Naquele tempo, o Senhor disse aos seus discípulos: Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas. Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os servos que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, vos digo: ele mesmo vai arregaçar sua veste, os fará sentar à mesa e passará para servi-los. E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!.
“Há um lugar dentro de ti onde todas as coisas são perfeitas, pois repousam na criação de Deus. Neste lugar és amparado pela luz e pelo amor e diante disso o que poderia machucar o teu coração ou fazer-te pequeno perante a alegria de Deus? Um lugar onde a respiração é pausada porque é feita de tranquilidade. Vai e toma teu lugar ...”
RODA DA VIDA
quarta-feira, 12 de junho de 2024
Evangelho (Lc 12,35-38)
Nesta parábola Jesus nos alerta que apesar da distancia do tempo desde a sua presença entre nós, os seus ensinamentos são intemporais e adequados para esta humanidade. Nos diz que permaneçamos vigilantes em relação às nossas atitudes, valores, exemplos de vida. Nos aponta inclusive a importância destas coisas em relação a nós próprios, quando estamos sós, a forma como convivemos connosco próprios longe dos olhares dos outros, em nossa intimidade. Jesus não nos refere nenhum tipo de proibição, ou inclusive indica que devemos ter esta ou aquela forma de ser. Não, respeitando a forma de ser de cada um, apenas refere que devemos ser vigilantes, para que assim chegue um momento em nossa vida de depararmos situações em que devemos optar reconhecidamente, pela justiça do nosso julgamento guiado pelo nosso coração, mente e seus ensinamentos, tenhamos a coragem e não sejamos apanhados desprevenidos. Que saibamos ter coragem para assumir as nossas convicções e estarmos do lado do que cremos ser justo, não renegarmos a nossa consciência.
Um ser humano surpreendido ou fascinado por algo que o retire do comando de sua consciência, passará de imediato a poder ser comparado com um mero animal irracional ou mesmo escravo.
É por isso que Jesus nos alerta através desta parábola contada por São Lucas, apóstolo que dizem ter sido uma pessoa muito culta, médico na altura, grande curador e estudioso das doenças do corpo e da alma, que poderia certamente ter ganho muito prestígio se optasse por apenas exercer os dons dos seus estudos dentre as pessoas de influencia. Em plena concordância com a sua consciência e coração, decidiu num ato de grande coragem seguir os Ensinamentos de Jesus e com os seus companheiros apóstolos, ajudar a semear a sua palavra, sua obra e os seus ensinamentos de salvação para a humanidade.
Ser-se justo e honesto, sempre foi extremamente difícil, dada a ambição desmedida do homem ao longo da história. No entanto continuamos a viver em comunidade, a ter a responsabilidade de criar famílias saudáveis, a conviver com os amigos, a encontrar os vizinhos e a trabalhar com os colegas de profissão. Jesus nos alerta que estejamos atentos, não vá alguma circunstância do destino apanhar-nos em faltas repetidas com o nosso consentimento e com isso, virmos a ficar devedores de uma justiça que ainda que não tenhamos grande conhecimento, a justiça divina, ela não deixará de se aplicar sobre seja quem for, por que motivo for, já que à luz dos ensinamentos, o nosso juiz divino conhecerá todas as nossas faltas cometidas, de uma forma que só nós mesmos julgamos conhecer.
Poderíamos a bem dizer, que um dia e quando menos esperamos seremos julgados pelo implacável juiz da nossa consciência, sem conseguir omitir nenhum dos nossos atos, até ao ínfimo e mínimo detalhe. E quem conseguirá mentir a si próprio, à luz da sua consciência divina?
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