RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea - We pray for the life and health of the men of Peace in the World, Men and Women with very difficult missions, giving hope and strong influence against the corruption that ravages the world and keeps it captive in the misfortune of injustice. Let us praise these inspired brothers and sisters, from the most influential, such as Francisco Father of the Catholic Church, Dalai Lama Father of Buddhists, and many others in their respective importance, who move the world with the strength of their devout Souls, in a better world for all, more just, where the defenseless are not at the mercy of any tyrant, where the only army or military on the face of the earth is in the service of Love for Others - Let us pray daily for Mother Earth, our planet that needs ours so much. attention and our prayers for environmental causes, let us be the difference we want to see in respect for the environment - So be it -

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Senhor, eu sei que Tu me observas

Naquele entardecer, eu caminhava pelas ruas, desolado. As pessoas passavam por mim e eu as observava com atenção.

Muitas sorriam largamente, em conversas triviais. Outras, sérias, guardavam profunda concentração. Também vi pedintes desesperançados, tarefeiros exauridos.

Em minha caminhada solitária, na caminhada solitária de tantos outros, onde estava Deus? Por que não curava todas as dores, a fome, a violência, a desigualdade?

Quando o sol se despedia, percebi que meus passos questionadores me haviam conduzido frente a um lar de crianças. Uma religiosa, que buscava os últimos pequenos, que teimavam em ficar um pouco além da hora no empobrecido parquinho, viu-me ali parado, observando a cena. Ela sorriu e fez um gesto para que eu entrasse no modesto local. Sem saber exatamente o porquê, aceitei o acolhedor convite.

Depois que os pequenos entraram, a senhora explicou que ali viviam crianças, abandonadas por seus pais biológicos ou devolvidas depois de breve e frustrada adoção. Elas foram para o banho, pois logo o jantar seria servido.

Quando todas estavam no refeitório, a senhora me conduziu até lá e me ofertou um prato de sopa, o mesmo servido para todos. Tratava-se de uma sopa rala, que as crianças sorviam como se fosse um banquete. Para elas, arroz com feijão apenas três vezes na semana. Carne, duas vezes no ano: no domingo de Páscoa e na ceia de Natal. Tomando aquele caldo tão singelo, lembrei-me de minha casa, da minha despensa repleta, das minhas refeições fartas.

Após o jantar, os pequenos foram para os dormitórios. Antes de dormir, ajoelharam-se e juntos proferiram comovente prece, agradecendo o dia, a refeição e pedindo a Deus que olhasse por aqueles que tinham menos do que eles. Quando dormiram, as irmãs reuniram-se na humilde capela e convidaram a unir-me a elas.

Elas oraram em agradecimento pela vida, pelo trabalho, por terem condições de oferecer um abrigo àqueles esquecidos do mundo. Naquele pobre lugar tão rico, fui às lágrimas. Naquele lar eu, que me sentia órfão de Deus, O encontrei.

Ali, finalmente, percebi que a ponte entre o Criador e a criatura é o amor, expresso pela doce e suave melodia da gratidão.

Senhor, eu sei que Tu me observas. Sabes quando me sento e me levanto. De longe percebes o meu pensamento. Os versos do Salmo nos revelam que Deus se faz presença viva em todos. Conhece nossas alegrias e dores. Connosco está em nossas conquistas. Também quando contra Ele nos revoltamos diante de nossas dificuldades.

Deus, Pai amoroso que é, não nos abandona quando os sofrimentos nos assaltam, pois são eles que nos auxiliam a banir as mazelas morais que tomam nosso foro íntimo e que nos apartam da verdadeira felicidade.

Sejamos, pois, gratos. Em tudo há a mão do Pai. Ricos ou pobres, alegres ou tristes, realizados ou frustrados, em tudo Deus nos observa, nos acompanha e jamais, em instante algum, separa Sua Divina mão da nossa.

Lembremo-nos: não são as pessoas felizes que são gratas. São as pessoas gratas que são felizes.

Pensemos nisso! Sejamos gratos!

