25 de novembro de 2017

Essência imortal

Um homem adquiriu uma casa antiga. Mais de um século de construção, mas bem conservada.
Contudo, logo que entrou na edificação, se deu conta de que muitos consertos eram necessários. Um detalhe aqui, outro ali.
E, com certeza, ela precisava de uma pintura nova. Por isso, ele decidiu retirar a tinta antiga e começou a raspar as paredes, a cor velha, um azul sujo e desbotado.

Para sua surpresa, na medida em que ia retirando a cor azul, foi aparecendo por baixo uma outra cor, rosa, mais velha do que a anterior.
Raspou tudo. Aí apareceu uma terceira camada de tinta, cor creme. Depois o branco.
Ele foi descobrindo que cada morador que por ali passara, pintara a casa da cor que lhe agradava, sempre cobrindo a anterior. Constatando isso, ele decidiu descobrir qual seria a cor original daquela velha casa. Obstinado, pacientemente, foi retirando camada por camada. Finalmente, quando acabou o seu trabalho, teve uma grande surpresa.


Mais bonita do que qualquer tinta, havia uma madeira linda, o maravilhoso pinho de riga, com nervuras formando arabescos cor castanha contra um fundo marfim. Ficou encantado e profundamente feliz – pinho de riga puro, sem nenhuma mão de tinta. Um tesouro para ser admirado.
Nós somos como a casa velha, com camadas e camadas de tintas de cores diversas.
Para cada ocasião, apresentamos uma das cores: o azul para os momentos de alegria, o rosa para aqueles serenos, harmoniosos, o vermelho para as horas turbulentas...
As pessoas, que privam do nosso quotidiano, nos conhecem de uma ou de outra forma, dependendo das horas que estejam connosco. Importante que nos autoconheçamos, que saibamos em profundidade dos nossos sentimentos, das nossas aspirações, dos nossos pensamentos.

Autoconhecimento. E, com um detalhe muito importante: saber que não somos um corpo que anda, fala, trabalha, executa tarefas, se locomove de um para outro lado.

Somos um Espírito imortal. Sim, o pinho de riga puro. A essência imortal. E esse Espírito imortal é quem sente, pensa, idealiza e conduz o corpo com todas suas camadas grossas ou finas de diferentes pinturas.

Definirmo-nos como ser humano integral é o que nos compete. Permitir que apareça, com toda sua beleza, esse pinho de riga puro, com seus arabescos maravilhosos.
Descobrir que precisamos retirar a camada rude da nossa indiferença para deixar que o fundo marfim do amor se apresente. Extravasar em acção nossa vontade de aprender, nosso intuito de melhorar, de apresentar o que tenhamos de melhor para esse mundo maravilhoso em que se movimenta o corpo que comandamos.

Com base no cap. 5, pt. 1, do livro Um céu numa flor silvestre, de Rubem Alves,

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Autoestima

Como o próprio nome sugere, auto-estima diz respeito a essa auto-avaliação, ao juízo que fazemos de nós mesmos e se, como resultado disso, sentimos-nos bem ou não connosco mesmos.

A auto-estima envolve o auto-respeito, a autoconfiança, a certeza do próprio valor, o bem-querer a si mesmo.

Normalmente, ouvimos os termos baixa autoestima e autoestima elevada, simbolizando os dois extremos bastante comuns.

A baixa autoestima é produto do Eu não valho nada; Não sou ninguém; Pior do que eu, só eu; num processo de desvalorização sistemática em grande parte das situações da vida.

São vítimas constantes, que não conseguem enxergar seu valor, que se desmerecem em toda e qualquer situação. Depreciam-se sempre que têm oportunidade.

Não toleram sua imagem no espelho, sua voz, sua fotografia. Nunca estão satisfeitas com seu corpo. Então, se escondem ou criam mecanismos de mascarar o que acreditam ser horrível mostrar.

Nas relações amorosas frustram-se facilmente, pois não se acham merecedoras do amor do outro e acabam por autoboicotarem-se ou mesmo sabotarem qualquer relacionamento que pareça saudável.

