«Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou os seus servos aos agricultores para receber seus frutos. Os agricultores, porém, agarraram os servos, espancaram a um, mataram a outro, e a outro apedrejaram. Ele ainda mandou outros servos, em maior número que os primeiros. Mas eles os trataram do mesmo modo. Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Os agricultores, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança! ’ Então agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses agricultores?».
Eles responderam: «Dará triste fim a esses criminosos e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo». Então, Jesus lhes disse: «Nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos».
Os sumos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus e entenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas o tinham na conta de profeta.
Palavras de Yeshua, o Divino Sábio, passados mais de dois milénio admiravelmente resistem ao tempo, o seu sentido e a sua mensagem mantém-se atual. É muito fácil, identificar nas palavras desta parábola os comportamentos da generalidade dos homens responsáveis pela condução dos povos espalhados por este mundo. Eles próprios tantas vezes agindo corretamente pela aparência, utilizam os extraordinários meios que detém ao seu alcance para corromper os próprios sistemas de funcionamento das sociedades que haveriam de estar a serviço dos mais desprotegidos, a favor de uma desejável harmonização social. Também e sobretudo eles, terão que prestar contas, e se não for nesta mesma vida como já assistimos acontecer tantas vezes, será numa outra bem mais impiedosa, a das suas próprias consciências à luz pura da verdade Divina. 🙏
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