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Pensamentos do dia

"Quando vos dirigis ao Senhor, não imagineis que a vossa prece chegará até Ele diretamente. Na terra, é impossível dirigirmo-nos a uma personagem importante sem passarmos por intermediários; por maioria de razão, assim é também em relação ao Senhor. No entanto, algumas pessoas creem que qualquer um pode lidar diretamente com Ele! E até vos dirão como se dirigem a Deus e como Deus lhes responde. Ou, por vezes, é o inverso: Deus fala com elas e elas respondem-Lhe! Coitadas, se as coisas se tivessem passado como elas imaginam, há muito que teriam sido fulminadas, pulverizadas, não restaria delas o menor vestígio.

Deus é uma energia de uma potência indescritível, nenhum ser humano pôde, alguma vez, tocar-Lhe, nem ouvi-l’O, nem vê-l’O. Direis que Abraão, Moisés e os profetas de Israel falaram com Deus. Sim, o Antigo Testamento está cheio desses diálogos, mas, na realidade, é apenas uma maneira figurada de apresentar as coisas. Jamais algum ser humano se relacionou diretamente com Deus."

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Nossas recordações...

Em determinadas datas decidimos organizar aqueles papéis que guardamos há muito tempo. Fazemos isso no final do ano, ou durante nossas férias. Ou quando temos necessidade de encontrar algum documento.

Num desses momentos, Ana decidiu organizar a sua caixa de guardados antigos.

Começou por separar uma enorme pilha de documentos. À medida em que cada um deles foi lhe passando pelas mãos, ela acionou o baú das memórias. Ao olhar os papéis de um internamento hospitalar, lembrou do acidente de trânsito que tinha sofrido. Recordou do tumulto na rua, do socorro médico, das dores. Também do atendimento que recebeu, do cuidado dos profissionais no hospital, do carinho da sua família. Aquelas lembranças a fizeram agradecer a Deus pela sua total recuperação, sem nenhuma sequela.

Ao separar certidões de nascimento, de casamento e de óbito de familiares, foi reconstruindo em sua mente a vida e os ensinamentos que cada um daqueles entes queridos havia deixado.

Lembrou da vida difícil, mas feliz de seus avós. Lembrou do trabalho árduo e dedicado do seu pai. De todas as lições de honestidade e integridade que ele lhe transmitira ao longo da vida.

Sentiu uma imensa saudade...

Ao mesmo tempo, profunda gratidão por ter convivido e aprendido tanto com esses familiares e se dar conta do quanto eles foram importantes para a formação do seu caráter.

Quando apanhou papéis de lugares onde havia morado, a memória lhe falou dos bons momentos vividos em cada localidade. Recordou sua infância, suas amigas, as brincadeiras que faziam, o cheiro das plantas, a sensação de liberdade e alegria. Depois, foram as lembranças da adolescência, dos colegas de escola, das músicas que ouvia, das noites olhando o céu estrelado. E foram se sucedendo as recordações felizes que fizeram com que Ana agradecesse a Deus por todas as experiências vivenciadas.

As horas da tarde foram consumidas na leitura, separação de papéis e lembranças e mais lembranças. Percebeu quantas coisas boas e outras, que tinham parecido ruins, mas que, ao recordar, após tantos anos, verificou terem lhe ensinado lições importantes.

Somos o resultado da somatória de todas as experiências que vivemos. Importante saber olhar ao nosso redor e verificar quantas pessoas contribuíram para nossa formação e valorizar essa rede, que tecemos pelos vínculos que criamos em nosso caminhar.

Tem razão o poeta ao escrever que a vida do homem é feita de etapas, como as do ano são divididas em estações. Há beleza especial em cada fase e tem finalidade própria cada ocasião.

Mudam as cores, passam os perfumes, vão-se os ritmos e ficam as lições. Sucedem-se rápidas com as suas canções e flores, as suas tristezas e cores cinzas, os seus crepúsculos e amanheceres, todos os instantes que abrem e fecham as portas dos acontecimentos.

Essa dádiva dos deuses, que é viver, torna-se a semente da abundância do tempo, sem limite de tempo, que se conquista ao morrer, quando bem se passou cada etapa na condição de sábio aprendiz da verdade.

Aprendamos com o poeta...

domingo, 26 de janeiro de 2025

Encontro marcado

A doutora Leandra, logo que saiu da residência médica, foi trabalhar num Pronto-Socorro de uma pequena comunidade, na Califórnia. No primeiro Natal, por ser novata, foi escalada para o plantão. Um tanto contrafeita, despediu-se da família e foi para o hospital.