A segunda, a auto-estima elevada, fruto do Eu sou o máximo; Melhor do que eu, só eu! Um orgulho exacerbado, uma superioridade agressiva e que chega a extremos de provocar irritação nos outros.

Aparentam se amarem muito, porém, tudo fica nas aparências, pois querem mais parecer do que ser. Usam demais a palavra eu. Eu fiz, eu sei, eu fui. Falam de si, ouvem pouco.

Chegam a dizer ou pensar, muitas vezes: Eu não preciso de ninguém. Eu me basto.

Ambos os casos mostram claramente visões distorcidas da realidade. Os primeiros estão enfermos. E os segundos, também.

Qual o caminho, então, para se construir uma boa auto-estima?

Primeiro, o auto-conhecimento. Se em ambos os casos nos deparamos com visões falsas, deformadas do eu, é fundamental que tomemos consciência de quem realmente somos, e ainda, de como estamos actualmente em nossa caminhada evolutiva.

Tomemos consciência de nossa realidade, sem máscaras, sem distorções, sem reduções ou amplificações. Não sejamos cruéis nesta autoavaliação nem permissivos. Nenhum dos extremos nos serve.

Depois de conhecer um pouco melhor nosso real estado, passamos para o segundo estágio: a aceitação.

Precisamos nos aceitar como somos, ou melhor, como estamos, pois somos obra em movimento, em construção. Aceitemo-nos com nossas sombras, com nossas falhas, e não deixemos de perceber o quanto de luz emitimos.

Se em algum momento a autoavaliação está nos fazendo enxergar apenas sombras ou, no outro extremo, não vê-las, voltemos ao início e recomecemos o processo, pois a visão ainda está distorcida.

Somos uma coleção de conquistas, de histórias, de vitórias. As derrotas serviram para nos fazer aprender, nos deixar mais fortes e melhor vencer. Nunca nos deixemos medir apenas pelo que nos falta conseguir.

Uma boa auto-estima determina tudo em nossa vida: desde a disposição para acordar todo dia, passando pelo tipo de relação que construímos com os outros, que tipo de pessoas atraímos para nosso convívio, até a saúde de nosso corpo físico ao longo da existência terrestre.

Pensemos nisso.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Já pensaram...

Já pensaram como Deus diria o “PAI NOSSO”?, ou melhor… o “FILHO MEU”?


Já pensaram como Deus diria o “PAI NOSSO”?, ou melhor… o “FILHO MEU”?

Filho meu, que estás na terra e te sentes preocupado, confuso, desorientado, só, triste e angustiado…

Eu conheço perfeitamente o teu nome e o pronuncio bendizendo-o, porque te amo e te aceito assim como és.

Construiremos juntos o meu Reino, do qual tu és meu herdeiro e não estarás sozinho, pois Eu estou em ti, assim como tu estás em Mim.

Desejo que tu faças sempre a Minha vontade, porque a Minha vontade é que tu sejas humanamente feliz.

Terás o pão de cada dia… Não te preocupes.

Entretanto, lembra-te: não é somente teu; peço a ti que o divida sempre com o teu próximo. Lembra-te também que dou a ti, pois confio e sei que tu sabes que é para ti e para todos os teus irmãos… Compartilha com eles.

Perdoo sempre as tuas ofensas. Aliás, absolvo-te antes mesmo que as cometa. Sei que as cometerás, mas também sei que às vezes é o único modo que tens para aprender, crescer e aproximar-te de Mim.

Peço-te somente que da mesma forma perdoes a ti mesmo e àqueles que te ferem.

Sei que terás tentações e Estou certo que as superarás.

Segura a minha mão, agarra-te sempre em Mim e Eu te darei o discernimento e a força para que te livres do mal.

Somente por Mim poderás alcançá-la, porque Eu sou o amor e a paz… a verdade… o caminho… e a vida.

Amém.

