RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Gente precisa de gente

A senhora chegou ao consultório sozinha. Com suas sete décadas de vida, era totalmente independente.

No entanto, embora o aparente vigor físico, as faces se mostravam emurchecidas, como flor que perdera o viço das manhãs.

Iniciada a consulta, após a descrição dos pequenos males que a incomodavam, o médico decidiu ir mais fundo.

Por que um olhar tão apagado, como se os dias não tivessem mais brilho?

Por isso, de forma sutil, foi inquirindo a paciente, a fim de que lhe dissesse como transcorriam os seus dias, como era sua vida.

Ela era viúva, disse. O marido se fora há alguns anos. Ela morava só. Tivera cinco filhos.

Todos haviam cursado os bancos universitários e exerciam profissões com carreiras exitosas.

Quatro deles eram casados, tinham filhos. A mais jovem, no entanto, não se consorciara.

Preocupara-se em atender aos seus sonhos académicos e, perseguindo-os, deixara de lado o matrimónio. Morava em um pequeno apartamento e tinha, para lhe fazer companhia, um cachorro.

Entendia-se muito bem com ele, que a aguardava, toda noite, à porta, vigilante.

Era o momento em que ela descontraía, servia-lhe a refeição e conversava com ele, como se falasse a uma criança.

Aquilo até parecia estranho, dizia a senhora. Mas, então, marejando-lhe os olhos, confidenciou:

Vou lhe dizer uma coisa, doutor. Tenho netos de todos os filhos casados. Costumo visitá-los nos finais de semana, nos feriados, nos momentos em que sei que estão em casa.

Eu chego, vou logo anunciando: “Vovó chegou! Oi, criançada.”

Nenhum deles vem ao meu encontro. Se estão em frente à TV, não param de assistir ao que seja para me cumprimentar.

Se estão de olho no celular, continuam a digitar, a passar mensagens, a ler o que alguém distante lhes mandou.

É como se eu não existisse. E é sempre assim. Dói na alma, doutor. Nenhum sorriso, nenhum abraço, mesmo que eu me demore em suas casas.

Não largam do celular, não se afastam da TV.

Agora, eu lhe digo o seguinte: quando vou à casa da minha filha, basta que eu ponha os pés para dentro do apartamento, o cão corre ao meu encontro.

Ele salta, pula de alegria, me envolve as pernas com as suas patas como se fosse um abraço.

Sento-me à mesa para o café, o chá, uma conversa com minha menina. O cão deita aos meus pés e fica ali.

De vez em quando, ele roça suas patas em mim, como a dizer: “Oi, estou aqui.”

Pois é, doutor, até parece que o cão é o meu único neto. Dá para acreditar numa coisas dessas?


Todos desejamos ser amados. Todos precisamos de carinho, de atenção.

Quando a dor nos dilacerar a alma, quando nos sentirmos sós, quando desejarmos ardentemente que alguém nos abrace, não importarão os milhões de amigos que tenhamos em nosso Facebook, os que nos seguem no Twitter.

Ou as centenas de mensagens, fotos e vídeos que nos cheguem diariamente pelo Whatsapp.

Nada disso substitui um olhar de amor, uma carícia de ternura, um abraço envolvente.

Por isso, sirvamo-nos do que a tecnologia nos propicia mas não esqueçamos de que somos gente. E gente precisa de gente perto de si, de calor humano, de afago.

Pensemos nisso


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