Às 21h, a ambulância chegou trazendo um senhor de uns sessenta anos, com ataque cardíaco. Seu rosto estava pálido, acinzentado, e ele parecia muito assustado. Após os procedimentos de emergência, a doutora o transferiu para a U C I.

No dia seguinte, antes de retornar ao lar, ela foi saber como ele estava. O estado ainda era grave, mas ele sobrevivera e agora dormia. Ela nunca mais teve contato com ele, porque Pronto-Socorro é assim. Os doentes graves, os feridos chegam, muitas vezes apavorados, são atendidos e se vão.

Na véspera do Natal do ano seguinte, novamente Leandra foi escalada para o plantão. Exatamente às 21h, ela foi chamada pela atendente de enfermagem. Um casal desejava-lhe falar. O senhor, que se apresentou como Lee, disse-lhe:

A Dra. provavelmente não se lembra de mim mas, na véspera do Natal passado salvou a minha vida. Obrigado pelo ano que me deu. O casal a abraçou, deixou-lhe um presente e se foi. A doutora ficou surpresa e comovida. 

No ano seguinte, ela fez questão de fazer o plantão. Queria ver se o casal voltaria. Exatamente às 21h, os Lee chegaram, trazendo o mais novo neto nos braços. Ela foi abraçada. Eles prometeram que retornariam para vê-la, em todas as vésperas de Natal. Se ele não aparecesse, ela saberia que ele morrera. Durante as treze vésperas de Natal seguintes, o senhor Lee e a esposa vieram, sempre às 21h.

Todo o hospital sabia da história e os colegas davam um jeito para que ela ficasse em torno de meia hora com eles, na sala de descanso. Nesse tempo, ele trouxe, num dos Natais, outro neto e um bisneto. E a cada Natal, ela ganhava um mimo, símbolo da gratidão de um homem e sua esposa.

No último Natal, ele trouxe um presente todo especial. Ela desembrulhou o pacote e encontrou um sino de cristal, com uma única palavra gravada: Amizade.

No ano seguinte, ele não voltou, pois fizera a grande viagem, rumo à pátria espiritual. A doutora mudou-se, algum tempo depois, para o Estado do Colorado, nos Estados Unidos. Porém, todos os anos, a cada véspera de Natal, exatamente às 21 h, ela toca o pequeno sino de cristal e recorda do homem que nunca se esqueceu de agradecer.

Naturalmente, quando se está cumprindo o dever profissional, não se aguarda gratidão. Executa-se o melhor porque isso nos realiza, na qualidade de profissionais. Contudo, quando em nossa jornada encontramos pessoas como o senhor Lee, que sabe agradecer, reconhecendo o nosso esforço, nossa vida adquire sentido mais amplo. Saber que para alguém fizemos a diferença nos engalana a alma de felicidade e nos estimula a que mais nos dediquemos na causa a que nos entregamos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Quando Jesus teria sido maior?

Não se sabe bem quando Jesus teria sido maior. Se ao nascer em Belém sobre as palhas de uma manjedoura, com isso iniciando Sua incomparável exemplificação da humildade; ou quando no templo, ainda na infância, discutia com os doutores, confundindo-os.

Não se sabe bem quando Jesus teria sido maior. Se ao ensinar: Ame seus inimigos, bendiga os que o maldizem; faça o bem aos que o odeiam, e ore pelos que o maltratam e perseguem; ou quando recomenda que, ao darmos uma esmola, cuidemos que não saiba nossa mão esquerda o que fez a direita.

Teria sido ao dizer que, para orar, devemos entrar em nosso aposento e, fechando a porta, dirigir-nos ao nosso Pai que está oculto, pois que Ele, que vê secretamente, nos recompensará; ou quando nos previne a respeito dos falsos profetas, que vêm vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

Não se sabe bem quando Jesus teria sido maior. Se ao alertar-nos de que não deveríamos julgar, para não sermos julgados; ou quando indicava sensatamente a medida desse conceito, mencionando que não estávamos impedidos de julgar de acordo com a reta justiça.

