Om, Shanti.
Evoco o melhor para os meus semelhantes, para meus colegas e cada ser que conheço.
Espero que vizinhos e pessoas com quem interajo se libertem das causas da dor – e do egoísmo, fonte do sofrimento.
Que minha alma me afaste da ignorância. Que todos se ergam no caminho da Paz.
Meu semelhante é meu irmão, saiba ele ou não disso. Afasto de mim a imprudência, o descaso, o descuido e a ausência de saber. No silêncio profundo, percebo o equilíbrio.
Ao lado do desapego está a sabedoria. A consideração pelo outro é da mesma natureza que a consideração por mim.
O erro do colega é meu defeito. A virtude do irmão é minha qualidade. Os covardes pensam que se beneficiam com o tropeço alheio.
Sou rigoroso comigo e generoso com meu próximo.
Sei que boa vontade sincera não aceita indulgência: é para tirar vantagem que o preguiçoso e o manipulador estimulam a preguiça alheia.
Altruísmo e rigor, combinados, produzem paz. A boa vigilância exige o melhor de si e dos demais.
Não trato de dizer ao outro o que ele espera ouvir. Abstenho-me de falsidade.
Querer o bem do semelhante é uma atitude sóbria, e fica longe das aparências. Inclui a concordância e a discordância. É inseparável da franqueza. Não possui uma forma externa, e no entanto é percetível onde quer que haja boa vontade.
Desejar o melhor aos outros é uma maneira imediata de ser feliz. Como tudo o que ocorre na alma, constitui uma atividade silenciosa e eficaz.
A bem-aventurança olha para o alto.
Evoco o melhor e o mais elevado para os meus semelhantes que convivem comigo, e para os que não convivem.
Desejo que se libertem da ausência de paz. Que avancem pelo caminho da simplicidade, alcançando o contentamento.
Compartilho agora mesmo a bem-aventurança e a lei da justiça com os seres que conheço, com os seres que não conheço, e os que conhecerei no futuro.
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