RODA DA VIDA

Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respectivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exército ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo - Oremos diariamente pela Mãe Terra, nosso planeta que tanto precisa de nossa atenção e nossas preces pelas causas ecologistas, sejamos a diferença que queremos ver no respeito pelo ambiente - Assim seja - Oramos por la vida y la salud de los hombres de paz en el mundo, hombres y mujeres con misiones muy difíciles, que dan esperanza y una fuerte influencia contra la corrupción que afecta al mundo y lo mantiene cautivo en la desgracia de la injusticia. Elogiemos a estos inspirados hermanos y hermanas, de los más influyentes, como Francisco Pai de la Iglesia Católica, Dalai Lama Pai de los budistas, y tantos otros en su respectiva importancia, que mueven el mundo con la fuerza de sus Almas devotas, en un mundo mejor para todos, más justo, donde los indefensos no están a merced de ningún tirano, donde el único ejército o militar en la faz de la tierra está al servicio del Amor por nuestro prójimo. Oremos diariamente por la Madre Tierra, nuestro planeta que necesita tanto nuestra atención y nuestras oraciones por causas ecológicas, seamos la diferencia que queremos ver en el respeto por el medio ambiente : que así sea

domingo, 1 de outubro de 2023

Deixar a rede e o barco - Luz do Mundo

Eu estava à margem do lago da Galileia quando vi pela primeira vez Jesus, meu Senhor e meu Mestre. Meu irmão André estava comigo. Jogávamos nossa rede nas águas. Como as ondas estavam altas e fortes, pegávamos poucos peixes. Isso nos entristecia. De repente, Jesus apareceu do nosso lado, como se tivesse Se materializado naquele mesmo instante, pois não O vimos se aproximar. Chamou-nos por nossos nomes e disse:

“Se me seguirdes, vos conduzirei a uma enseada cheia de peixes.”

Ao olhar para Seu rosto, a rede caiu de minhas mãos, pois uma chama se acendeu dentro de mim e O reconheci.

“Conhecemos todas as enseadas desta costa” – disse meu irmão André. “Sabemos que num dia de vento como este os peixes buscam uma profundidade que está além do alcance de nossas redes.”

“Segui-me até a orla de um mar maior. Farei de vós pescadores de homens. Vossa rede jamais ficará vazia.”

Abandonamos nosso barco e nossa rede e O seguimos. Pessoalmente, fui atraído por uma força invisível que O acompanhava. Caminhei a Seu lado, com uma emoção de tirar o fôlego, completamente embevecido, e meu irmão André vinha atrás, impressionado. Enquanto andávamos na areia, tomei coragem e disse a Ele:

“Senhor, eu e meu irmão seguiremos Teus passos aonde quer que vás.”

Pedro relata, emocionado, seu primeiro encontro com Jesus. A sua humildade e de seu irmão deve ser exemplo para nós. Eram pescadores experientes, conheciam aquelas águas e o comportamento dos peixes, mas, diante de Alguém Maior, simplesmente ouviram. Sentiram, no profundo da alma, que Aquele Visitante era diferente. E confiaram. Ele entendia de peixes, de oceanos, e muito mais. A pesca era a atividade de subsistência daqueles homens simples. Era tudo que possuíam para garantir a vida material da família e, mesmo assim, perceberam que a proposta d´Aquele Homem era muito maior. Será que estaríamos preparados para ouvir uma proposta como essa?

Será que estaríamos preparados, hoje, para abandonar nossa rede e nosso barco e seguir Jesus?

Não nos referimos aqui ao abandono do emprego, a deixar ao acaso os que dependem de nós, de forma alguma. Não é isso. É um outro tipo de deixar a rede e o barco. É muito mais uma atitude íntima de confiança, de dar prioridade a outras áreas da vida. Deixar a rede e o barco talvez possa ser entendido como dar mais valor às questões do Espírito do que às da matéria. Fazer isso com ações, com ajustes nos passos, nas escolhas e no modo de viver. Não permitir que sejamos iludidos pelos valores impermanentes do mundo e seus tantos atrativos, que nos tomam muitas energias. Não permitir que as preocupações da esfera da subsistência material nos tire o sono refazedor, nos leve para longe dos nossos amores e nos prive de momentos tão valiosos da existência. Pensemos: se hoje recebêssemos essa proposta de deixar a nossa rede e o nosso barco, o que isso poderia significar para cada um de nós.

Lembrando que a proposta não vem de uma nova seita, de um modismo. Ela vem d´Aquele em Quem mais confiamos, nosso Exemplo e Guia: é uma proposta de Jesus.


Yeshua, o Mestre dos mestres, tinha sempre palavras de estímulo aos que O seguiam. Ninguém como Ele utilizou de forma tão excelente as palavras de incentivo a quem pretendesse estar com Ele. É assim que nos credencia a herdeiros do Universo, pois que somos filhos do Pai que tudo criou. Bem como nos chama de Filhos da Luz, ramos da videira, aqueles que podem fazer tudo o que Ele fez e muito mais. De forma amiúde, ficamos nos questionando a respeito de algumas de Suas afirmativas. Por nos considerarmos tão pequenos, tão distantes da grandeza de que Se reveste o Mestre de Nazaré, indagamo-nos se Ele estaria certo ao nos ofertar tais credenciais.

Filhos da Luz? Nós, que nos sentimos ainda tateando em sombras densas?

Andar no mundo como Filhos da Luz, enquanto temos luz? De que luz dispomos? De que intensidade é nossa luz?

Então, nos lembramos do valor de um fósforo em plena escuridãoQuando a escuridão se faz porque a energia elétrica sofre uma avaria, como a luz débil de um fósforo faz a grande diferença. Disse alguém que nos podemos considerar como um fósforo aceso. Sim, a chama não ilumina grande distância, mas faz a diferença entre a escuridão total e uma pequena claridade. Claridade que nos retira, por breves segundos, embora, da insegurança total das trevas. Claridade que nos permite ver o outro, perceber que não estamos sós, que mais alguém compartilha conosco daquela situação. E nos darmos as mãos. Claridade que nos permite ir buscar uma lanterna, uma vela, um lampião. Ou, se nada disso tiver por perto, acender um outro fósforo. E outro, e mais outro. Quem sabe, fazer um clarão maior, enquanto a energia elétrica não se restaura.

E em se tratando da sociedade, podemos imaginar o mesmo valor dessa pequena luz. Se somos um fósforo de dignidade que se acende quando a corrupção anda à solta, fazemos a diferença. Porque a nossa chama mostra a outros o nosso valor e motiva a que os demais resolvam acender a sua própria chama. Se, em meio à indiferença geral, somos o fósforo que aquece a alma e a vida de quem sofre; se, em meio à covardia moral, mostramos a luz da correta conduta; se, enfim, somos a pequenina chama da amizade, da justiça, da fé, quanta luz espalharemos por onde passarmos?

Tinha, portanto, toda razão Jesus ao nos estimular a andar no mundo como Filhos da Luz, andar enquanto tivermos luz.


A luz ilumina onde se apresente e mostra cores, onde somente havia trevas. Mostra pessoas onde somente havia solidão. Acena esperança onde abunda a infelicidade. Pensemos nisso e atendamos ao incentivo do Mestre de Nazaré. Não nos preocupemos com a chama pequena, oscilante ou de duração rápida. Mostremos nossa luz. Mesmo que somente seja para acender outra luz. Será a nossa contribuição para o mundo de alegrias, risos e cores que todos desejamos para nós, para nossos filhos, para as gerações futuras.

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