Se proferindo coisas que teriam lugar vinte séculos após: O irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e os filhos se levantarão contra os pais. Ou quando profetizava: Não vim trazer a paz, mas a luta, a divisão, a espada.

Isso porque Ele conhecia a Humanidade e, portanto, sabia de antemão que Sua doutrina, pelas diferentes interpretações que os homens lhe dariam, seria dividida em mil pedaços, com lutas, incompreensões e perseguições.

Teria sido ao dizer aos discípulos que fossem e ensinassem a verdade, curassem os enfermos, dando de graça o que de graça recebessemou quando acentuava que não necessitavam de médico os sãos, somente os doentes.

Se ao dizer, em maravilhosa síntese: Eu sou o caminho, a verdade, a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim; ou quando, interpelado por Nicodemos, sublinha: Aquele que não nascer de novo não poderá ver o reino de Deus.

Não se sabe bem quando Jesus teria sido maior. Se no famoso episódio da pecadora: Mulher, onde estão seus acusadores? Ninguém a condenou? Nem eu também a condeno. Vá e não peques mais. Ou quando, diante do sumo sacerdote e dos que O acusavam, respondia com o silêncio e a serenidade dos inocentes e dos justos.

Se ao recomendar aos discípulos fossem pelo mundo a pregar o Evangelho a toda criatura, em Seu nome, falando novas línguas; Ou ao erigir o portentoso monumento, que é o Sermão da Montanha, no qual traçava para a Humanidade de todos os tempos o mais autêntico e belo código de conduta. Não sabemos, francamente, quando Jesus teria sido maior.

Sabemos que, passados quase dois mil anos, ainda rastejamos na Terra, num intérmino aprendizado da Sua doutrina.

Até quando continuaremos como aprendizes? 
Quando nos disponemos a praticá-la?
Quando a excelsa doutrina passará do nosso cérebro ao nosso coração, da teoria à prática?

Pensemos nisso. E nos disponemos à ação.


terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Nosso reencontro

Tu partiste. O terrível vírus te levou. Para mim, ficou a saudade que, a cada hora, me recorda tua ausência física. Tínhamos tantos sonhos: uma viagem a França, um filho. Tudo esquematizado, planificado.

Desejávamos rever paisagens que, em nossa lua de mel, nos haviam enchido os olhos de beleza e enriquecido a mente de cultura: o Monte Saint-Michel, as praias da Normandia, a Torre Eiffel, a Catedral de Notre Dame...

Cada coisa a seu tempo, é o que dizíamos. E esperamos. Mobiliar o apartamento, melhorar o orçamento doméstico, guardar algum dinheiro. Mas, então, de forma inesperada, a pandemia chegou e destroçou todos os sonhos. Nem pudemos nos despedir. E um grande vazio pareceu se instalar em minha alma. No entanto, abençoados que fomos com o esclarecimento espírita, recordei das lições do sono e dos sonhos. Do sono que nos é dado para o repouso físico, enquanto a alma, parcialmente liberta, transita pelo mundo espiritual, sua verdadeira pátria. Passei a rogar a Deus que me permitisse reencontrá-la, poucos minutos que fossem.

Minhas noites sempre foram povoadas de sonhos. E, foi assim, que numa madrugada dessas, vieste ao meu encontro. Mal adormecera e senti a tua presença. Parecias mais jovem. Disseste que estavas bem e ali ficamos, de mãos dadas, por tempo que não sei dimensionar, a conversar, a amenizar a dor da ausência de tantos meses. Sei que conversamos muito, disse-te como ocupo os meus dias, contaste-me tuas experiências na vida espiritual.

Não recordo tudo que dissemos, nem o que fizemos. Porém, quando a manhã me despertou, acordei com a sensação de um grato presente. Senti-me leve, feliz como há muito não me sentia. Agradeci a Deus o ter despertado mais uma vez, para a vida que ainda me resta a viver, e o desejo de o fazer com muita dignidade, aproveitando cada precioso dia.

Agradeci a Deus essa maravilha com que nos presenteou. As horas intensas de trabalho, de estudo, de construção e aquelas para o restabelecimento das energias físicas, enquanto dorme nosso corpo. Ao mesmo tempo, essa possibilidade de adentrarmos o mundo espiritual, de onde viemos todos, e ir ao encontro de quem precisou partir.