                                                                                   (Autor desconhecido)


Abraço de Luz e Paz💆



Edu

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

John Butler Trio "Spring to Come" Acoustic In-Studio

Coragem de amar

Será que, para amar, é necessário ter coragem? A pergunta, a princípio, parece sem propósito. Afinal, é tão natural amarmos aos nossos filhos, ao companheiro, à esposa, que longe está a necessidade de se ter coragem para isso.

Porém, e se mudarmos a pergunta: para aprender a amar, é necessário ter coragem? Será que precisamos de coragem para aprender a amar aqueles que ainda não amamos?

Conta-se que Madre Teresa de Calcutá, ao abandonar o convento, onde actuava como professora de jovens de famílias ricas, levou consigo apenas o hábito e as sandálias de religiosa, deixando tudo para trás.

Ao final de sua existência, tinha mais de quatrocentas casas erguidas pelo mundo, em nome do seu amor ao próximo, entre asilos, orfanatos, hospitais, escolas.

Certa feita, ao ser homenageada em uma solenidade, um dos convidados interpelou-a dizendo não saber como ela dispunha de coragem para fazer tudo o que fazia. E ela, tranquilamente, respondeu que não entendia como tantas cabeças coroadas tinham coragem de não fazer nada, frente a tanta miséria no mundo.

Albert Schweitzer era um jovem músico, consagrado nas mais famosas salas de concerto europeias, quando decidiu abandonar a carreira musical e cursar medicina.

Sonhava ele ajudar o próximo e elegeu a carreira médica como ferramenta de auxílio.

Deixou o conforto da fama e do reconhecimento ao seu talento musical para começar uma nova vida. Ao se formar, foi trabalhar no coração da África, numa região isolada e sem recursos.

Ao final de sua existência, havia sido reconhecido com um prémio Nobel da Paz, e, em uma região onde nada havia, construiu um hospital que se expandira para mais de setenta prédios, com quinhentos leitos para internamento.

Não são poucos os exemplos que encontramos de pessoas que, com coragem, optam por amar àqueles que ainda não amam.

Jesus nos alerta que amar àqueles que nos são caros, até os maus o fazem. Porém é necessário ir além. É necessário aprender a amar àqueles que ainda temos dificuldades em amar, que ainda não aprendemos a amar.

Para esses, é necessário armar-se de coragem. Pois o amor ao próximo exige dedicação, esquecimento do orgulho, da vaidade, da presunção.

Podemos não ter a estrutura moral ou a coragem de Madre Teresa e de Albert Schweitzer, que deixaram marcas permanentes na História da Humanidade.

Mas já podemos deixar marcada a nossa presença, se nos decidirmos a amar ao próximo.

Podemos começar com o parente difícil, sempre disposto a fazer comentários e insinuações maldosas. Ou ainda com aquele vizinho sempre pronto a uma nova provocação.

Outras tantas vezes aprender a amar pode vir através da paciência que desenvolvemos diante das limitações de quem ainda não tem as mesmas capacidades que nós.

Ou que se mostra arrogante e pretensioso, com falsas capacidades que não possui.

Não há verdadeiramente um dia em nossa vida, onde não surja a oportunidade de aprender a amar.

Aprendamos com Jesus, Mestre Maior de todos nós, que não devemos nos contentar com o amor na intimidade do lar ou no relacionamento a dois.

Que possamos, a cada dia, armarmo-nos de coragem e exercitar o sentimento do amor ao próximo, na oportunidade que a vida nos oferecer.

sábado, 11 de novembro de 2017

Preces pelos que já não são da Terra

Omnipotente Deus, que a tua misericórdia se derrame sobre a alma de N..., a quem acabaste de chamar da Terra. 

Possam ser-lhe contadas as provas que aqui sofreu, bem como ter suavizadas e encurtadas as penas que ainda haja de suportar na Espiritualidade!

Bons Espíritos que os viestes receber e tu, particularmente, seu anjo guardião, ajudai-o a despojar-se da matéria; dai-lhe luz e a consciência de si mesmo, a fim de que saia presto da perturbação inerente à passagem da vida corpórea para a vida espiritual. 

