"O cristianismo põe a tónica na crucificação de Jesus. Evidentemente, é bom associar-se à paixão e à morte de Jesus para se compreender a grandeza do seu sacrifício. Mas, na nova vida que o Cristo agora nos propõe, não é preconizado que se fique pelo suplício da cruz, pois o Cristo também se manifesta pela beleza, pela alegria, pela luz.
Na nova cultura, a ideia da glória do Cristo é que alimentará a nossa vida interior. Deus rejubilará ao ver que já não damos a primazia ao lado negativo, que deixamos de abraçar o pó e de nos ajoelhar diante de túmulos, pois Ele destinou-nos um futuro muito mais grandioso. Os mortos de que devemos ocupar-nos não são os dos cemitérios, mas sim os que estão sepultados no interior de nós: os nossos velhos hábitos, as nossas conceções velhas e erradas. São esses os mortos que temos de procurar, para acabarmos com eles!"
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