Como se pode descrever a alegria de um reencontro de almas? Como se pode descrever os sentimentos que nos tomam por inteiro, quando reencontramos um amor tão amado?

Nosso desejo é que se eternizem aqueles momentos. Mas, toda alegria é justamente inédita, especial, porque não é perene. A vida nos ensina isso. São momentos que passam. Momentos que podemos bem aproveitar ou somente lamentar. A escolha nos pertence.

Agradeço a Deus por ter estado contigo, pelo aconchego, pelo reviver do teu carinho. Agradeço a Deus o despertar no corpo, mais um dia, onde ainda me aguardam tarefas a realizar e pessoas a servir. Oro e aguardo. Quem sabe, em algum outro momento, em que minha alma esteja leve, a saudade intensa, Deus nos permita um novo reencontro.

Viveremos assim: tu lá e eu cá, atendendo os próprios deveres.

Até breve, meu amor!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A dor que causamos

Dizem que a dor é uma bênção que Deus envia aos Seus eleitos. Afirmativa um tanto complicada para entendermos. Afinal, nenhum de nós deseja padecer. Difícil entendermos que o amor de Nosso Pai contemple com ela os Seus filhos.

Importante que pensemos o quanto a dor é benéfica. A dor física, de um modo geral, é um aviso da natureza, que procura nos preservar dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo. Quando um mal se vai insinuando no corpo, são os efeitos desagradáveis da dor que nos informam de que algo não está bem. E podemos buscar o tratamento, a medicação.

Em se falando da coletividade, a dor tem um grande papel. Foi graças a ela que se constituíram os primeiros agrupamentos humanos. Foi a ameaça das feras, da fome, dos flagelos que obrigou o indivíduo a procurar o seu semelhante para constituir o grupo. Isso permitiu que da vida comum, dos sofrimentos comuns, da inteligência e do trabalho comuns saísse toda a civilização, com suas artes, ciências e indústrias.

A dor ainda tem um efeito terapêutico para a alma, desde que, através dela, possamos resgatar faltas cometidas, em passado próximo ou distante. Dessa forma é que compreendemos o que afirmou Jesus: A cada um segundo as suas obras.

Justiça Divina, que nunca falha, nunca erra. E alcança o devedor, no momento em que ele tem as condições de saldar a falta cometida. A dor será sempre uma bênção quando bem sofrida, ou seja, sem revolta e indignação. É o apagar das faltas. No entanto, existem dores e dores. Se há a necessidade da dor para a expiação de determinadas faltas, não está na mão de nenhum dos filhos de Deus impor sofrimento ao outro. A justiça compete somente a Deus, Nosso Pai. A ninguém mais. Nenhum de nós tem o direito de ferir a quem quer que seja. E se o fizermos seremos responsabilizados.

Bom pensarmos quantas vezes ferimos o nosso irmão, nosso familiar, nosso colega de trabalho. Quantas vezes erguemos a voz no lar, para reclamar de alguma coisa que desejamos fosse diferente. Quando reclamamos da falta de sal no arroz, do prato que não ficou muito bom, até do menu ser sempre o mesmo. Quando reclamamos, em altos brados, do companheiro de trabalho, por não realizar a tarefa exatamente da forma que a idealizamos, como nós a faríamos. Quantas vezes magoamos corações que buscaram fazer o seu melhor, que se esmeraram. Mais não deram porque têm suas limitações.

Toda dor que causamos ao nosso semelhante nos será computada em nossa carga de débitos. E, acrescentemos, que devemos considerar o quão fundo agredimos nosso próximo, em sua sensibilidade. Não podemos avaliar a fragilidade do outro. Pode ser que ele não dê muita atenção às nossas reclamações. Ou pode ser que a nossa migalha de dor lhe seja um acréscimo a tantas outras dores que sofre, e ele venha a se desequilibrar, física e psiquicamente.

Pensemos nisso. Não temos o direito de ferir ninguém. Tenhamos prudência com nossas palavras faladas ou escritas. Ditas pessoalmente ou enviadas pelas redes sociais, de qualquer forma.