Inspirai-lhe o arrependimento das faltas que haja cometido e o desejo de obter permissão para as reparar, a fim de acelerar o seu avanço rumo à vida eterna bem-aventurada.

N..., acabas de entrar no mundo dos Espíritos e, no entanto, presente aqui te achas entre nós; tu nos vês e ouves, por isso que de menos do que havia, entre ti e nós, só há o corpo perecível que vens de abandonar e que em breve estará reduzido a pó.

Despiste o envoltório grosseiro, sujeito a vicissitudes e à morte, e conservaste apenas o envoltório etéreo, imperecível e inacessível aos sofrimentos. 

Já não vives pelo corpo; vives da vida dos Espíritos, vida essa isenta das misérias que afligem a Humanidade.

Já não tens diante de ti o véu que às nossas vistas oculta os esplendores da vida no Além. Podes, doravante, contemplar novas maravilhas, ao passo que nós ainda continuamos mergulhados em trevas.

Vais, em plena liberdade, percorrer o espaço e visitar os mundos, enquanto nós rastejaremos penosamente na Terra, à qual se conserva preso o nosso corpo material, semelhante, para nós, a pesado fardo.

Diante de ti, vai desenrolar-se o panorama do Infinito e, em face de tanta grandeza, compreenderás a vacuidade dos nossos desejos terrestres, das nossas ambições mundanas e dos gozos fúteis com que os homens tanto se deleitam.

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes. Do exílio onde ainda nos retém a vontade de Deus, bem assim os deveres que nos correm neste mundo, acompanhar-te-emos pelo pensamento, até que nos seja permitido juntar-nos a ti, como tu te reuniste aos que te precederam.

Não podemos ir onde te achas, mas tu podes vir ter connosco. Vem, pois, aos que te amam e que tu amaste; ampara-os nas provas da vida; vela pelos que te são caros; protege-os, como puderes; suaviza-lhes os pesares, fazendo-lhes perceber, pelo pensamento, que és mais ditoso agora e dando-lhes a consoladora certeza de que um dia estareis todos reunidos num mundo melhor.

Nesse, onde te encontras, devem extinguir-se todos os ressentimentos. Que a eles, daqui em diante, sejas inacessível, a bem da tua felicidade futura! 

Perdoa, portanto, aos que hajam incorrido em falta para contigo, como eles te perdoam as que tenhas cometido para com eles.


(Outra)

Senhor Omnipotente, que a tua misericórdia se estenda sobre os nossos irmãos que acabam de deixar a Terra! 

Que a tua luz brilhe para eles! Tira-os das trevas; abre-lhes os olhos e os ouvidos! Que os bons Espíritos os cerquem e lhes façam ouvir palavras de paz e de esperança!

Senhor, ainda que muito indignos, ousamos implorar a tua misericordiosa indulgencia para este irmão nosso que acaba de ser chamado do exílio. 

Faze que o seu regresso seja o do filho pródigo. Esquece, ó meu Deus, as faltas que haja cometido, para te lembrares somente do bem que haja praticado. 

Imutável é a tua justiça, nós o sabemos; mas, imenso é o teu amor. Suplicamos-te que abrandes aquela, na fonte de bondade que emana do teu seio.

Brilhe a luz para os teus olhos, irmão que vens de deixar a Terra! Que os bons Espíritos de ti se aproximem, te cerquem e ajudem a romper as cadeias terrenas! 

Compreende e vê a grandeza do nosso Senhor: submete-te, sem queixumes, à sua justiça, porém, não desesperes nunca da sua misericórdia. 

Irmão! que uma séria retrospecção do teu passado te abra as portas do futuro, fazendo-te perceber as faltas que deixas para trás e o trabalho cuja execução te incumbe para as reparares! 

Que Deus te perdoe e que os bons Espíritos te amparem e animem. 


