Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe: «Nós vimos o Senhor!». Mas Tomé disse: «Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos, se eu não puser a mão no seu lado, não acreditarei».
Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!». Tomé respondeu: «Meu Senhor e meu Deus!». Jesus lhe disse: «Creste porque me viste? Bem-aventurados os que não viram, e creram!»
Que ensinamento é este que Yeshua nos oferta com esta parábola? adverte-nos que no decurso de nossas atividades devemos sempre confiar e ter esperança, nos resultados de nossos esforços. Quantas vezes desacreditamos somente por conta de nossa ansiedade, ou por conta de nossa razão? Quantas vezes, mesmo após em consciência tomarmos determinada direção, nas primeiras dificuldades desistimos, sem dar tempo para que os resultados de nossas investidas produzam os desejados frutos.
Que seria se os marinheiros de um barco, com rumo a uma costa longínqua, desistissem de sua viagem no momento em que deixassem de conseguir ver a costa de onde partiram? - jamais se aventurariam a atravessar o Oceano e a vislumbrar a chegada de uma outra "terra à vista!"
Os desafios da existência humana, com todas a vicissitudes que lhe são inerentes, com todos os apegos à materialidade que a procuram subjugar, não deverão nunca ter livre rumo, para dominar o gênio do espirito humano. Sim, os humanos estão a viver uma experiencia que lhes recorda constantemente a suas próprias limitações e fragilidades, mas todo esse manto de prantos deverá servir o propósito maior, de os preparar para a defesa incondicional de suas verdades espirituais, seja qual for o desafio a superar.
Nunca devemos acreditar que estamos sós, só porque momentaneamente estamos privados de vista… neste preciso momento, à nossa volta agitam-se mil mãos amigas que nos procuram conduzir discreta e docemente, à nossa suprema realização, à nossa de missão de vida, assim seja a Suprema vontade Divina e a nossa firme convicção, de o testemunhar em pleno ato de fé.
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