A dor é uma bênção. Mas que não sejamos nós a ferir os nossos irmãos.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Todo o lugar onde uns olhos pousam


Todo o lugar onde uns olhos pousam, perde o seu mistério.

Porque ganha uma história,

Porque deixa de ser intacto…
 

Porque mostra um caminho,

Para que possa ser compreendido…

Porque se deixa vislumbrar…

 
Haverá vezes poucas, onde uns olhos humanos…

Conseguindo olhar imaculadamente…

Observem a plenitude de um mistério,

Suas histórias sem julgar,


Então abençoados podem ser considerados,

Aqueles que pelo olhar de alimento

Servem a alma, do néctar de luz…

Na claridade desvendada…

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Oração iogue

Em cada altar de sentimento, de pensamento e vontade, oculto moras Tu. Oculto moras Tu, pois Tu, és sentimento vontade e pensamento.
Tu, que os guias, faz que saibam seguir-Te, faz que te sigam, para que sejam como Tu és.
No templo da consciência, a luz, Tua luz, tem estado sempre, mas não soube vê-la.

O templo resplandece e está íntegro.
Sonhei que o minavam, o medo, a ansiedade, a ignorância. Agora que me despertaste, agora que me tens desperto, encontro o templo íntegro. Encontro o templo íntegro, e nele quero adorar-Te.
E nele quero adorar-Te…

Amo-Te no coração. Amo-Te na estrela e nos seres humanos. Amo-Te em todos os animais e plantas, nas células do meu corpo. E, no corpo, na estrela, na nebulosa…

Quero adorar-Te. Quero adorar-Te em toda a parte. Tua vontade divina, que se fez humana em mim, brilha em mim, ... brilha em mim.

Eu quererei e desejarei, pensarei e agirei, guiado sempre por Ti.
Eu quererei e agirei com vontade plena; Pleno de Ti…
Faz-nos qual crianças, Pai, pois delas é Teu Reino.

Tu nos queres perfeitos. Como és Tu perfeito, assim o somos.
Em corpo, em mente e em saúde, igual ao que Tu és.
Tu és perfeito, Pai, e somos filhos teus.
Tu estás em toda a parte, e onde estás está a perfeição.
Tu estás no altar de cada célula, em cada célula do corpo.
Minhas células são sãs. Minhas células são sãs e perfeitas.
Faz que eu Te sinta nelas, em todas elas, em cada uma delas.

Oh, Vida de minha vida. Tu és são, e estás em toda a parte. Em meu cérebro, em meu coração, em meus olhos, em meu rosto; Assim como em meus membros.

Tu moves meus pés. São sãos e perfeitos.
Estás em minha pele, membranas, mucosas… São todas sãs, perfeitas.
Tu cintilas em minha medula. Está sã. É perfeita.
Fluis por meus nervos. São perfeitos e sãos.
Por minhas veias e artérias Tu circulas. São sãs e perfeitas.
A saúde e a perfeição moram em minhas vísceras, aparelhos e tecidos, pois Tu os animas e sustentas.
Todo meu corpo é são e perfeito. Tu nele resides.
Tu és meu e eu sou Teu. Tu és eu. Eu sou Tu.

És meu cérebro. Ele é lúcido e são, pois Tu és a luz e a saúde.
Minha imaginação tem poder criador:
Estou são ou doente quando assim o penso.
Cada dia, cada hora, tenho saúde mental e física.
Estou são e alegre. Estou sadio e feliz.

Sonhei que me achava doente, mas despertei e sorri. Era apenas um sonho. Até aqui, estava apenas sonhando que estava enfermo.
Estou são. Estou perfeitamente sadio.

Faz-me, Pai, sentir Tua vibração de amor, pois sou teu filho, pois, bom ou mau, sou teu filho.
Faz-me, Pai, sentir a vibração de Tua saúde, e conhecer Tua sábia vontade.
Paramhansa Yogananda

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Lembranças da infância

Meu avô, com suas sete décadas de vida, é um poço de histórias sem fim. Deveria ter sido escritor. Quando nos pomos a conversar sobre sua vida, ele aprecia recordar os anos da sua infância de menino pobre, no interior do Estado gaúcho. Conta como brincava na rua com outros meninos até a noite abocanhar totalmente o dia e as lâmpadas dos postes disputarem suas luzes com as das estrelas. Eram jogos com berlindes, de rolar pela encosta de terra abaixo, de apostar corrida para saber quem era o mais veloz.