Por ti orarão os teus irmãos da Terra e pedem que por eles ores.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O AMOR

Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam... E o que te vou agora revelar, para que transmitas à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos. 

Peço ainda que aguardes todo o tempo necessário, anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente para aceitar o que te explicarei em seguida. 

Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenómeno, que opera no universo, e que ainda não foi identificada por nós. 

Esta força universal é o AMOR. 

Quando os cientistas procuravam uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças. O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe. 

O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras. 

O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.

O Amor revela e desvela. 
Por amor, vivemos e morremos. 
O Amor é Deus e Deus é Amor. 
Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida. 

Esta é a “variável” que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor. 

Para dar visibilidade ao amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa: 

Se em vez de E = mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado _ (energia de cura = amor x velocidade da luz ²), chegaremos à conclusão de que: < O AMOR É A FORÇA MAIS PODEROSA QUE EXISTE, PORQUE NÃO TEM LIMITES. > 

Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia. «Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis que nele habitam, o amor é a única e a última resposta.» 

Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma “bomba de amor”_ uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta. 

No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia aguarda para ser libertada. 

Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a “quintessência da vida”. 

Lamento profundamente não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu coração, que toda a minha vida tem batido silenciosamente por ti. 

Talvez seja tarde demais para pedir desculpa, mas, como o tempo é relativo, preciso dizer-te que te amo e que, graças a ti, obtive a última resposta. 

Teu pai, 
Albert Einstein

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Façamos ou Sejamos...

Porque é para tantos de nós sabendo o poder da oração, ainda assim reservar os momentos necessários à sua prática é de tal forma difícil, que parece levamos uma vida quase completamente oposta à oração. 

Porque é que a vida assim contraposta com esta realidade nos parece em consequência algo profana? - Atenção!, muito cuidado com esse terrível equivoco. 

O que é de Deus não tem nada de profano, a vida que nos é dada pela existência é de origem divina e benevolente até nos mais pequeninos detalhes, nossa conduta é que deverá estar desviada...

Aqui surgem as dúvidas: - "mas faço por cumprir, por ser cumpridor das regras que entendo ser as do bom convívio, fraterno, solidário, então porque é que o tempo que me resta e dedico à oração, às minhas conversas com Deus, me parece algo insípido?

Porque Deus quer que lhe dediques a tua atenção dentro da Sua Realidade, ou seja dentro de tua vida e em todas as coisas da tua vida. 

Deus deseja que a tua vida seja uma oração por inteiro, que a tua existência seja uma longa e interminável conversa com ele,... e não um acto ritualizado de onde sais de tua vida comum, para o ires procurar onde tão pouco o encontrarás.

Deus não quer tanto que façamos orações mas sim, que sejamos as próprias orações. Que todo o ar que inspiremos seja em nossos actos, por nossos actos glorificado, que sejamos autores coo-criadores do mundo que ele nos sussurra na alma.

Assim o desafio é esse: Sê uma Oração!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

''Em algum lugar dos céus... talvez nossas almas tenham sido desenhadas... e grandes verdades foram uma a uma rascunhadas em tudo que deveríamos amar. 

As verdades sobre o que nos sustenta, orienta, traduz, move... as verdades delicadas que nos compõem. E os desenhos ainda estão lá... 
Esperando que percebamos que eles indicam que nos completamos... independente se tantos não as aceitam. 

As verdades que se mostram na formas possíveis... e nas esperanças imagináveis... e onde sobrarem absurdos. Onde reinarem impossíveis... ainda assim ele, o amor, nos alcançará... 

Que nos munamos de cores e pincéis, guardados nas recâmaras do bem que há em cada um de nós... e artistas que somos, os humildes buscadores da luz, imprimamos os melhores tons do que somos, nos desenhos de Deus, espalhados pelos caminhos que nos forem permitidos passar. Facilitando assim, que outros despertem, se apercebam, se encantem, se encontrem... se curem.

E que juntos, todos, sejamos enfim uma família em paz.''

Amém