Recorda que uma das suas mais apreciadas brincadeiras era subir uma pereira, nos fundos do quintal de sua casa e fingir ser um repórter da rádio local, informando as últimas notícias. Notícias do menino que esfolou o joelho quando caiu da bicicleta nova, do outro que ganhou um carrinho, da vitória da sua equipa de futebol do dia anterior.

Terminadas as férias, quando a professora pedia uma redação do que cada um fizera no período, a sua era sempre a mais ousada. Chamavam-no mentiroso quando a lia frente à turma. Seguro, ele argumentava: É tudo verdade.

Vocês viajaram com seus pais, seus avós, de autocarro, de carro, de avião. Eu fiz as viagens mais longas e mais interessantes, mergulhando a mente nos livros da biblioteca pública. Viajei pela Europa.

Fui até o Japão. Escalei o Kilimanjaro, subi o Evereste e o nosso Pico da Bandeira. Viajei com minha imaginação e foram os percursos mais emocionantes. Dia desses, ele descobriu um vídeo, na internet, que mostra meninos angolanos se apresentando em um espetáculo. O palco é um terreno, com casas e árvores ao redor. Três deles cantam frente a microfones, feitos com bambu e garrafas. Dois guitarristas com seus potentes instrumentos dos mesmos materiais se empenham na execução da melodia. Outro garoto toca teclado, que mais não é do que um elaborado pedaço de madeira, que os dedos ágeis acionam como se teclas existissem. Usa óculos escuros e imita trejeitos de um grande artista. O baterista não é menos espetacular em sua performance. Dois paus imitam as baquetas que batem, no ritmo da música, em potes de plástico de diferentes tamanhos e altura. Meninas dançam, em interessante e bem ensaiada coreografia. E tudo está sendo gravado em uma câmara, que tem tripé e até uma alavanca para que possa ser movimentada, de um lado a outro, para apanhar os ângulos mais interessantes. O cameraman não se esmera pouco, fixando um ângulo aqui, outro ali. Dando zoom.

Impressionante! Os mínimos detalhes observados enquanto rola a canção que fala da chama que existe em cada alma. Fala de almas acesas e de almas apagadas, do Espírito que traz o fogo capaz de acender a chama. E convida a que cada um acenda a sua chama e a leve para a escuridão a procurar pelos perdidos, pelos feridos, pelos sem esperança. Exponha sua chama, ilumine o mundo. - É o convite, que a plateia, entusiasmada, sentada no chão de terra, aplaude e gesticula.

Isso levou meu avô às lágrimas, que comentou: Enquanto a infância sonhar tão alto, homens extraordinários continuarão a construir o mundo bom, de paz, que todos desejamos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Invocação humana para promover a Nova Era

Que o Espírito de Paz se difunda em todo o lado.

Que surja o Senhor de Libertação.

Que Ele venha em socorro dos filhos dos homens.

Que apareça o Cavaleiro do Lugar Secreto

E, com a sua vinda, salve.

Vem, ó Ser Poderoso!

A hora do serviço para a força salvadora che­gou agora.

Que ela se difunda em todo o lado, ó Ser Poderoso.

Possam os homens de boa vontade encontrar-se em todo o lado com espí­rito de cooperação.

Que Luz, Amor e Poder restabeleçam o Plano sobre a Terra.

Orações pelos nossos animais de companhia

Oração de São Francisco de Assis, Santo padroeiro de todos os animais

"Senhor, que neste momento a tua bênção chegue até (nome do animal) e como um milagre ajude a curá-lo. Porque Senhor, tua sabedoria é divina e teu poder de cura é grandioso.

Sei, também Senhor que tu colocaste no mundo os animais para nos ensinar coisas sublimes, como amor incondicional e é por este amor que peço por essa criaturinha de quatro patas que está enfermo, se reabilitar e que tenha menos dores com a tua ajuda, pela tua graça!

Estou com o coração apertado porque nada posso fazer, mas confio na tua força bendita! Senhor em ti confio e entrego (nome do animal) nas tuas mãos curadoras e divinas. Neste momento Senhor, elevo meu pensamento para pedir também para os médicos de cura da espiritualidade maior trabalhar em conjunto e ajudar nessa missão, eliminando as enfermidades e o sofrimento deste animal.

Senhor, que a partir desta oração a cura se faça presente e que (nome do animal) obtenha a saúde e a paz. Amém

"Ao Deus Pai Misericordioso, que criou todos os seres que habitam o planeta, para que pudessem viver em harmonia com os Homens, e ao meu Anjo da Guarda, que protege todos os animais que comigo moram nesta casa.

Peço humildemente que zelem por estas inocentes criaturas, afastando delas todos os males e permitindo que vivam com segurança e tranquilidade, para que possam encher de alegria e amor todos os meus dias.

Que o seu sono seja tranquilo e que o seu espírito possa levar-me para esferas de beleza e paz nesta vida que partilhamos. Amém!"

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Nuvens que passam

O dia amanhecera ensolarado. Nos quintais, a criançada se divertia, correndo, rindo esse riso solto de quem sonha venturas. De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.

Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo. O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã. Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.

Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores. 

Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.

Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se. Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz. Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.

Assim também é na vida. Os momentos de lutas e de bonança se alternam. Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados, tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração. Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.

Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores. Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol. E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.

Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança. O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser. Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.

Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo. No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar. Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe

Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar. Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança. Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.

Confia n´Ele.


quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Ante o Novo Ano

Ao finalizar o ano 1900, muitos pensadores argumentavam que o raiar do século XX marcaria o fim da fase religiosa da História. Mas cá estamos, no século XXI e a mensagem do Cristo está bem viva e forte no pensamento e no coração de incontáveis pessoas.

Voltaire, escritor francês do século XVIII, imbuído desse espírito cristão, teve oportunidade de produzir excelentes peças de caráter religioso. Hoje, neste início de mais um ano, é importante revermos tais escritos que nos remetem a uma profunda fé em Deus. Exatamente aquele Deus que Jesus nos revelou como o Pai de todos nós. Um Pai que ama e por amor nos sustenta os dias.

Deus de todos os seres, de todos os mundos, de todos os tempos. Se é permitido a frágeis criaturas, não percebidas para o resto do Universo, atrever-se a Te pedir algo, a Ti, que tudo nos tens dado;

A Ti, cujos decretos são imutáveis e eternos.

Olha com piedade os erros de nossa natureza. 

Que esses erros não sejam calamidades.

Afinal não nos deste o coração para nos aborrecer e as mãos para nos agredir.

Faze com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e fugaz.

Que as pequenas diferenças entre os trajes que cobrem nossos frágeis corpos, entre nossas insuficientes linguagens; entre nossos ridículos usos, entre nossas imperfeitas leis, entre nossas insensatas opiniões, entre nossas condições tão desproporcionadas aos nossos olhos e tão iguais diante de ti; que todos esses matizes, enfim, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinais de ódio e de perseguição.

Que aqueles que acendem velas em pleno meio-dia para Te celebrar, tolerem os que se contentam com a luz de Teu sol.

Que os que cobrem seus trajes com tela branca para dizer que devemos amar, não detestem os que fazem o mesmo sob uma capa de lã negra.

Que seja igual adorar-Te em dialeto formado de uma língua antiga e em uma recém-formada.

Que todos os homens se recordem de que são irmãos!

Se os açoites da guerra forem inevitáveis, dá-nos condições de não nos desesperarmos.

Que não nos destrocemos uns aos outros em tempos de paz.

Que empreguemos o instante de nossa existência em bendizer em milhares de idiomas, desde o Sião até a Califórnia, Tua bondade que nos concedeu este instante.

Originados da mesma fonte, amparados pelo mesmo Pai, todos os homens somos irmãos.

Se as fronteiras nos dividem em países e nações, se os idiomas nos criam dificuldades de comunicação, se as distâncias nos impedem de nos entrelaçarmos, a vibração da fraternidade deve vigorar em nossos corações.

Todos fomos criados por amor, somos filhos da luz e destinados à luz.

Por ora, e somente por agora, nos situamos em painéis diferentes. Mas um dia, além do corpo, transcorrido todo o caminho, todos chegaremos ao mesmo fim. A casa do Pai. A perfeição.